A cura através dos jogos!
Desde sempre, ou quase que sempre que há uma relação de amor ódio entre as pessoas e os videojogos. Uns adoram, outros odeiam, mas ninguém lhe fica indiferente. Quase todo o mundo sabe o que é um videojogo, nem todos saberão as emoções que estão associadas á pratica de jogar, mas isso de certeza que está muito aquém do que Ethan Myers sente quando jogo.
Quando tinha apenas nove anos de idade Ethan Myers foi vitima de uma acidente de viação, o qual lhe provocou morte cerebral. É fácil perceber-se que a morte cerebral é praticamente irreversivel, é quase como um coma vegetativo e com mais visibilidade numa criança de 9 anos.
Mas passado algum tempo e algumas sessões de terapia onde re-aprendeu a andar, onde re-aprendeu a fazer uma coisa tão simples e rotineira como caminhar, mas mesmo depois de ter aprendido estas coisas básicas restava ainda re-activar a actividade certebral. Enquanto que muitos usariam técnicas completamente cientificas, o que se aplicou no caso do pequeno Ethan, foi nada mais do que um sistema em que o comando das operações eram os jogos, e não estou a falar de jogos especiais, falo sim, de um qualquer jogo da Playstation 2 e da Xbox, jogos de condução que tinham a seguinte influência no seu estado vegetativo: O doente é confrontado com um carro e sempre que o cérebro emite as ondas cerebrais correctas para os dedos virarem á esquerda e á direita o jogo recompensa o jogador "aliviando" a condução, fazendo que o carro corresponda mais facilmente ás ondas que o cérebro emite. Esta terapia tem o nome de "neurofeedback". Ethan já fala e inclusivé já fez novos amigos.
Ao que parece, as pessoas que vivem para criticar todos os jogos e quem os joga, parece que desta vez se enganaram um bocadinho, Ethan já atribuiu total responsabilidade de se ter salvo de uma morte cerebral aos videojogos. Pois é, parece que não é preciso usar um fato azul e voar para sermos super-herois.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home