A primeira vez que experimentei este jogo foi num Game Boy de amigos meus. Na época, talvez há uns 13 anos, a portátil monocromática era a minha única consola pelo que em termos de jogos de automóveis era uma experiência fenomenal. Chegava a acordar cedo antes de ir para as aulas só para fazer umas corridas.
Mas a experiência alargava-se a vários colegas da minha turma que também levavam as portáteis cinzentas para o colégio e assim passavamos muitos intervalos chuvosos, quando o pelado estava molhado, em frente rectângulo de jogo. Por isso aquele adaptador para 4 jogadores foi uma bênção e foi possivel por diversas vezes disputámos corridas com 4 jogadores.
O que torna o jogo bom é a sensação de velocidade. Com a possibilidade de realização de boost (pressionando para baixo o d-pad) a velocidade quase duplicava e se apanhassemos o cone de ar o carro levantava voo. O curvar é mais ou menos difícil consoante a versão do carro escolhido. Mais potência, mais complicado se torna manter o carro apesar de entrar mais depressa na curva. Um carro mais lento permite descrever a curva com menos problemas mas por passar de forma lenta.
A maioria destes jogos, ainda que o grafismo seja rude e escasso torna-se um vício em matéria de tempos rápidos. Ainda que o modo competição seja concluível numa hora, é nas voltas rápidas que está a nota da longevidade. E porque o jogo possui um chip de memória, os tempos ficavam gravados. Bons tempos à volta deste F1Race!
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