Espelho meu..
Hoje em dia uma das principais caracteristicas para as editoras venderem o peixe é a realidade gráfica com que os jogos chegam até nós. Hoje em dia com a nova geração de consolas á porta, com a era da "high definiton" a ser já uma realidade entre os gamers mais abonados. Será preciso mesmo tanta realidade?
Cada vez os jogos querem simular, simular o máximo que podem a vida, tanto que qualquer dia a ténue linha que separa a vida que um jogador tem cá fora e a vida que um jogador tem no jogo é bem capaz de ser quebrada. Esta mistura é muito mas mesmo muito perigosa. Tanto querem fazer com a realidade virtual se assemelhe á realidade terrestre que por vezes não tem em atenção outras caracteristicas que também fazem um jogo. A jogabilidade, o mundo do jogo em si, o argumento do jogo, por vezes um bom estimulo para continuar a jogar é - E agora? O que vai acontecer?
Eu peguei nesta reflexão, porque nos Estados Unidos alguém comprou o recém editado Elder Scroll's IV, resumidademente - Oblivion. E chegou a casa e como qualquer outro jogador o primeiro passo antes de começar a jogar um RPG, foi criar a sua personagem, escolher a classe, o individuo em questão escolheu um "Nord" e passou para o próximo passo, ou seja, começou a destribuir caracteristicas e a aperfeiçoar o seu modelo de personagem. Quando muitos jogadores tentam quase que criar um alter ego no jogo, este jogador teve a ideia de tentar fazer com que a personagem fosse o mais parecido com ele possivel. O resultado? Aqui está ele!
Acaba por ser uma inovação quase que inevitável, mas que na minha opinião continua a deixar descuradas outras caracteristicas. Mas isso leva-nos a outra discussão: Passado Vs. Presente. Num próximo post!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home