Colocar-se a questão da dificuldade na actual geração de jogos é algo que faz sempre sentido se tivermos em conta quão complicado se tornava concluir certos jogos há uns largos anos. Talvez porque naquele tempo recebia poucos jogos por consola, afincava-me a cada um até descobrir todos os segredos, derrotar o boss final vezes seguidas, perder algum tempo para escutar a banda sonora e até os sons como vozes e gritos das personagens. Todo o jogo era estudado e demarcado. Por isso revivo com alguma nostalgia, mesmo quando ainda hoje reedito com alguns amigos certas partidas no modo two player.
Mas também havia a possibilidade de adaptar a dificuldade do jogo à perícia do jogador. Quase sempre terminava em modo simples para posteriormente, com insistência, arrematar o troféu no posto mais elevado, promovendo até algumas recompensas para os mais audases.

Penso que é esta falta de interesse e motivação por um teste fidedigno aos limites do jogador que nos leva a admitir jogos vulgaríssimos em termos de dificuldade, como sendo algo complexos.
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