Decididamente
não sou capaz de voltar a pegar num RPG que tenha encalhado e dar, como bom samaritano, mérito de continuidade, o benefício da dúvida, sair daquele incómodo... O impacte inicial já se desvaneceu e geralmente o interlúdio é sinónimo de barreira inultrapassável, mesmo que não o fosse para ex-atletas como Serguei Bubka.
Para agravar a dificuldade soma-se a perda de conhecimentos da narrativa e de local e espaço, sendo que não posso deixar de contar com algumas reminiscências de cariz traumático conducentes ao encalhamento/"prisão de ventre".
Foi assim após o casamento no FFX. Perdi-me de vez por um corredor, travando frustrantes batalhas geralmente condenadas ao insucesso. Pese-se a falta de insistência, ânimo rasteiro, narrativa empastada - teen - e dificuldade crescente, que logo tudo ribomba com facilidade.
É assim com RPG's e outros mais ou menos complexos.
Pior é a sensação de se pagar o produto pelo todo e usufruir apenas 50, 60 ou 70% quando não chego ao departamento final, pelo menos o big boss...
Jazem, petrificados.
2 Comments:
E o problema da quantidade e concorrência.
Provavelmente possuimos ao lado, uns quantos mais e tão ou melhor qualidade para substituir o sentimento de frustação e vai-se deixando ficando. Há 10 anos atrás, não havia outro jogo do genéro que quisessemos, ou pudessemos, estar a jogar de momento.
Mudam-se os tempos...
Também é esse problema da abundância, consubstanciado em menos tempo disponível e consumo excessivo.
Há dez anos davam-me um jogo por trimestre ou em altura de festas. Jogava-o até ao fim com sofreguidão e repetia, voltava a jogar outra vez. Mesmo tendo outros voltava a jogar.
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