Realismo... cada vez menos realista?
Heavy Rain.
Quantic Dream.
Duas palavras que marcam o passo de uma visão, atingir o maior grau de foto-realismo nos videojogos. Neste caso particular, a Quantic Dream... um realismo na modelação e animação facial. Que apesar de impressionante em imagens estáticas, a animação é ainda assombrosamnete irrealista.
Um génio no passado mostrou que não deveria haver necessidade de procurar a reprodução perfeita do realismo gráfico para transmitir emoção atráves dele... o seu nome era Hideo Kojima. Em 1998, quando apresentou o sucesso Metal Gear Solid ao mundo, fazia-nos deparar com personagens 3D polígonais mas sem senhumas propriedades faciais como animação facial, ou mesmo olhos(substituidos por sombras) devido ás limitações técnicas. Mas ai é que veio a imaginação criativa e a arte em ajuda, passando grande parte do enredo do mesmo e momentos de "humanos" a ser transmitidos via "Codec"(transmisão video-rádio) com imagens semi-estáticas com artwork do Yoji Shinkawa que funcionou em pleno.
Resta saber aqui, será necessário para haver um total imersão emotiva por parte do jogador uma tentavia de recriar ao máximo, cada poro, cada ruga, e a imperfeição da limitação técnica não reproduzir aquela animação, aquele cabelo, e deitar tudo por terra, ou apostar no lema... "Less is More".
1 Comments:
O realismo facial, corporal e adjacente permitirá com maior facilidade a exploração de sentimentos. Veja-se o Fahrenheit, que apesar dos avanços ainda tem muito para amadurecer.
Eu estou curioso é quanto à nova obra do Goichi Sudda para a PS3. Não sei agora o nome.
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