Uma segunda chance
Aparentemente a Nintendo parece ter encontrado agora as razões para o resultado modesto de vendas da GameCube, completado pelo terceiro e último lugar na batalha tecnológica.
Em declarações à Eurogamer, Reggie Fils-Aime admite que uma escolha insabida de títulos no lançamento do cubo terão traçado o destino da consola.
Mas em comparação com os títulos disponíveis no lançamento da PS2, até Dreamcast e Xbox, não alinho pelo mesmo batuque do alto representante.
Luigi's Mansion é uma interessante aventura, paralela ao mundo Mario. Pikmin acentuou o esquema de "controlo de rebanho". Wave Race diverte em moldes aceitáveis e sempre sobrou espaço para um Resident Evil redesenhado e pleno de surpresas.
Em termos objectivos e individuais era difícil na altura ter melhor cardápio, o problema terá sido a falta de motivação e apelo enquadrado numa estratégia de marketing mais eficaz para apelar à categoria dos casual gamers, muito permeáveis a outputs do género marca e modelo. Playstation é o exemplo de monta.
Não vejo até grande diferença para os títulos que Fils-Aime propõe para o primeiro ano de mercado da Wii. Vejamos: ele fala em Metroid Prime 3, Mario Galaxy e Red Steel. Começando por deixar de parte a categoria de jogdores sempre fiéis a certos jogos, não vejo aqui muita matéria - em termos de jogos que valem por si - com acento tónico no apelo aos casual gamers ou hardcore gamers. Estivessem estes jogos aptos para lançamento numa consola similar à PS3 ou X360 e o resultado não seria muito diferente do passado.
Se na mesma fila enquadrarmos outros jogos como Super Smash Bros, Zelda, WarioWare vemos os jogos do costume.
O apelo às massas que fala Fils-Aime não reside por isso nestas cartas já costumeiras, antes está na curiosidade do controlo de jogo e possível preço diluído (da consola e sofware), que em comparação com as facturas exigíveis pelas rivais bem poderá gerar mais alento imediato para qualquer um.
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