It's the end of the world as we know it...
Completamente compulsivo é assim que me sinto. Em relação a muita coisa. A escrita compulsiva dá nisto, um texo a explicar o que ouvi na TV, a noticia relatava o rebentamento de uma garrafa de gás, até aqui tudo bem, o problema está quando foram entrevistar uma das pessoas intervinientes... Aqui uma coisa que me atormenta:
Os jovens de hoje em dia estão cada vez piores, é não é? Diz a geração de 1970. Mas é esta mesma geração que me preocupa. Eu sempre fui de me preocupar sobre coisas muito variadas, desde o mundo dos jogos, onde me preocupo sempre com saidas, analises, artigos isso tudo, mas há uma coisa do mundo quotidiano que me preocupa e inquieta ainda mais que o mundo dos jogos. É uma afirmação que ouço as pessoas proferir sempre que ouvem um barulho alto.
A frase é:
Parecia o fim do mundo!
Eu não tenho nada contra o fim do mundo, também não tenho nada contra as pessoas que já passaram por algum. Quando as pessoas afirmam que parece o fim do mundo é obvio que tem que ter um termo de comparação. É obvio que para afiramarem que um rebentamento de uma botija do gás se parece em tudo ao fim do mundo, é porque estiveram envolvidas em alguma colisão com um meteorito ou quem sabe até uma invasão alienigena. Agora o que me preocupa é:
Como é que estas pessoas escaparam ao final do mundo?
Tenho uma teoria que defende que estas pessoas são os próprios aliens que nos invadiram há anos atrás e que agora andam por aqui infiltrados. A minar-nos e a distrair a nossa atenção com botijas de gás que explodem do nada em mercearias meias abandonadas em que os preços do chouriço e da broa ainda estão em escudos. Uma paragem no tempo que não é mais nada do que o próprio fim do mundo.
Tenho pena que estas pessoas falem assim, que digam e afirmem que um simples tremor de terra se parece ao fim do mundo, um tiroteio parece o fim do mundo, uma invasão de campo parece o final do mundo. Será que este mundo tal e qual como o conhecemos já acabou assim tantas vezes e de tantas maneiras diferentes que tenhamos tantos termos de comparação?
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