A History of violence [Impressão]
Este filme traz uma simplicidade e naturalidade ao cinema que tenho visto ultimamente, e como não podia deixar de ser é um tipíco David Cronenberg, puro e duro como sempre.
Frio, Cru e mais que tudo, Real ao ponto de ser crédivel como veridico. Quase.
Tal como o próprio realizador diz:
"O Homem é o uníco ser vivo que acredita num mundo ideal sem violência, mas é incapaz de o alcançar, porque qualquer ser vivo precisa de matar outros para sobreviver. É por isso que a violência não pode ser irradicada, porque faz parte da estrutura social. No entanto, conceber essa ideia, provoca contovérsia, porque a nossa sociedade é demasiado cobarde para aprender a viver com ela."
E acreditem, o filme têm violência e "Gore" Q.B. , mas nunca de forma gratuita... daí a sua exelência ao atingir o limite, mas nunca o ultrapassar. Vale bem a pena o visionamento para os adeptos de uma boa matança.
Em termos de Elenco, podemos encontar o velho Viggo Mortensen, num papel muito bom depois das suas aventuras fantásticas no campo do Senhor dos Aneis, Maria Bello, que embraça a representação da sua personagem com uma verossimilhança total. Podemos encontrar ainda o "Grande" William Hurt, num papel de Gangster com tantos tiques de auto-critíca e paródia que lhe valeu a nomeação para Oscar de melhor secundário deste ano, Ed Harris e a revelação de Asthon Holmes no papel de filho que descobre o passado conturbado e vive com o seu próprio, tal Pai, tal Filho.
Em termos músicais, o leve toque orquestral da sonoplastia do Howard Shore assenta que nem uma luva, num filme que vive de pequenos momentos que fazem o espectador depreender por si, a razão e moral final do Filme.
Um "Must See" para todos...
1 Comments:
Ontem um escritor dizia numa entrevista que há dois temas fundo para os romances escritos: amor ou morte. Creio que a permissa é plausível para o cinema.
Boas impressões :)
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