Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

sábado, agosto 12, 2006

OOOUUUEEENNNDDDAAANNN!


Aparentemente é esse o busilis para as situações de maior aperto, como sejam certas tarefas impossíveis. Nada melhor como chamar por eles, um esquadrão de colegiais masculinos (incentivadores e perdoem-me pela tradução rasca) para recebermos a motivação precisa. Tenha sido provavelmente esse meu grito eloquente que fez chegar o jogo mais depressa do que já, sem esperança, estava contando.
Acho é que os CTT das alfândegas são tramados. Bem podemos constatar que o mundo está à beira de uma guerra e por isso qualquer encomenda proveniente de paragens distantes arrisca-se à devida inspecção do seu conteúdo. Atenção, eles farejam e rompem tudo, como cães.

Importante é que já entrei nas emoções deste Rithm'n game based assente em cartoons humorísticos do género manga e animé com músicas verdadeiramente delirantes.
Que não haja receio pelos conteúdos se apresentarem em japonês. Os menus são bstante intuitivos e de"leitura" fácil. Assim, vamos seleccionando através da sugestão visual dos ícones para, em breves instantes, entrarmos no jogo propriamente dito. Já tivera a oportunidade de ver vídeos, ler análises, mas não cheguei a memorizar a mecânica de jogo, pelo que de início senti algumas dificuldades para perceber o que tinha a fazer com a stylus. Mas nada de complexo, nas tentativas seguintes já me adaptara ao ritmo das músicas, picando acertadamente os tons de jogo.

Porque é esse o objectivo, acertar sequências de ritmos para superar as dificuldades que a narrativa nos vai propondo. De início há um pequeno epílogo, todo em cartoon, atinente a situações quotidianas como o estudante colegial que pretende fazer os trabalhos de casa sossegado, mas que enfrenta o resto da família a zumbar descomunalmente, tirando-lhe a capacidade de concentração. Ou a funcionária que pretende acabar o trabalho de escritório para sair a tempo de um baile com o seu enamorado, vencendo as rivais. Claro que nesta conjugação há sempre o carácter satírico e humorístico bem conseguidos através de algumas expressões de desespero ou felicidade nas vinhetas, que se estendem, como num livro de manga, pelo dual screen da consola. Enfiem-se uns sons jocosos pelo meio que ficamos logo habilitados para depreender o cerne da pequena trama.

No caso dos jogos de ritmo é preponderante a selecção das músicas. Neste caso e pelo que já pude acompanhar, os arranjos musicais não deixam indiferente qualquer pessoa. Sempre empolgantes e muito vivos, justificam obrigatoriamente a utilização de uns auscultadores para entranhar melhor a vertente audio, elemento fundamental na progressão de jogo. Mas nem sempre, por ímpeto da dificuldade, haverá uma justaposição do ritmo musical à pressão dos indicadores. Na maioria das vezes há tanto a pressionar que o empolgamento musical se torna um adversário da concentração. É preciso esperar pelos momentos fulcrais. Neste aspecto a dificuladade parece bem escalonada. Se a primeira narrativa pode ser executada dentro dos 100 por cento, já as restantes tendem a complicar, tal é a actividade que se desenvolve no ecrã inferior.
Pena é que este elevado índice de concentração perspectivado durante a evolução do jogo não seja compatível com a visualização do seguimento da narrativa no ecrã superior, conforme ilustra a imagem anterior.

Como é hábito em muitos jogos orientais, este Ouendan motivará largas risotas e divertimento, para mais se estivermos com amigos por perto. Um jogo maximizador das capacidades da DS e também com a sua quota-parte da grande proveniência de jogos orientais para o ocidente - já está prevista uma sequela para o mercado americano.
Imperativa a importação. :)