Old School Gamer

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terça-feira, janeiro 23, 2007

Continuarão, em termos de quantidade, os jogos de feição artística na geração actual de consolas?



Em primeiro lugar parece-me que a abordagem desta nota pode ter alguma relação com o artigo que o Starfox escreveu atrás sobre esta ser uma boa altura para comprar os jogos da geração anterior. Na verdade, não restam dúvidas que a Playstation 2 foi a consola que mais acolheu jogos conotados com selo de arte; sejam os casos de Ico, Shadow of the Colossus, Rez, Killer 7, Katamari Damacy, Psychonauts e ainda mais alguns. Na sua maioria provindos das empresas first party e outros de empresas third party, neste caso desenvolvidos exclusivamente para uma consola, sendo que as contingências do mercado levaram à transposição para o multiplataformas.
A questão sobre o futuro dos jogos de cariz artístico ou formal é pertinentemente colocada por Matt Matthews, editor da publicação Curmudgeon Gamer num artigo reproduzido na publicação Next Generation biz e cujo conteúdo integral pode ser lido aqui Para o autor do artigo, a previsão de um mercado estritamente tripartido (com fatias de resultados similares ou próximas e sem a hegemonia que outrora a Sony atingiu com a PSX e PS2) conduz a um acréscimo de reticência das first party em produzirem jogos originais para a respectiva consola. Com menos lucros e havendo custos crescentes será cada vez menos apelativo desenvolver jogos exclusivos que o mercado não escoará em moldes desejáveis. Mesmo para as third party (como é o caso da Capcom) a geração passada já provou que a opção por uma consola não compensa os gastos de desenvolvimento. Veja-se quantos jogos eram dados como exclusivos na GameCube e acabaram multiplataformas com a continuada presença na consola dominante. Também anui bem o autor do artigo quando refere os custos elevados de títulos multiplataformas como resultado da adaptação a diferentes códigos de programação.
Mas vão ler o artigo, os argumentos lá presentes e depois retirem as vossas ilações. É certo que a estrutura do mercado de jogos para consolas está a mudar e com ela muitos dos hábitos construídos e que tínhamos como consolidados nos últimos tempos poderão estar em causa com a nova vaga de consolas.

3 Comments:

At 11:29 da tarde, Blogger Starfox said...

E sim, têm razão que basta ver em contrapartida quantos RPGs (em que nos japoneses é normal haver incontáveis rpgs arcaicos 2D seja de simulação ou de estratégia) que houve planeados, até antes do lançamento da PS2 e jogos originais como Fantavision, e quantos do mesmo genéro há para uma PLAYSTATION3 nesta altura do campeonato...

até esta tua passagem...

[i]Na verdade, não restam dúvidas que a Playstation 2 foi a consola que mais acolheu jogos conotados com selo de arte; sejam os casos de Ico, Shadow of the Colossus, Rez, Killer 7, Katamari Damacy, Psychonauts e ainda mais alguns. Na sua maioria provindos das empresas first party e outros de empresas third party, neste caso desenvolvidos exclusivamente para uma consola, sendo que as contingências do mercado levaram à transposição para o multiplataformas."[/i]

Têm alguns esquecimentos, como a PS2 ter sido uma máquina não de originalidade, ams sim que Quantidade tão absurdas de títulos qu a qualidade ia aprecendo, os títulos que enumeras, já de meados do ciclo de vida, quase todos são originários de outras consolas, como o Killer 7 a pensar na Gamecube,e o Pshyconauts a pensar na Xbox, sempre saltaram para a Sell-o-Wagon da PS2 pela quantidade de mercado, expandindo sempre a mediocridade dos títulos com a qualidades dos títulos, tal a quantidade de mercado que foi florescendo desde o início de vida.

 
At 12:39 da manhã, Blogger Starfox said...

Isto não obstante, que as quantidades absurdas de títulos levou com que a PS2 seja a consola com mais títulos mediocres, com mais títulos AAA em todos genéros, AHEM, com mais tudo em todos os géneros...

E como uma das consolas pior cotada de todos os tempos, dado que não está no patamar das consolas da Nintendo, com as suas Franchises AAA que se contam pelos dedos da mão, e depois não têm, não têm mesmo... 0, títulos para as suas consolas, o que leva a um rácio de menor títulos e as notas mais elevadas... uma média muito parca.

 
At 1:36 da manhã, Blogger bravojohny said...

O Viva Pinãta é uma boa tentativa de demarcação e first party, mas só o tempo dirá, embora as vendas não devam estar por aí além. Mas da Rare é o que se tem de esperar, outro jogo, outro conceito.
E a PS2 tem o Manhunt. lol

 

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