Old School Gamer

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sábado, fevereiro 17, 2007

Curtas sobre Lost Planet

Se há característica que me ajuda a definir enquanto consumidor de jogos electrónicos é que sou algo vagaroso até chegar ao fim da obra. E não é apenas pela falta de tempo (os jogos recentes requerem uma gula incrível de tempo disponível) que deixo alguns saves protelados, mas porque deixo ficar para mais à frente alguns desafios, não levo tudo de uma assentada. E basta ver que comprei o Lost Planet Extreme Condition (Xbox 360) no lançamento (talvez 14 de Janeiro) e só na quarta-feira à noite derrotei o boss final num total de 9 horas contáveis de jogo, esquecendo por isso o tempo perdido a tentar rebentar os oponentes mais complicados.
Assim, vou deixar aqui umas breves conclusões com coisas boas e outras menos boas sobre esta obra de Keiji Inafune, produtor interno da Capcom.
  • Grafismo e cenários fabulosos, acima da média, integram este Lost Planet na seita dos melhores. Àreas amplas, pormenorizadas e com bastantes objectos passíveis de interacção. Aquela ideia de um planeta gelado é particularmente notória nos espaços abertos especialmente por aquele azul claro conjugado com os mantos brancos. São cores que marcam o jogo e numa HD-TV ou monitor mais recente darão uma resposta cortante.
  • Grande número de criaturas alienígenas que ajudam a travar a progressão, embora mais interessantes e empolgantes os desafios no final do nível, quando são apresentados bosses mais complicados. A destreza técnica é fundamental.
  • A física escolhida para a movimentação personagem dá alguns requintes de evolução, como sejam as pernas fixas deixando os tronco rodar em praticamente 180 graus para favorecer o ângulo de visão e disparo. Quando a personagem é atingida por algum explosivo, a projecção no ar e consequente queda desamparada (quase como corpo inerte) descrevem-se de modo realista.
  • O pormenor da personagem que se movimenta sobre a neve e vai ficando polvilhada de flocos sobre os ombros, e pelas pernas.
  • Controlar os "Mechs" exige uma preparação adicional. A abordagem para ser eficaz exige algum domínio da técnica de hoovering, mas é mais susceptível de combates alargados, cheios de rebentamentos, explosões e bastante fumo que veda momentâneamente a visão para o campo de batalha.
  • Vasto arsenal com possibilidade de transportar duas armas passíveis de troca em qualquer altura: uma em mão, outra nas costas e ainda granadas.
  • A narrativa está longe de ser cativante. Por vezes é confusa, sente-se que faltam detalhes e mais conhecimento devia ser dado sobre algumas personagens
  • Bem melhor estão as cut-scenes e desenho das personagens, com um aspecto cinematográfico e realista.
  • A inteligência artificial dos humanos está longe de se revelar um desafio, mas também porque a progressão no jogo assim o exige. Sem componente tática como Gears, o avanço a pé faz-se pelo passo apressado e tiro no que estiver em movimento.
  • A banda sonora do jogo completa com sucesso, através de temas clássicos e épicos, a inserção da personagem naquele espaço.
Sobre a componente on-line voltarei em momento posterior.

2 Comments:

At 4:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O Lost Planet é mesmo muito bom, a julgar pelas críticas favoráveis que tem recebido. Mas a oferta já é tanta que fica logo relegado para segunda opção pelo Gears of War ou o Oblivion. Obviamente que de acordo com os meus gostos.


TCHITCHOLINA recomenda: thedarkshenruller.spaces.live.com

 
At 11:30 da manhã, Blogger bravojohny said...

Fico com a impressão que este Lost Planet é um bom complemento ao Gears of War, particularmente para quem gosta de jogos de acção na terceira pessoa. São jogos com vocações distintas e até no modo multiplayer divergem bastante, embora o on-line do Gears seja abissal (IMHO).
O Oblivion tenho-o por começar, lol, é um monstro de jogo pelo que já me apercebi e vou começá-lo juntamente com Shadow ot colossus quando completar o Zelda TP.

 

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