Quando o Aprendiz ultrapassa o Mestre...

É raro deparar-me com situações como a próxima, mas já cheguei a estar diante de pequenas obras amadoras inspiradas pela qualidade do título original, mas não passavam disso, pequenas obras... mais um esforço pela devoção ao original.
Isto até ter deparado com o flashP0rtal, uma versão Freeware e feita por amadores com base no jogo P0rtal da Valve. Acontece que apesar de ter gostado da história bastante engraçada e alguns excelentes momentos do título original, os verdadeiros melhores momentos do jogo original não eram propriamente os que deveriam ser... os Puzzles e a sua engenhosidade graças ao uso da mecânica dos portais. Apesar de satisfeito dei-me interessado em mais substância onde trincar o dente, isto até deparar com a versão 2D e que vive dos Puzzles, que é este fP0rtal... é uma transição perfeita do 3D para o 2D, mantendo em funcionamento todas as regras do jogo original, só que com o dobro dos níveis e o dobro do vício (um ritmo de jogo muito mais acelerado).

Considero-o o melhor jogo Flash até ao momento, e nada melhor que experimentarem, só precisam de ter em conta os botões do rato para a criação de portais e o [F] para apanhar objectos, neste caso os "famosos" cubos de companhia :)
Boa Jogatana.

Fantástico no mesmo ano ter a possibilidade de jogar para a Xbox 360 dois jogos de automóveis e logo campeões: Forza 2 e PGR4.

O PGR4 estou a jogar desde ontem. Bonito visualmente, mais interessante e longo que PGR3 tem na parte das motas um acrescento que lhe dá outro fôlego. Nunca pensei que a entrada das motos pudesse funcionar tão bem e permitir uma boa coabitação com os automóveis.

Entretanto vão ao ENE3 onde já deixei umas impressões sobre a demo de PGR4 (apenas sobre a demonstração disponível no marketplace).

Yay! 4 colorrebellion podcast está de volta

Fantástico quando ante-ontem visitei o 4 Color Rebellion, estando precisamente no topo a entrada respeitante ao recrudescimento do podcast que teve muita influência e foi decisivo para a criação do 4 players podcastst. É sempre um prazer voltar a ouvir a malta do 4 color no alinhamento audio que há um ano aparecia uma vez por semana. É aquele carácter amador, rádio pirata que dá um toque extra e também pelo facto de se estender desde o canadá até à ásia, projectando o enquadramento global da indústria com muito valor. Tem a limitação relativa aos assuntos Nintendo. É um podcast dedicado à Nintendo, tal como o blogue - tenho dito que muito ao jeito do ENE3.

Dizem eles: No, your eyes are not deceiving you; the 4cr Podcast is back, and with a vengeance!

Descarreguem o podcast por aqui.

Há oito dias

Estive no forte de Sacavém, integrado na equipa ENE3 e Mundo Universitário juntamente com o Shaca e o Jedimaster, para dar nota da apresentação de Halo 3 em Portugal. Foi uma jornada preparada aos minutos, tanto mais que acordei em Coimbra pelas 5:35 e a esta hora estava a chegar a casa, totalmente desgastado mas ciente que a missão estava cumprida.
A apresentação foi boa, participada e com muitos pontos de interesse. Ainda que tenha durado umas quatro horas valeu a pena todo o evento, tanto mais que a imprensa portuguesa especializada (on-line e escrita) foi convidada ainda a formar duas equipas para um jogo de laser ball no exterior do Forte, um espaço muito adequado a combates corpo-a-corpo. Bom momento para o convívio entre os presentes e muitas fotografias.

Na imagem a G4mers apanhou-me em plena acção, escondido atrás de uma barreira de borracha, numa altura em tentava abater o Rui Parreira do PT Gamers entrincheirado pouco à frente num canto de cimento. A minha arma não tinha monóculo e senti dificuldades por isso, em conseguir acertar no alvo. Outros colegas de equipa comentaram que mesmo disparando à queima roupa e antes do adversário, eles é que ficavam estendidos ao comprido. O resultado final foi um empate a um, mas valeu pelo extremo convívio entre todos e situações hilariantes.

Já agora visitem no ENE3 o especial Halo 3 que contém uma descrição do evento, entrevistas a Sofia Tenreiro e Ana Carvalho (responsáveis Microsoft) e uma análise ao jogo.

Nestes últimos tempos

Eina, já não voltava aqui há bastante. Pode-se dizer que perante outros afazeres isto ficou mesmo num plano quase esquecido, à deriva, mas uma das razões da ausência deve-se à anterior nota de entrada neste blogue, o Halo 3. Por ter ido ao evento de apresentação da última obra da Bungie pelo ENE3, tive de preparar o trabalho nos dias imediatamente posteriores e isso foi-me mantendo ocupado ao longo da outra semana. Só mesmo no sábado é que tive tempo livre para começar a jogar a aventura principal, aproveitando agora algumas horas à noite divididas entre single e multiplayer.

Antes do Halo 3 mantive-me ocupado com o Stranglehold, sem dúvida um dos melhores jogos do ano, mas lá está, sem hype quem é que se vai lembrar desta obra videojogável, aposta de John Woo e concretizada pela Midway, empresa que tem passado por bastantes dificuldades com a maioria dos seus jogos a venderem muito pouco.
Mas para mim é demais a aventura do inspector Tequilla, e não estou só neste apoio quase incondicional. A Eurogamer também ficou impressionada. Este é daqueles jogos que tem um objectivo fulcral: dar grandes momentos de acção. E fá-lo bem, com ritmo e cuidado. Mesmo as estruturas dos níveis na forma como podem ser descaracterizadas pela imensidão dos tiroteios asseguram uma posição primordial no jogo. A artilharia é colossal e no meio de tantos elementos bem conseguidos os momentos Tequilla time (ou bullet time para quem abusou de Max Payne) fazem o resto, completam o show off que é esta trama de cariz cinematográfico ao jeito asiático. Voltarei a este jogo mais tarde.
Mas podem seguir pelo ENE3 uma análise ao jogo. E tenho dito. Se a Midway fosse capaz de arranjar uma máquina de criar hype este jogo venderia muito mais. Assim, fica para um nicho, saboreado apenas por alguns.