Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

segunda-feira, abril 30, 2007

Em trabalhos - vídeo do nascimento da My Games

Há dias escrevi que os sobrantes elementos tinham deixado a Mega Score em direcção ao novo projecto nacional, o My Games, uma nova publicação dedicada à análise dos videojogos (e comércio de conteúdos on-line) através de um formato tripartido (programa de televisão, revista e sítio na rede).
Mas já hoje, e tendo como fonte o fórum da Mega Score, saiu um primeiro vídeo, gravado pela mão dos redactores, que tem como tema os primeiros trabalhos manuais (isolamento, tintas e aplicação de betume) no espaço onde será implantada a redação e demais estruturas de apoio ao My Games. E são os próprios elementos a encetar os trabalhos. Afinal, quem é nunca molhou uma trincha numa lata de tinta? Quem nunca usou uma enchada para cavar buracos? Quem nunca ligou uma solda para derreter ferro e quem é que nunca enfiou nos dedos uma tesoura para cortar cachos de uva? Levantem lá o braço s.f.f. Pois...



Outros vídeos serão adicionados até ao momento supremo: a chegada da revista aos escaparates.
Por aqui vamos acompanhando a contagem decrescente.

domingo, abril 29, 2007

4 Players podcast nº 6 já on-line

Já está disponível para download a sexta edição do 4 players podcast.


Nesta sexta edição do podcast foram debatidos os seguintes assuntos: abordagem à saída do Luke Smith do 1up em direcção à Bungie e situação da revista Mega Score no momento em que saíram os sobrantes redactores. Momento da Nintendo Wii, numa altura em que se festeja um ano da designação Wii em detrimento do nome Revolution. Aquisição por parte da Nintendo de quase 90% da Monolith Studios. Forza M. 2 para a 360, as suas possíveis valências e chegada da demo de Ninja Gaiden Sigma à PSNetwork. Tema final incontornável, a saída do CEO da divisão de entretenimento da Sony: Ken Kutaragi (passado, presente e futuro) Tema final da banda sonora de Metal Gear Solid 3. Ouçam o podcast ao longo de praticamente uma hora de duração, vinte e nove megas e até para a semana.

Podem descarregar directamente o podcast, via itunes através do RSS Feed deixado nos "links", ou directamente a partir daqui.

Obrigado Senhor Kutaragi!

Foi uma das notícias que marcou definitivamente os acontecimentos nos últimos dias; a saída de Ken Kutaragi prevista para Junho próximo (dia 19) das funções de CEO (director máximo) da divisão de entretenimento da Sony.


As opiniões dividem-se quando às razões que terão fundamentado esta saída - terá sido uma demissão ou um "convite" ao abandono das funções? Em termos gerais e na comunicação da Sony, está assente o fim da colaboração do Kutaragi para empresa em termos executivos. Basicamente é esta a explicação. Certo é que chegará assim ao fim um dos mais espantosos exercícios de gestão e liderança de uma empresa que transformou o panorama e indústria dos videojogos.
Quando o Engenheiro Kutaragi chegou à Sony, cedo demonstrou interesse em canalizar e averbar recursos suficientes que permitissem à marca uma entrada na área dos videojogos, em parceria ou por si, numa iniciativa a solo, que, como sabemos, culminou com a criação da Playstation, a consola que secou imensos projectos paralelos, descontinuando muitas consolas, levando a Sega à falência técnica e motivando a Microsoft a tomar iniciativa no mercado dos videojogos domésticos. A criação e desenvolvimento de consolas como a PSX e PS2 projectaram a Sony como marca dominante, reorganizando a estrutura da concorrência e de certa forma moldando aquilo que é a era moderna dos videojogos. Ficam os dados finais com mais de 200 milhões de consolas (PSX e PS2) vendidas em todo o mundo e também mais de 2 mil milhões de jogos. Números impressionantes que não podem ser silenciados numa fase de menor incremento. É certo que Kutaragi é o grande mentor da PS3, ficando por isso ligado à forma como a máquina progride no mercado, mas também sempre foi seu desígnio projectar sistemas que se tornassem autênticos centros multimédia para entretenimento a ocupar lugar primordial em cada lar. É prematuro avaliar o sucesso final da PS3, o percurso encetado ainda é longo, mas a ironia talvez esteja na rival Nintendo. Se por um lado a ascenção da Sony coincidiu com a fase descendente da Nintendo após lançamento da N64, também agora, a fase menos suculenta para Kutaragi seja a melhor para a Nintendo, com a DS e Wii nos picos das vendas.
Kutaragi foi, na assumpção das rédeas da SCEI, um visionário e um grande estratega. Terá exagerado algumas vezes a forma de expressão e possivelmente por não querer compreender bem a concorrência terá sentido alguns espinhos. Contudo, tais imputações vindas do exterior, para mais assacadas num momento de maior vulnerabilidade, só motivam a recordação daquele que é por muitos considerado o pai do "modern gaming".
Diz a Sony que ele permanecerá como membro honorário. Mas sem quaisquer funções de natureza executiva, está livre para realizar os seus projectos.

Já agora, a Eurogamer tem um extenso e detalhado artigo sobre a actuação de ken Kutaragi como CEO da Sony Computer Entertainment. Leitura muito aconselhada.

quinta-feira, abril 26, 2007

Novidades na Playstation Network

Foi uma das boas novas do dia, a chegada das demos Ninja Gaiden Sigma e Virtua Tennis 3 à loja da PS3, o espaço que permite aquisição de jogos, descarregamento de demonstrações, vídeos e quejandos.


Numa altura em que já se criticava o serviço pela forma como se apresentava, estagnado, nada melhor que receber uma das demonstrações mais aguardadas, isto porque Ninja Gaiden foi um dos jogos mais aclamados da geração anterior, exclusivo da Xbox. É menos uma crítica que se poderá fazer à PSN. Porém, neste momento, a demonstração apenas está disponível na PSN com conta japonesa. Amanhã deverá estar disponível na PSN com conta americana e para o final os sempre "enrabú" europeus. Quando? Não se sabe.
Mas dada a facilidade com que se associam à PSN contas japonesas e americanas, este é um daqueles momentos vitais para riscar uma localidade qualquer no Japão, escolher um nome, código postal válido... e voilá, a demo cai às gotinhas (por isso é que vou aproveitar para sacar de madrugada, quando o meu tráfego da internet é gratuito). O método de criação de uma conta japonesa exige alguma perícia e concentração, mas chega-se lá. Mesmo estando tudo escrito em japonês convém encetar um esquema de memorização (os menus da criação de uma conta ocidental são iguais) para ficarmos a saber que campo está a ser preenchido. Eu, para além da conta principal europeia, já criei uma americana e japonesa. Para a japonesa utilizei os dados (nome e morada) de um japonês a quem comprei o KOF 99 para a Neo Geo. Por isso, se ele não tem uma PS3 vai passar a receber correspondência física como se tivesse uma. Para a PSN americana recorri à morada de uma loja da Sony na Califórnia. Simples e feito.
Por agora, começam a aparecer imagens e vídeos da demonstração, mas só amanhã, quando acordar, vou ver como está o Ninja Gaiden a 480p - uma vergonha - quando o jogo corre nos limites a 1080p (para quem tem os bombásticos LCD de 101 cm com Full HD) e 60 frames por segundo. Mas não me importo por esperar na escolha de uma HD e usar a velha 33cm. Divirto-me à mesma com o jogo, aquilo que realmente interessa.
Quanto ao Virtua Tennis 3, estou indeciso em sacar a demo. Se for idêntica à disponibilizada para a 360, então fica lá, porque já a tenho para a 360 e gostei do que joguei. Daí darei lugar aos trailers, especialmente o Godfather, Don's edition, que me vem suscitando bastante curiosidade.

quarta-feira, abril 25, 2007

Motorstorm - review e vídeo

Motorstorm é definitivamente um dos jogos incontornáveis do lançamento PS3. Seja-se ou não adepto de jogos de automóveis, Motorstorm não é um simulador nem um jogo exigente ao ponto de ser capaz de exigir grande tempo de adaptação. Em vez disso apresenta uma simbiose de aspectos realistas e de estilo arcada que farão com que qualquer pessoa dê uma esperitadela e queira jogar nele um bom pedaço.

Se Motorstorm fosse traduzível num qualquer desporto automóvel, seria um tipo de prova que abarcaria uma mistura explosiva de Motocross, Ralicross, TT e Paris Dakar, só que sem regras e disciplina, onde é possível atirar o adversário borda-fora, tendo o carro equipado de turbos e nitros para a sensação de máxima velocidade... e risco.

Um dos grandes méritos e nota dominante no jogo é a física e dinâmica empregue nos veículos em conformidade com o tipo de terreno que servirá de cenário. Mas antes disso convém saber que o jogador, de início, tem ao seu dispôr uma série de veículos como as motas, as ATV's (vulgo quads), os buggies, os carros de rally, os camiões de corrida (do género Touareg do Carlos Sousa), os mudpluggers (mais lentos mas com rodas enormes) e os sempre colossais e vantajosos big rigs que esmagam tudo o que passar pela frente.

Em paralelo com o número de veículos admitidos, há 8 pistas susceptíveis de pleno estudo e adaptação. Vistos assim os números até se poderá pensar que são poucas pistas e logo que o seu percurso esteja memorizado o interesse fica desvanecido. Mas não é bem assim, precisamente porque cada pista apresenta percursos alternativos, desde pontos mais altos que obrigam a passagens perigosas até tipos de terreno diferenciados como partes sujeitas a lama, pedra, terra batida e cascalho. Estas características exigem uma perfeita adequação do veículo para se chegar à frente em primeiro e vencer as provas, algo que é determinante no modo single-player para acumular convites para novas provas, e nesta cadeia tipo bola de neve, obter veículos mais rápidos.

A dinâmica dos veículos em pista é um dos pontos altos do jogo e aqui nota-se que a Evolution Studios trabalhou muito este aspecto ao ponto de a condução ser totalmente diferente do que nos foi dado a conhecer pela série WRC ao longo dos últimos anos. É bastante realista na forma como se emprega a abordagem às curvas, à colocação de tracção numa saída de curva, às derrapagens, às irregularidades do terreno, a um salto mal calculado. Imensos factores que condicionam e perturbam o normal desenrolar de uma corrida. Neste caso o tipo de veículo escolhido para "passear" num dado piso será fulcral para deixar a concorrência para trás, embora uma boa dose de risco esteja sempre à espreita quando a escolha recai sobre uma mota para aproveitar as inúmeras possibilidades de saltos loucos e velocidade frenética. Já os big rigs e mudpluggers adoram chafurdar na lama. Talvez a fórmula de sucesso esteja na sensação de peso que está em cada veículo, tornando a condução mais vulnerável e sempre perigosa quando se puxa aos limites. Mas o que daqui resulta é uma multiplicação de géneros de corrida, distinguindo quase sempre uma da outra, algo que faz acrescer o interesse pela adaptação aos vários pisos, tanto mais que em single player os desafios são de uma grande variedade raramente sendo percorrida uma pista com a mesma classe de veículos.

Outro aspecto de relevo é que a passagem da caravana pelo circuito altera a fisionomia da pista, desde os regos que se vão abrindo em certas fazes do percurso, até outros objectos que são arremessados para as bermas ou meio do traçado, sendo fonte de perigo para veículos mais contingentes como as motas ou ATV's.

Visualmente é um jogo espantoso, sente-se que há muitos aspectos de true next-gen aqui presentes como a sensação de profundidade e capacidade de manter o detalhe. Os veículos estão muito detalhados, ficam sujos de lama e pó, descaracterizados após os acidentes, perdem partes e pedaços da estrutura até um momento em que rebentam vistosamente, momento que geralmente é captado por um slowdown ao jeito dos aparatosos acidentes de Burnout. Saltam salpicos de lama para o ecrã quando se conduz atrás de uma viatura mais potente numa parte pantanosa, levanta-se muita poeira que evita a visibilidade quando em percursos de terra batida. Imensos pormenores que um olho atento não deixa de reparar.

A inteligência artificial está melhorada e na parte final do modo single player há momentos de verdadeira frustração quando não se ganha uma corrida por uma unha negra. Se de início os adversários são complacentes e toleram as ultrapassagens, quando é atingido o último quarto do jogo, os oponentes fazem de tudo para travar a progressão do nosso veículo, mesmo que eles fiquem prejudicados. E se numa corrida participam entre dez a a quinze carros em simultâneo, tanto podemos num curtíssimo espaço de tempo alcançar a liderança da corrida como num momento de fraqueza perder um duelo e sermos de imediato relegados para a posição de lanterna vermelha. De cerrar os dentes não duvidem.

A música é um aditivo, funcionando como incremento para o género impiedoso das corridas, com temas adquados à mosh. No entanto será melhor regular as opções músicais já que por definição o som dos temas musicais tem mais relevo que o ruído dos motores dos veículos.

Entre os aspectos menos conseguidos e que merecem obervação para evitar na futura sequela, desde logo um naipe maior de opções para o modo single-player. Isto porque ter apenas um acervo de vinte bilhetes (cada um com três corridas em média) de torneios é algo que para muitos se completará em poucas semanas. Poderiam juntar um time-attack ou criar outras corridas com regras distintas que não a da habitual classificação geral.
Por outro lado, é interessante escolher os carros num quadro onde eles são visíveis em três dimensões, tal qual na pista, mas os pesados tempos de loading perdidos numa simples operação são exagerados e poderiam ter sido evitados.
Falta ainda um modo split-screen, sempre interessante quando algum amigo nos visita e queremos dar uma "coça" a alguém que está mesmo ao nosso lado.
Poderia ser acrescentada outra profundidade às corridas desenroladas à noite, através da iluminação artificial colocada nos veículos.

O modo online também merece alguns reparos, não obstante o prolongamento do divertimento patente no modo single-player. Assim, o jogador vê-se muitas vezes relegado a compassos de espera prolongados enquanto espera pelo desenrolar da corrida na lobby area. Alguns erros ainda são frequentes (alguns irritantes como o apagamento do cartão online), mas regra geral são raras as situações de lag, facilitando o normal desenrolar das corridas. Mas também neste modo de jogo faltam opções de jogo sem ter que constantemente lutar pelo lugar máximo do pódio.

Motorstorm é um dos melhores jogos de corridas da actualidade, um título incontornável na forma como soube evoluir a dinâmica dos veículos perante a diversidade e agressividade dos pisos a que fica sujeito (um exemplo indispensável a seguir para os jogos que se candidatam a licenças como Dakar ou TT). Mas a falta de mais opções de corrida, compassos de espera excessivos e alguns erros no modo online não permitem consolidar este jogo como perfeito. Mesmo assim um jogo extremamente produtivo para o fim a que é destinado, e um dos melhores de 2007.

Fica aqui também um vídeo com vários extratos de algumas corridas


O fim da Mega Score? Aparecimento do My Games!


Há uns dias referenciei aqui a saída do Director e Director-adjunto da Mega Score, dois elementos centrais que durante os últimos anos ajudaram a consolidar a revista como a referência em Portugal na matéria dos videojogos e áreas conexas. Também referi que o Frederico Teixeira passara, na fase pós Nelson Calvinho, a Director. Pois bem, esta semana fertilizou novos desenvolvimentos e face às recentes divulgações no fórum da Mega Score, a debanda foi mesmo geral. Frederico Teixeira e Gonçalo Brito (os restantes elementos da redacção) aproveitaram para anunciar a saída da publicação em direcção a outras paragens, muito possivelmente o projecto desencadeado pela Impresa, designado como My Games, que (considerando a notícia publicada na última edição do expresso) passará por uma iniciativa de "cross media" a contar com um espaço na internet, um programa televisivo (possivelmente a rodar na Sic Radical) e uma revista a encontrar nos escaparates. É sem dúvida um projecto ambicioso e sem precedentes que deverá arrancar no próximo mês de Junho, no qual já se encontram incorporados para o exercício de altas funções Nelson Calvinho e Jorge Vieira. Rumo a esse projecto estarão também Frederico Teixeira e Gonçalo Brito.
Perante este cenário de fuga generalizada do grupo redactorial para outras paragens mais ambiciosas, impõe-se perguntar pelo futuro da Mega Score: será capaz de revitalizar um novo corpo redactorial, conseguirá manter o mesmo crédito junto dos leitores capitalizado ao longo dos últimos anos?
O cenário é negro e naturalmente instalaram-se as maiores dúvidas quanto ao futuro da publicação, muitas delas junto da comunidade de leitores. Até novos desenvolvimentos o futuro é cada vez mais incerto. Mesmo que tenha sido assegurado que a Mega Score continuaria a existir, este pode bem ser o início do fim da revista que mais se esforçou por promover os jogos em Portugal ao longo de década e meia.

Já chegou o Casino Royale em Blu-Ray Disc



Depois de praticamente ter perdido a esperança que ainda poderia receber o presente oferecido pela Sony para os primeiros 500 mil utilizadores a registarem a PS3 na Playstation network, fui surpreendido, ontem, com uma encomenda que o correio deixou ficar na caixa postal. Abri e ... lá encontrei a cópia em Blu-ray do último filme do James Bond, Casino Royale, com todos os seus extras.
O que atrofiou, no meu caso, todo este processo foi a ausência de comunicação da Sony, que prometera entregar uma cópia do filme aos utilizadores que tivessem efectuado um registo válido e fossem notificados (via mail) que receberiam no prazo de 45 dias e na morada indicada o respectivo filme. Ora, como não recebi mail nenhum, não tinha motivos para grandes esperanças. Mas tudo fica bem quando acaba bem. Entretanto outros portugueses já começaram a receber as respectivas cópias, sendo esperável que nos próximos dias, cheguem mais discos de blu-ray.
É um bom presente que a Sony confiou aos primeiros 500 mil utilizadores a registarem a PS3. Um filme destes em blu-ray numa loja ascende aos 30 euros, e por outro lado permite conhecer o formato que deverá prevalecer no futuro (por muitas críticas que ainda façam ao HD-DVD ou Blu-ray). E nada melhor que gozar um dia feriado para ver um Bond em casa.

segunda-feira, abril 23, 2007

Uma nova paragem no Bairro Alto: W Gamestore


A W Gamestore é uma nova loja dedicada à compra e venda de videojogos, merchandising, entre outros, situada na zona do Bairro Alto em Lisboa. Uma das pessoas que está à frente da Gamestore é o André Santos (para muitos conhecido como Bottles), alguém que tive a oportunidade de conhecer num meeting do fórum Insertcoin realizado há dois anos e pico.

A aposta na loja passa não apenas pelo comércio (vendem, mas também compram) de jogos, mas pelo alargamento do âmbito dos videojogos à informação neles subjacente, estando previstas conferências, mesas-redondas e ciclos semanais dedicados a períodos específicos da história das consolas, ou seja, vertentes abertas ao conhecimento, fazendo com que uma compra seja traduzível num acto de maior socialização, mais diversidade e não uma monótona operação inscrita numa dúzia de segundos.



Ao contrário das grandes superfícies que se limitam a vender indiscriminadamente em massa, na W gamestore os jogadores encontrarão um vendedor que conhece bem os videojogos, e além disso, reserva para os interessados uma série de iniciativas que merecerão acesa atenção, num ambiente físico tranquilo e agradável. Uma tradição que se recupera com sucesso, como as mercearias onde se escolhe a fruta fresca, onde há peixe vindo da lota acabado de pescar, onde se trocam umas impressões dos afazeres em lugar de um empacotamento fugaz com ida para a fila da caixa.

A inauguração foi no passado fim de semana, mas para já sigam pelo blogue da W Gamestore para se colocarem a par das novidades em jogos, acessórios e plano de actividades para os próximos dias.



Vão lá.

domingo, abril 22, 2007

A evolução de PGR4

Já estão espalhados pela internet novos scans relativos ao PGR4, exclusivo para a Xbox 360 que poderá ainda ser lançado este ano por alturas do Natal. Até agora, da informação que vai chegando e novidades expostas, o destaque vai mesmo para as corridas à chuva, factor que os produtores estão a dar importância adicional e será condicionante para a progressão no jogo. Não é que não se tenha visto situações de jogos onde pontua a pluviosidade, mas a dose de realismo empregue em PGR4 chega a impressionar com todos aqueles salpicos e spray que libertam os carros à frente.


O F1 2006 para a PS3 impressiona bastante quando se realizam as corridas sob efeito da chuva. O efeito das gotas na objectiva da câmara, a água que bloqueia a visibilidade dificultando a percepção da pista, são já um grande avanço, uma boa margem de evolução, que para além de tornar as corridas mais realistas acrescentam um factor de extrema imprevisibilidade à condução dos carros.
À falta de vídeos vão ficando scans como este que prometem um PGR4 mais realista.

4 Players podcast nº 5 já on-line

Ora já está disponível a quinta edição do podcast 4 players.


Temas abordados e discutidos: o abandono da PS3 de 20 gigas nos EUA e eventualmente europa. Anuncios do Capcom gamers day: a tendência para os jogos multiplataformas a partir das palavras de Mark Beaumont, aquisição da licença Moto GP, Treasure Island 2 e os jogos RE4 e Umbrella Chronicles para a Wii. Saiu a Nintendo reforçada? Vendas da Wii na Europa, sempre incrementadas. Teclado para o comando da Xbox 360 para aproveitar a chegada do messenger. Spring update 360 com o reforço das funções multimedia. Impressões sobre aquilo que se anda a jogar por estes dias. Tema final escolhido por Shaca: 4 little diamonds da banda sonora GTA Vice City. Tudo isto num podcast de aproximadamente 1 hora de duraçao, com 30 megas de espaço e melhor qualidade audio.

Podem descarregar directamente o ficheiro a partir daqui ou a partir da artwork. Para a subscrição via Itunes usem o link à direita, cujo feed deve ser adicionado.

sábado, abril 21, 2007

Na entrada para a reta da meta

está aquele que pode vir a ser um dos jogos incontornáveis do próximo mês, e muito possivelmente aquele que causará maior furor junto dos gamers entusiastas do desporto automóvel; refiro-me a Forza Motorsport 2 para a Xbox 360, um jogo com pretensões de simulador de corridas de automóveis, exclusivo para a máquina da Microsoft.


Também o aparelho de marketing e "hype" já está na estrada, com revelações quase diárias sobre novos detalhes, nomeadamente a quantidade de carros presentes das diversas marcas (vamos ter Porsches a sério, nada de carros blindados a RUF), pistas e as sempre pornográficas imagens capazes de derreter qualquer pessoa, mesmo que os videojogos não lhe digam ponta. Novos vídeos vêm sendo adicionados constantemente, revelando muito detalhe e boa dinâmica dos automóveis.



Mas como é natural nestes casos, só através do acesso directo ao jogo será mais plausível tecer comentários quanto aos méritos e factores de evolução. Nesta altura ainda há muito jogo escondido, mas é de saudar a disponibilização de uma demonstração já para o final deste mês, que poderá ser obtida através do sítio do costume, o Live marketplace. E não vai ser pouco. A demo apresentará bastantes carros para experimentar e alguns curtos modos de jogo, para deixar aquele travo a óleo e borracha queimada.
FM 2 é também daquelas peças de software nucleares na propulsão de vendas da máquina que lhe dá guarida. Sabendo-se como os britânicos são malucos por desporto automóvel (em Motorstorm ocupam quase sempre dois servers, dia e noite) é de esperar um fluxo de vendas de 360 naquele mercado e também um pouco por toda a europa, sempre receptiva a uma franchise como esta. No mercado americano também se espera que a colocação de FM 2 altere significativamente o panorama das vendas de consolas.
Por aqui já se vai fazendo a contagem decrescente pela demonstração. Mas até lá tem mesmo que se ir vivendo com imagens, sempre com uma dose de aperto e entusiasmo, como aquelas que se reproduzem.

Um vídeo, com download nacional, podem seguir aqui pelo multiplicidades.

A Halo Dream come True...
















O grande redactor e jornalista da Ziff Davies 1UP Network, Luke Smith, recentemente anunciou a sua partida para novas aventuras relacionadas com o mundo do entretenimento.
Após muitas mensagens de despedida, e alguma tristeza deixada pela falta que a sua presença que sempre preenchia o 1UP Yours(Podcast) e 1UP Show(Video) irá deixar, estava para breve o descortinar do porque da "resignação" por motivos de, segundo o próprio, uma oferta irrecusável que lhe permitirá descobrir uma nova vertente da indústria que não sabia ele próprio que ambicionava e continuar até certo ponto, a fazer o que fazia.

Segundo as ultimas revelações, terá lhe sido oferecido um cargo dentro da vastamente conhecida e por ele idolatrada Software-House Bungie, o que será a sua função ainda não é sabido.
É sempre intressante relembrar por meio de um artigo, o que ficou de um dos mais importantes membros jornalísticos da indústria actuais e a marca que deixou na mesma, e ficam os desejos de um Futuro Promissor...


quinta-feira, abril 19, 2007

Que futuro Mega Score?


Depois de ter adquirido a edição de Abril da revista Mega Score, e numa fase em que ainda estava a ler os respectivos conteúdos, fiquei surpreendido com a decisão de abandono de dois elementos centrais do corpo redactorial. Primeiro foi o Director Nelson Calvinho que anunciou a sua retirada da publicação numa carta de despedida escrita no fórum da Mega Score , sem que nada do lado dos leitores fosse notório. Poucos dias depois seria a vez de Jorge Vieira, outro membro com longa história na MS, anunciar o seu afastamento, também no fórum. São duas decisões que deixaram admirados imensos leitores da revista, não só porque como disse atrás, nas últimas edições nunca transparecera a ideia de um pulo para fora da revista e também porque quer o Nelson quer o Jorge terem sido dois elementos, em trio com o Frederico Teixeira, que mais anos de "casa" tinham acumulado (se bem que seja compreensível que ao fim de muitos anos possa existir um certo cansaço).
Nas comunicações que ambos escreveram aos leitores nada foi dito quanto aos motivos da saída, nem foram revelados planos quanto ao futuro. Da parte da Mega Score não houve até ao momento qualquer reacção, apenas se ficou a saber, por intermédio do Nelson Calvinho, que o Frederico Teixeira passou a ocupar o cargo de director.

Seja como for e mesmo que o êxito da revista, na forma como tratou os jogos, e globalmente a indústria, por intermédio de uma perspectiva madura, dedicada à investigação, ao conhecimento, às entrevistas, aos pequenos projectos nacionais (da nossa ainda escassa indústria, mas em crescimento) que merecem atenção, tenha de ser assacado a todos os redactores, não se pode igualmente deixar de considerar que as saídas são relevantes e naturalmente o Frederico vê-se a braços, num curto espaço de tempo, com uma pesada herança para manobrar.

Porém, e enquanto leitor desde a Mega Score nº 1 em Outubro de 1995, a primeira revista nacional independente que começou a tratar de forma periódica e consistente os assuntos relacionados com os videojogos, espero que possa continuar no mercado levando aos leitores as boas novas desta indústria a nível nacional e mundial.

quarta-feira, abril 18, 2007

Sega Rally (versão Saturn) e GT HD (PS3) - Toyota Celica GT-four v. 95

Há dois factores que me levaram a tomar em linha de conta esta comparação entre o nostálgico Sega Rally (versão Saturn) e o Gran Turismo HD, recentemente disponível para download na PS Store. O primeiro é a presença comum do mesmo carro: o Toyota Celica 95 GT Four, que chegou a campeão do mundo no ano de 94. O segundo factor é a pista, não um traçado técnico fechado, mas uma qualquer estrada alpina, curvilínia q.b., cheia de público entusiasta e com aqueles tapetes verdes a rodear.

Sega Rally foi o primeiro jogo que joguei para a Saturn e logo naquela altura estabeleceu uma ampla dimensão quanto aos slides em curva, ainda que pontuasse um estilo muito arcade, não fosse este um título convertido (com êxito) do mesmo título jogável em máquina arcada.

Gran Turismo HD é um "jogo" - demo, intermédio: a ponte entre o pináculo de GT4 e o acesso a GT5, o jogo que tentará revitalizar a série dentro do género simulação que sempre fez fé, particularmente se o possuidor do jogo, para além de apostar na visão interior do bólide, pesar na compra do volante force feedback com manete de mudanças para sentir os impulsos do carro.

De início fiquei algo desiludido com a demo de GT HD, mas após várias voltas ao percurso e depois de tornar as coisas mais aliciantes colocando as mudanças manuais, reduzindo o controlo de tração e tirando outra assistência, vejo que cada volta proporciona um desafio equilibrado sendo muitas vezes o carro o próprio adversário directo quando teima sacudir a potência para o lado menos adequado da pista.

Sega Rally torna a experiência mais simples e directa, mas respeitando a outra época e sendo de estilo arcada, fica bem patente, neste contraponto, como a jogabilidade está desenvolvida e próxima dos factores que condicionam a condução de um veículo na realidade.




Aqui fica um vídeo que gravei e remeti para o Youtube. Perto de 10 minutos com Sega Rally e GT HD em corrida e modo porno (replay).

Escrito hoje no fórum Insertcoin

sexta-feira, abril 13, 2007

A Poké-Febre Prestes a Despoletar...









Já está para breve o lançamento da próxima iteração da série Pokémon Portátil, Pokémon DS na versão Diamond e Pearl, em território ocidental, sendo como é certo, um sucesso instantâneo já que a grande galinha dos ovos de ouro da Nintendo sempre foi o Pokémon, como tal, esta nova versão da série já atingiu a marca dos milhões de vendas, apenas no Japão.
O jogo promete muitas novidades, um reportório de bichos novos, e uma sistema semi-3D que mantém o aspecto antigos dos títulos anteriores.

Preparem-se, a febre Pokémon vêm ai, e vêm para ficar...

Pokemon D & P - Pokemon Challenge Gameplay


Pokemon D & P - Town Exploration Gameplay


Pokemon D & P - First Battle Gameplay

LOTR Online - Video Promo

O aguardado MMO Lord of the Rings Online: Shadows of Angmar, baseado na obra Lord of The Rings de J.R.R. Tolkien, já se encontra numa fase avançada de produção e começam a surgir os primeiros comerciais relativos ao jogo. Um Beta-Test não deverá estar longe...

É um pouco controverso levar esta Obra para um campo Online, dado que a Midlle-Earth é um cenário tão vasto em tema, como em história, sendo a Saga de LOTR apenas uma pequena porção deste Mundo. E a Obra do LOTR nunca foi uma história em que introduzir milhares de membros cada um com a sua história, a correr pelos campos do Shire ou Rivendell, como plausível para consistência do mundo, e seria muito mais intressante ver um jogo desta envergadura baseada em histórias de Guerra menos intimistas como o Simillarion. Mas tudo dependerá como o jogo será produzido, pois riqueza de base para produzir um grande jogo, será o que não faltará a este mundo.

Fiquem então com o video Promo e também com um Trailer cinemático do jogo.



Blue Dragon, o Começo e o Fim de uma Era










Já começa a circular pela WEB mais conteúdo sobre o novo anime baseado no jogo Blue Dragon, produzido pelo velho mestre em pessoa , Akira Toryama, sendo que é um momento para aproveitar e ver o que será por bem, a sua última série que passará pelas suas mão, o que é realmente uma pena.

Importa também mencionar que já se encontra a venda no Japão os primeiros capítulos da manga também baseada em Blue Dragon, na revista Monthly Shonen Jump, com o nome Blue Dragon ST (Secret Trick) assinado pelo Shibata Ami com o seu Look artístico muito mais adulto que têm vindo a revelar-se de grande popularidade em outras mangas como o Deathnote.

Por enquanto, foquem com o Videoclip de Abertura e Fecho do Anime Blue Dragon.

Obrigadinho Sony Computer Entertainment Europe


Conforme ilustra a imagem, os possuidores de uma PS3 que na fase de lançamento europeu registaram a máquina na Playstation Network já estarão a receber a oferta estabelecida pela Sony CEE para os primeiros 500 mil que fizessem um registo válido na PSN. A prenda, por assim dizer uma saudação de boas-vindas, pelo interesse que milhares demonstraram na aquisição da consola, é uma cópia em Blu-ray disc do último filme da série James Bond, Casino Royale, uma película que assisti no cinema e me deixou com vontade de voltar a ver na tranquilidade do lar.

Ainda há não mais de uma semana, a Sony esclarecera publicamente que seria enviado um e-mail para as primeiras 500 mil pessoas que tenham efectuado um registo válido na PSN com a conta-mestra da PS3. Este esclarecimento serviu para atenuar alguma confusão que se instalou após a criação dos registos, pois foram surgindo comentários de utilizadores que não sabiam se iriam receber ou não o filme em blu-ray, formato que a consola PS3 está apta a ler. Assim, ficou definido que quem tivesse efectuado um registo válido e estivesse integrado no conjunto dos primeiros 500 mil a efectuar o registo receberia um e-mail confirmando a entrega do filme num prazo de 45 dias.

Comprei a consola no primeiro dia na Europa, tive algumas dificuldades para a conectar à internet, mas ainda fui a tempo de fazer a ligação válida à PSN através da contra-mestra, por volta das 18:30 do dia 23, processo confirmado pela acusação de um email da SCEE que remeteu, para o meu mail, em descrição, todos os dados da conta que tinha criado.
Em princípio tudo estaria devidamente encaminhado para garantir o filme e assim ficaria a ver como se porta um leitor de Blu-ray.

Mas a chatice começou quando na semana passada foram chegando as notificações da Sony aos primeiros que efectuaram o registo, garantindo que será enviado o filme. Na minha caixa de e-mail indicada para a conta na PSN, nem rasto de e-mail vindo da Sony, e para aumentar o descrédito, outras pessoas que compraram a PS3 para além do dia 23 e fizeram registo já receberam a notificação tendo-lhes sido assegurado que receberiam a oferta.

Hoje, mais uma passagem pelo e-mail e nada de novo a acrescentar, senão um tremendo agradecimento às pessoas e ao sistema que organizou a gestão dos registos efectuados, por ter deixado sem oferta alguém que esteve lá no day one. Afinal, uma expectativa que se gerou no seio dos que votaram favoravelmente à nova incursão da Sony nas consolas merecia outro acolhimento e não esta falta de consideração, mesmo que para muitos a oferta seja simbólica, ou nem por isso, já que numa loja qualquer o filme custa lá para os vinte e muitos, trinta euros. Não sei como terá a Sony organizado o sistema de verificação dos registos, mas se vasculharam todos os registos criados no dia 23 o meu estará lá de certeza porque a prova está no e-mail que me enviaram para garantir registo efectuado com sucesso na PSN. Não podem dizer que se trata de um registo oculto ou com erros, porque os dados que referenciei estão todos lá. Há outras pessoas que padecem do mesmo problema e tal como eu não podem deixar de sentir frustração e um sentimento de injustiça com este sucedido. Vou aproveitar para redigir um mail à SCEE expondo a situação e provando o registo pelo e-mail automático que eles me enviaram.

Uma pena servir desta forma as boas-vindas, pelo menos com a PS2 recebi um disco recheado de demos e numa altura em que as consolas não estavam adaptadas para se conectarem à rede.

Nota1: do fórum Playstation 3 do UK, certos utilizadores da PS3, tal como referi no início, já estão a receber as cópias do Casino Royale, mas casos de outros que não receberam o mail de confirmação vão sucedendo, como este:

I registered on launch day and have still not recieved a confirmation email!!! but im hoping it went into my SPAM inbox and got automatically deleted. i have friend who have only just bought a PS3 and has registered and got his confirmation already!
*did the email go into anyone elses SPAM inbox?
*is there anywhere else i can check?
*am i going to get screwed out of my free copy?!
lets hope they are not sending them in alphabetical order, i should never have chosen a username begining with V! lol
oh and i hear it comes in a cheap-ass case. but then again it is free.

quarta-feira, abril 11, 2007

Comentários ao Oblivion e outros

Já está por aí o novo update para o Gears of War que vem acrescentar um novo modo de jogo denominado de "Annex" e assim prolongar o interesse dos viciados em Gears. O update é realizado de forma automática e o descarregamento não exige grande tempo. Entretanto já estive a fazer uns combates, ainda de uma forma principiante, à cata das regras, mas certo é que acrescenta uma maior dinâmica aos combates que notabilizaram o modo multiplayer, sem descuidar a componente tática. As possibilidades de aniquilar a junção dos adversários no epicentro (que conjuga pontuações elevadas) são várias já que os jogadores derrotados não ficam à espera que o combate se desenrole até ficar o último elemento vivo, antes ressurgem em zonas diferentes do mapa sem saber, à partida, por onde estão espalhados os restantes elementos. Há assim um constante reentrar no jogo, adicionando mais acção e menos compassos de espera.


Mas aquilo que me tem retido verdadeiramente nestes últimos dias é o colossal Oblivion: The Elder Scrolls IV para a Xbox 360.
Tenho este jogo há uns tempos (comprado a baixo preço numa loja britânica - a sendit), uns meses até, mas acabou por ficar à espera de uma altura mais propícia às exigências já que este é mais um daqueles jogos quase terapêuticos, sedentos de tempo e disponibilidade, por isso, nada melhor que escolher este período da Páscoa para progressivamente compreender a estrutura do jogo.
Nunca fui grande consumidor de jogos de role-play na primeira pessoa (daí esta fase inicial de conhecimento e adaptação), mas este, como muitos de vós podeis saber, é daqueles jogos cheios de classes e parâmetros de evolução que obrigam o jogador a perder tempo num constante level-up depois de escolhermos determinada classe. Mas também há muita exploração, longas viagens, muitas paisagens sujeitas a apreciação, em suma, um jogo muito completo e vasto até dizer basta. Para já ainda não quero adiantar grandes comentários no que à progressão respeita, isto ainda vai algo verde e assim está à espera de maior desenvoltura na forma como se sustenta a progressão da personagem embora as opções e indicações estejam todas juntinhas em menus e sub-menus.
E dessa forma os parâmetros do comando estão bem ajustados, os ecrãs e menus da informação que queremos e precisamos de consultar a dada altura são acedidos com facilidade, o tutorial das quests fica registado, o que pelo menos não nos deixa à nora sobre o que fazer e para onde avançar.
Mas a imensidão do jogo é notória também no mapa e na quantidade de sub-quests que vão aparecendo, umas vezes executáveis na hora, outras vezes ficam adiadas. A quantidade de vilas e direcções é abissal, pelo que atravessar duas localizações que parecem próximas no mapa de menor escala, pode implicar a passagem de um dia ou mais se tivermos em conta aquilo que vai surgindo pelo meio.
A passagem da noite para o dia faz-se com uma leveza e realismo que parece mudar o brilho e a caracterização da paisagem. Assim aconteceu quando a caminho de uma vila, durante uma tarde, para entregar a alguém certo objecto, encontrei um forte abandonado, todo ele pejado de goblins, tendo ficado por ali tempo suficiente para no regresso encontrar um negrume no exterior. E dos pontos altos sabe bem ficar breves instantes a contemplar a fortaleza que se ergue na cidade imperial, ladeada de rios e montanhas.
Pena acontecer bastantes vezes alguma quebra de frame rate, deixando aos soluços a rotação que se esteja a fazer, mesmo assim não é suficiente para abater a grandiosidade do motor gráfico com objectos muito renderizados (se especialmente vistos ao perto como as flores, árvores, erva, caras dos NPC) e texturas suaves nas pedras, rochas e outros elementos que ajudam a compor o cenário.
Oblivion: The Elder Scrolls IV é enorme, juntamente com o jogo até vem um mapa que podemos afixar na parede, para melhor situarmos as regiões, vilas, cidades, etc, deixando ao jogador uma margem de progressão muito ampla.


Sobre o Motorstorm para a PS3 é um jogo que podemos dizer ter algum contraste, isto é, se por um lado é parco demais em termos de opções de jogo (basicamente é corrida atrás de corrida) e demora bastante nos loadings de escolha do veículo e na entrada para a corrida, por outro lado é quase perfeito no resultado a que se propõe. Cada classe de veículo presente no jogo, desde as motas aos big rigs, obriga a uma forma especial de condução e com uma dinâmica muito próxima da forma como vemos o movimento desses veículos na realidade e se a isso associarmos a grande variedade de terrenos de corrida que obrigará à escolha dos veículos mais capazes para o caso de se tratar de terra batida, cascalho ou lama, torna-se determinante a escolha efectuada para assegurar êxito na corrida.
É um jogo que muitos apontam seguidor de jogos como Burnout, mas não é inteiramente verdade e desde logo porque no caso do jogo da EA é assente a sensação de falta de gravidade nos carros que parecem mais umas latas de chapa sem peso e com epicentro de dinâmica no centro do carro (como um lápis espetado no meio), enquanto que no Motorstorm os veículos transmitem uma sensação de peso e de objecto sujeito às contingências do percurso entre muitos outros factores que de um momento para o outro podem arruinar uma vitória perfeita.

terça-feira, abril 10, 2007

WRC no Algarve - Rali de Portugal - parte II

Os últimos dias, mais concretamente desde a última quinta-feira ao final da manhã até ontem às 19 horas ficaram marcados, no que à actualização deste blogue respeita, por uma avaria na rede que condicionou por completo o acesso. E tendo isso sucedido em época de feriados e Páscoa, nada melhor que atrasos excepcionais.

E do blogue Zurraria já estão na rede as últimas fotografias do Rali de Portugal, respeitantes à super especial implementada no Estádio Faro/Loulé e que possibilitou alguns momentos de grande espectacularidade, igualando, em termos de traçado, a taça dos campeões que, depois de transferida das ilhas canarias, se disputa no Estádio de França em Paris. Já na abertura do rali Gigi Gali, piloto italiano, providenciara momentos de extremo aplauso quando por sua iniciativa e tendo o carro em andamento saltou para o tejadilho envergando efusivamente uma camisola da selecção nacional.


Mais imagens por aqui.

segunda-feira, abril 09, 2007

A minha Infância em 4 minutos

Palavras, não são precisas...
Oh, the memories.


E para os que ainda a passaram anos atrás, ou a jogar em outras plataformas, aqui fica...

sábado, abril 07, 2007

Novo Trailer e Pub de Phoenix Wright 4









Já podemos assistir à nova versão desta aclamada série da Capcom.
Infelizmente, com a versão Japonesa disponível no dia 12 de Abril, ficamos a conhecer umas más notícias para quem pretendia Importar a versão japonesa do jogo, que não incluirá a localização textual em Inglês para além da Japonesa, como acontecia nas versões Japonesas dos jogos anteriores.
Uma pena, mas esperemos que seja para melhorar os esforços de localização na eventual versão ocidental do jogo, que ainda não têm data prevista.

Phoenix Wright 4 - Japanese Trailer


Phoenix Wright 4 - Japanese TV Spot

segunda-feira, abril 02, 2007

WRC no Algarve - Rali de Portugal

Pois é, ao longo de todo o fim-de-semana as máquinas mais potentes do WRC passaram pelo sul do país dando espectáculo a quem assistiu "in loco" e também para quem como eu não teve outra alternativa senão seguir os directos pela estação RTP.
Foi um interregno de 4 anos, depois da última vez que pilotos como Makkinen, Sainz e Mc Rae passaram pelo nosso país num rali chuvoso, e decepcionante que culminou com a retirada de uma das provas mais emblemáticas do campeonato do mundo.

Para os indefectíveis sentiu-se a falta das míticas especiais a norte, como Fafe - Lameirinha (salto da pedra sentada e gancho do confurco), e a região de Arganil, uma fase quase sempre demolidora com especiais visualmente arrebatadoras a serpentear a barragem.
Mas exigências da FIA ditaram novos regulamentos que o ACP teve de acatar para inscrever a prova no périplo do WRC, pelo que a região Algarvia continua a apresentar as melhores condições perante as insistências do organismo mundial do desporto automóvel.

Do blogue Zurraria chegam algumas imagens captadas na Serra do Caldeirão como a seguinte que se reproduz. E estão para chegar outras, obtidas durante a super especial no estádio Faro Loulé.

Com detalhe

Ontem à noite, depois do miserável empate do meu FCP e na passagem para a madrugada acompanhei a parte final dos Globos de Ouro que passaram na SIC. Um espectáculo de algum glamour que ainda é do melhor que se faz nos três canais de acesso público. Por isso ainda vi a tempo o prémio carreira, atribuído - com justeza - ao nosso melhor humorista de sempre, Herman José. Porém, parece-me que ainda é cedo premiá-lo de tal forma, mas não deixa de ser verdade que serviu em contrapartida para alentar a figura que está por detrás do Hora H, e sabendo-se das dificuldades por que está a passar o programa (com péssimo horário de emissão, e lá ficou o recado ao Penim), talvez o prémio seja um voto de confiança dado pelo canal que o apoia, daí a retribuição que o humorista tenha feito ao Pinto Balsemão, pessoa equidistante e conhecedora das valências do Herman.
Quando Herman repartia o prémio por três pessoas que naquele instante lembrou, disse algo decisivo. Uma vez, um seu conhecido mestre, quando ciente da abordagem que Herman lhe fizera por ser muito conhecido no país, possuir muita notoriedade no humor e consequentemente se achar importante por não ter críticos, aquele lhe respondera que enquanto não tiver inimigos ou críticos nunca poderá ser realmente uma figura importante.
Talvez pela analogia se possa medir quão importante é a presença da Playstation 3, agora que chegada à Europa repõe equilíbrio no mercado e acaba com a banda em uníssono, se considerarmos como tem sido feito até aqui, a Wii uma consola à parte pelas margens de progressão distintas. Aliás a forma como a PS3 tomou o mercado europeu, com mais de 600 mil máquinas vendidas na primeira semana, superou por completo os anteriores recordes, e com grande vantagem perante os números da concorrência.
Há, contudo, quem veja na PS3 o último reduto de crítica como se tratasse de um saco de boxe, alvo de todos e demais defeitos. Certo é que a máquina está aí, agita as águas e nada mais será como dantes. Daqui para a frente só poderemos contar com a evolução. Por isso, é preciso descortinar com cautela polivalências e virtudes que a máquina realmente propicia e faculta a quem levar, neste momento, uma para casa, não obstante os 600 euros que possa dispender na caixa Playstation 3.

Tende-se a considerar que a Xbox 360 Premium pack oferece a experiência videojogável mais económica e que ocasiona um ganho de 250 euros perante o necessário, concluindo pelo excessivo dispêndio na aquisição de uma PS3. Veremos como não passa de uma perspectiva demasiado superficial. Vistas bem as coisas fica ela por ela e até com vantagem para uma PS3.

Tomemos a perspectiva de uma Xbox 360 adquirida no supermercado. 412 euros pela máquina (Premium Pack), e 65 euros por um jogo recente. Chegado a casa o comprador da 360 liga a consola à HD TV através de cabos component (no máximo), já que a consola não traz de raíz a saída HDMI, que lhe permitiria no futuro jogar a 1080p. Uma entrave logo de início e que só puderá superar se adquirir a Xbox 360 Elite. Entretanto pode aceder às configurações on-line e jogar durante um mês de forma gratuita o jogo que aproveita essas faculdades. Mas esse período fica concluído em breve e se quiser continuar a experiência terá de adquirir suplementarmente meses de acesso ao Live, com assinaturas de um mês (7 euros), três meses (20 euros) e um ano (65 euros). Vamos supor que adquire por um ano para durante esse período estar livre de bloqueios e assim ter a possibilidade de jogar quando bem entender.

Ao fim de um mês de uso o comprador de uma xbox 360 Premium pack gastou 412 euros pela consola, 65 euros num jogo e 65 euros de live para garantir um ano de jogos em rede. Ou seja para já gastou 542 euros aos quais terão de acrescer os preços das pilhas, porque as oferecidas com a caixa entretanto ficaram gastas. Por isso ou compra avulsas de 3 em 3 semanas ou compra um carregador de pilhas recarregáveis num supermercado. Por isso mais 20 euros. Sobe o total para 562 euros.

O comprador de uma PS3 gasta 600 euros na consola e 60 euros num jogo. Mais 30 euros num cabo HDMI para jogar de imediato a 1080p e 35 euros num auricular bluetooth. Para isso dispedeu 725 euros, mas com isso ficará com equipamento adaptado para os próximos 5 a dez anos. Investe agora e poupa no futuro.

Senão vejamos os detalhes que faltam. A PS3 dispõe de um disco de 60 gigas de memória. Um elemento fundamental, já que o acesso à rede é maior e será constante o uso do disco para gravar jogos, descarregar demos e outros produtos que tenderão a ficar disponíveis da rede e só podem ficar gravados se existir uma unidade de memória com capacidade suficiente para produtos volumosos.

Já a Xbox 360 Premium não tem acesso de alta definição, não há saída HDMI, pelo que no limite os jogadores só poderão beneficiar de 1080i e por outro lado tem disco de 20 gigas, que em pouco tempo começa a ficar preenchido. A hipótese de adquirir um disco suplementar de 120 gigas incrementa os gastos em pelo menos 150 euros.

Por outro lado o acesso à rede através de uma PS3 é totalmente gratuito. Jogar online não acarreta custos nem mensalidades. O jogador é livre de jogar em rede quando quiser, não tendo que estabelecer compromissos nem assinaturas de ligação à rede.
O possuidor de uma PS3 não tem gastos com pilhas, nem carregadores. O comando Sixaxis recarrega automaticamente através de um cabo que se liga à porta USB, pelo que esta é a melhor solução do futuro. Quantas vezes não aconteceu ao titular de uma 360 ficar a meio de um jogo com problemas porque as pilhas acabaram. Um incómodo a menos no caso da PS3.
O Sixaxis tem ainda a vantagem da sensibilidade ao movimento, factor ideal para imensos jogos que solicitarão essa faculdade.

A PS3 pode ligar-se à rede sem fios, tem wi-fi e bluetooth já de origem. A xbox 360 só poderá ficar conectada à rede pela via wireless se for adquirido uma peça cujo valor se situa nos 90 euros!!!! A PS3 tem ligação Wi-fi, nada de acessórios.

A PS3 traz ainda de origem um leitor de Blu-ray, possibilitando a leitura de discos de tamanho e forma igual ao DVD mas com espaço até 56 gigas. Já começam a surgir os primeiros filmes em blu-ray e compreende-se facilmente a melhoria na qualidade de imagem perante o mesmo filme gravado em DVD. Mais uma vez o possuidor de uma PS3 não tem que gastar mais um euro para visionar no lar um filme em blu-ray.

Neste caso a Microsoft enveredou pelo formato HD-DVD, sendo que se o comprador estiver disposto a aderir ao formato, e num futuro não muito distante os jogos passarão para HD-DVD, terá de dispender a título suplementar perto de 120 euros no respectivo leitor.

A menos que se pondere a aquisição de uma consola para usufruir durante meio ano e despachá-la ao fim desse período, consideremos a aquisição de uma máquina a longo prazo, ou até a médio prazo para aproveitar realmente as suas possibilidades.

PS3 para cinco anos. Quanto gastou um comprador? 725 euros, a consola já tem Blu-ray, os 60 gigas de disco ainda chegam e não há mensalidades para jogar em rede.

Xbox 360 para cinco anos. Quanto gastou um comprador? 562 euros de início + disco de 120 gigas + 65 euros de live multiplicados por 5 anos = 325 euros + 120 euros no leitor HD DVD, totalizando em sucessivos upgrades 1107 euros que poderão ainda ser juntos aos 90 euros de um adaptador à rede Wireless.

Escorrido este percurso, o que fica e já tem sido referido é que o comprador de uma PS3 adquire uma máquina absolutamente completa para o presente e para o futuro, sem que fique dependente de gastos adicionais para acompanhar a evolução da tecnologia. Está adaptada de raíz para a tendência e evolução do mercado. Já se pensarmos no imediato e mínimo é óbvio que o comprador de uma 360 premium economiza no instante, mas na passagem dos tempos ver-se-á obrigatoriamente perante a necessidade de adquirir equipamentos suplementares para a companhar a evolução dos formatos e assim continuar a jogar e usufruir das novidades.

Neste périplo ficaram por referir outras das capacidades de uma PS3, nomeadamente a transferência de conteúdos através de cartões de memória, portas USB que permitem ligar teclado e rato (sem fios) a um não muito distante Linux, aproximando a PS3 à categoria do computador pessoal.

A questão não pode estritamente ser colocada em termos de números ( e mesmo nessa perspectiva o tempo é favorável à PS3), é preciso saber da tecnologia que está empregue nas duas consolas e do destino prático a atribuir a cada uma. A PS 3 é indubitavelmente mais sofisticada e abastecida em termos de tecnologia, enquanto que a 360 vai directa à experiência de videojogo, mas deixa o jogador muito mais à mercê de acessórios indispensáveis à evolução e exigências do mercado. Num quadro a médio prazo (5 anos) o comprador de uma 360 terá um volume e lista de gastos bem superior ao possuidor de uma PS3.

Ou seja, queremos uma consola para jogar durante um mês, ou durante dez anos?

4 Players podcast nº 4 já on-line

E porque passou mais um fim-de-semana foi altura de gravação de um novo podcast do 4 Players, que desta vez apresenta algumas novidades para além dos principais temas que são objecto de tratamento.

O podcast pode ser directamente descarregado do RSS Feed indicado em ligação, ou directamente daqui (clique no botão direito do rato e seleccione a opção salvar como) ou clicando na seguinte capa do podcast.


E que conteúdos apresenta este quarto episódio?

Quarta edicao do podcast 4 players que contou com a presença do Luís Andrade, aka Shaca que esteve a debater connosco os seguintes temas: Playstation 3, o lançamento da consola na Europa, jogos disponíveis, on-line, vendas e o futuro da PS3. Passagem pelo tema Nights para a Nintendo Wii e ainda a Xbox 360 na versao Elite cuja disponibilidade está anunciada para o mercado americano no proximo dia 29 de Abril. Por fim um round up aos players para averiguar o que andam a jogar.

Desta vez a qualidade audio está bem melhor, pelo que não há interferências de vulto que prejudiquem a percepção da voz de cada um. Ao todo são 33 megas de podcast que possibilitaram 58 minutos de conversa.
A introdução e o tema final musical são da escolha do Zicler que assim prestou tributo a uma série que tem preferência: Phoenix Wright Ace Attourney.

Deixem comentários relativos à estrutura do podcast, conteúdos e outras notas porque para nós é importante saber qual a recepção por parte de quem ouve. Um conselho: para melhorar a audição do podcast descarreguem o ficheiro para um leitor portátil de mp3, porque através de auscutadores a qualidade sonora melhora bastante.