Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

quarta-feira, março 29, 2006

O Sentido da Guerra





Filme visto há cerca de 2 mês... próximo é o BitterSweet Life.

Mais um bom filme, que apesar de não supreender, é bastante bem conseguido a retratar a invasão do Kuwait pelas tropas iraquianas em 91(i guess?) por Saddam, pelos olhos do Jake Gyllenhaal segundo a visão de Sam Mendes(:D... mesmo apelido que a raposa). A representação do Gyllenhaal não pode ser muito concisa pois a primeira metade do filme aborda a guerra sendo como realmente a foi baseado no livro,... aborrecida. Mas a ultíma parte, os poços de petroléo a arder... têm momentos de rara e estranha beleza naquele local alienado. Uma grande nota positiva para o modo como Peter Saasgard desempenhou o papel de secundário simplesmente suprendente, pena ser sempre esquecido este grande actor.
Um filme não impresciendível, mas para quem nutre um certo intresse pelo tema... imperdível.

2 vagas para escritores da revista Edge - interessados respondam já

Ontem tive a oportunidade de comprar a revista Edge no Porto, no sítio do costume, na livraria Bertrand - Brasília. Traz mais uma bela capa esta vez. Em seguida folheei para ver os conteúdos da edição, acabando por encontrar uma notícia na qual estão abertas 2 vagas para trabalhar na mais prestigiada revista de videojogos do mundo.
Uma vaga é para escritor interno, a outra é para colaborar na edição online que podem ver no "link" aqui ao lado.
Para a primeira pedem que enviem curriculum vitae, amostras de análises (do bom que são capazes de escrever), bom entendimento sobre a indústria dos videojogos e ainda que façam um texto com 500 palavras respondendo à pergunta - "qual o contributo da indústria japonesa dos videojogos para o mundo".
Relativamente à segunda vaga solicitam de novo o currículo, textos, capacidade de integração na vertente online e uma outra resposta a pergunta que agora não recordo.

Enfim, para quem quiser trabalhar na vertente jornalística dos videojogos e numa publicação de referência mundial tem uma oportunidade única para meter mãos à obra e enviar dados e resposta aos requisitos para edge-online@futurenet.co.uk

Seria bom ver portugueses tentarem a sua sorte.

Boa sorte aos dispostos à candidatura!

terça-feira, março 28, 2006

Revistas portuguesas ... comprar gato por lebre?



Não é um hábito meu comprar revistas de jogos portuguesas ultimamente, não por não terem baixa qualidade(que têm...e muita) ou por serem demasiado atrasadas em conteúdos em relação as suas "counterparts" estrangeiras, é mais porquê, tal como este "issue" que comprei da Megascore, quando trazem um jogo incluído (que é a manha para vender) o tal nunca funciona. Sim... desde já, não comprem a MegaScore deste mês pelo Revolt já que não instala... e como tal, não vejo mais intresse de ninguém para a comprar :|
Edge 4 Ever?

Panzer Dragoon Zwei - Sega Saturn


Este jogo da Team Andromeda representou um dos jogos mais vistosos no lançamento da consola Sega Saturn. Com gráficos 3D arrebatadores a uma velocidade constante cedo se tornou dos shooters mais aclamados para a consola da Sega.
Panzer Dragoon Zwei incorpora mais elementos ao jogo anterior. Com mais áreas para explorar, é todavia no sistema de progressão que reside um dos méritos deste jogo.
Trazendo para o ecrã uma multitude de cores, traz também doses elevadas de acção, por vezes a um ritmo frenético. Não é por acaso que tendo recentemente adquirido Rez e consequentemente concluído a obra, entendi melhor as explicações do Tetsuya Mizuguchi ao referir que teve inspiração em Panzer Dragoon para criar a sua obra de fusão gráfica e músical.
Depois de PD Zwei segue-se uma das obras mais profundas e emblemáticas do team Andromeda: Panzer Dragoon Saga.

"O Meu é melhor que o Teu porque é Meu e não é Teu..."


Ultimamente tenho reparado numa vaga de "deita abaixo" da consola da Microsoft, e quando digo recentemente basta referir que o lançamento da PS3 foi anunciado, com toda a desculpa de Bugs/Patch/ e qualquer remendos que se arranjem para os jogos que saem na versão V1.XX para constatar que a ultíma, que só a consigo ver ao longe, é melhor que esta por que ainda não saiu para o mercado e efrentar os seus próprios problemas.
Vejo qualidade em jogos, e não vejo nada de um lado e vejo o outro o crescimento e melhoria de um Line-up cada vez mais apetecível.
Será que as pessoas estão doidas ou a argumentação deixou de ser necessária...
Entretanto, vou ver o ultímo mail da Kaplan sobre a R3v0lution/one? ... Viva lá Revolution!

segunda-feira, março 27, 2006


A primeira vez que experimentei este jogo foi num Game Boy de amigos meus. Na época, talvez há uns 13 anos, a portátil monocromática era a minha única consola pelo que em termos de jogos de automóveis era uma experiência fenomenal. Chegava a acordar cedo antes de ir para as aulas só para fazer umas corridas.
Mas a experiência alargava-se a vários colegas da minha turma que também levavam as portáteis cinzentas para o colégio e assim passavamos muitos intervalos chuvosos, quando o pelado estava molhado, em frente rectângulo de jogo. Por isso aquele adaptador para 4 jogadores foi uma bênção e foi possivel por diversas vezes disputámos corridas com 4 jogadores.
O que torna o jogo bom é a sensação de velocidade. Com a possibilidade de realização de boost (pressionando para baixo o d-pad) a velocidade quase duplicava e se apanhassemos o cone de ar o carro levantava voo. O curvar é mais ou menos difícil consoante a versão do carro escolhido. Mais potência, mais complicado se torna manter o carro apesar de entrar mais depressa na curva. Um carro mais lento permite descrever a curva com menos problemas mas por passar de forma lenta.
A maioria destes jogos, ainda que o grafismo seja rude e escasso torna-se um vício em matéria de tempos rápidos. Ainda que o modo competição seja concluível numa hora, é nas voltas rápidas que está a nota da longevidade. E porque o jogo possui um chip de memória, os tempos ficavam gravados. Bons tempos à volta deste F1Race!

domingo, março 26, 2006

Agora que a discussão em torno da futura consola da Sony, a PS3, ganhou novo fôlego com com as recentes notícias em torno do seu lançamento, gostaria de reservar um espaço para a Ninja Theory, equipa criativa e produtora de Heavenly Sword, um dos jogos que mais promete na consola da próxima geração.

Heavenly Sword foi mostrado ao público através de um trailer na última E3. Situando-se em torno de um enredo apaixonante, a equipa procura através desta obra elevar os jogos a um novo estado-de-arte, sem esquecer toneladas de acção e momentos épicos.

Para saber mais, seguir a ligação.

http://www.ninjatheory.com/blinkblink/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=60

sábado, março 25, 2006

YEAHHHHHH!!!!!!!!!!!



E pronto, ontem tive sorte. YES!!!!! Acabei dando cara com um vendedor, melhor - uma vendedora - de feedback respeitável, que meteu a leilão no ebay.uk outro KoF99 AES a 29 libras, mais dez de portes, com opção buy now. Desta não me escapou.

Como envia do Japão já a preveni quanto a alfândegas. Ela diz que marcará como gift e aporá um valor baixo. A ver se o deixam entrar cá.

Vou optar por abandonar daqui em diante o sistema de pontuações que vinha empregando em cada pequena análise. Tinha por base a defesa de um sistema que fosse capaz de hierarquizar os jogos da minha colecção, mas esse raciocínio posto em prática através do recurso a números em cada área passível de avaliação está a revelar o resultado demasiado numérico, para algo que considero dever estar longe de cálculos e rótulos.
Talvez nas próximas análises me fique por um número de 0 a 10 ou desapareça por completo. Na altura decido, embora esteja mais inclinado para o abandono dos números. Acho que por vezes é demasiado estigmatizante.

Ferrari 355 Challenge - Sega Dreamcast


E porque o Starfox já abriu a categoria relativa aos jogos Dreamcast com Shenmue, na verdade um jogo capaz de conduzir a uma série de sentimentos e interpretações, vou perpassar o lado arcade dos jogos Dreamcast e nada melhor que em jeito de uma revisão sucinta, recuperar o roncar do belo Ferrari 355 (para mim o mais bonito de sempre).
Neste F355 Challenge, a parceria entre a Sega e o cavalinho rampante de Mugello promoveu um sucesso inquestionável, na consola e na arcada. As primeiras imagens do jogo aludem ao berço dos automóveis vermelhos; os carros mais caros e requintados do mundo. Mas ao invés de apresentar uma garagem de automóveis o jogador terá ao seu dispôr apenas um veículo da marca italiana, o F355.
Parecendo à primeira vista uma amputação assinalável, tal não tem a mínima justificação, isto porque foi desejo do "mestre" Yu Suzuki (desculpem-me o epíteto, mas parece-me justo) tentar recriar em formato videojogo a condução de um Ferrari.
Assim e tal qual versão congénere arcada, apenas existe uma visão de jogo, a do interior, com visibilidade para a parte superior do volante e tabelier. A esta visão típica de uma postura adequada à condução, o criador do jogo recriou as dificuldades inerentes à condução desportiva de um Ferrari, como tirar controlo de tração, assistente de travagem, assistente em curva, etc, o que torna as corridas um poço de técnica, treino e memorização dos pontos de travagem. Ocorrendo mínima falha há despiste na certa. Com ou sem mudanças manuais sabe bem escutar as mudanças de caixa, sendo o barulho do motor estridente e rouco como na realidade.
Mas nem tudo são rosas neste jogo. Assim temos que as corridas quando disputadas sem as ditas "mariquices" representam um patinar garantido talvez por um excessivo realismo. Uma travagem mal amanhada, um toque no piloto da frente, um acelerar mais forte na curva conduzem com facilidade ao desastre irreversível, bem como a uma dose crescente de frustração capaz de atirar borda fora uma pleiade de adeptos de simulações de automóveis, porque basicamente este jogo procura simular a experiência de condução "in extremis" do Ferrari 355. Mas apesar da rigorosa, eventualmente frustrante jogabilidade, há claro êxito na recriação das pistas, muitas de pontos conhecidos do mundo e no desenho perfeito do automóvel em observação - é bonito ver 8 Ferraris juntinhos nas partidas.
Não é um jogo perfeito, mas a entrega a solo a um automóvel é paradigma de uma experiência única que mais nenhum jogo de automóveis foi capaz de conseguir.

Para quem não tem esta obra indispensável numa colecção Dreamcast e quiser saber mais, procure uma arcada e entre para a cabine F355. Com 3 monitores e mudanças manuais com as típicas ranhuras ficará bem perto de uma alucinante corrida. No centro comercial Cidade do Porto essa máquina ainda lá está.

Gráficos - 8.3
Jogabilidade - 7.3
Som - 7.9
Longevidade - 7.8

7.8

Shenmue


Gostei bastante da ideia do bravojohny, e também vou fazer pequenas impressões (se ele não se importar :P) dos jogos que acabo de receber, ma de uma forma mais voltada para a expriência e não muito picuinhas, pois nem me intressa muito notas...
Acabei de receber o Shenmue II Xbox, mas posso desde já dar uma ideia do que passei a jogar o I e o II há cerda de 6/4 anos atrás. Trazido como o verdadeiro choque gráfico de realismo gráfico nos RPG's, e tão complexo que precisou de uma sigla própria, F.R.E.E. (Full Reactive Eyes Entertainment), coisa que achei especialmente rídicula na altura... mas desde que coloquei o GD-Rom na minha "beloved" Dreamcast o jogo não deixava me de impressionar. O modo como a história nos é apresentada, a incapacidade do protagonista para intervir na acção que decorria e que logo nos envia numa "demand" mais intrigante que um capítulo Sherlockiano, com as famosas "frases estranhas" de perguntas do Ryo. Mas a maneira lenta de exploração do início do jogo, a forma como tudo era interactivo, desde de abrir gavetas, inspecionar os seus conteúdos, jogar a Sega Saturn na sua casa, tudo isto tornava o início do jogo tão grandioso e imersivo, mesmo sem sair da casa dele... não tendo em conta que teriamos um "mundo" lá fora.



O passo lento do jogo foi o que mais adorei, a mecânica lenta, o trabalho que somos obrigados a fazer a levantar Caixotes no "Harbor", aliada a uma história que nos deixa pregados ao assento desde o início faz me considera lo o melhor RPG/Aventura que ja joguei.

Grafismo - (10) Em 99' não poderia deixar de levar um 10, hoje tendo em conta o que havia na altura ainda impressiona.
Som - (9) Os sons ambientes e muita da musícalidade orquestral assentam que nem uma luva no jogo.
Jogabilidade - (8) O andamento na aventura não é ultra-fluído, pois lembra um pouco "Old School Resident Evil's", mas o combate e os QTE são a cereja do bolo.
Addict Factor - (10) Acreditem o jogo é ultra-viciante, até as tarefas mais mundanas nos compelem a perder horas e horas.
Fun - (8) Nem todos podem gostar do ritmo, e a quantidade de perguntas que nos obriga a fazer por pouca Info.

Overall: 9.5
É preferível não dar um "Perfect Score" ao jogo, mas é daquela obras primas de um mestre (Yu Suzuki) que mereçem ser reconhecidas pela sua qualidade absoluta, o seu pioneirismo e mais que isso, fazer nos mudar o modo como muita gente olha os jogos daí para a frente... (Curiosidade: Uma das tarefas do primeiro Big Brother PT, era que os concorrentes se vestissem de kimonos "alike" e fizessem as tarefas mundanas no Shenmue...)

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Shenmue Japanese Trailer

sexta-feira, março 24, 2006

Medal of Honor Frontline


Devo adiantar que os FPS's não estão na linha das minhas preferências. Gosto de me limitar apenas a um ou outro FPS que se tenha notabilizado por razões superiores ao próprio género e não o inverso como acontece com Halo, Quake e outros, cujos motores gráficos potenciam o interesse pela obra.
Neste caso foi o tema da II WWW que me levou a investir na obra da EA. Como antevia, as minhas expectativas não saíram defraudadas. A recriação de planos típicos de uma guerra marcante é bastante ampla, não faltando por isso a chegada à Normandia, num capítulo efusivo e bastante real. A entrada pelos campos franceses, as vilas adjacentes à cidade da Normandia potenciam pequenos combates de guerrilha contra os atiradores nazis em cada esquina ou espaço rebentado. Os desenhos são realistas embora se denote por vezes alguma miopia entre os soldados ou falta de pontaria que os levam com facilidade a um duelo frontal de pistolas.
Mas o melhor do jogo é sem dúvida a excelente banda sonora que acompanha a acção. Ainda hoje ouço bastantes temas fora do jogo.
Contudo não se esperem por missões seguidoras do rumo histórico da guerra. Certos objectivos servem como pretexto para mudar os cenários e localizações, nem sempre traduzidos em factos históricos.
Seguindo de perto a vida de um soldado, a experiência que Medal of Honor possibilita é de um jogo globalmente bem conseguido, ainda que apresente problemas técnicos no plano da jogabilidade.

Gráficos - 8.2
Jogabilidade - 6.9
Som - 8.5
Longevidade - 7.9

7.8

Espelho meu..

Hoje em dia uma das principais caracteristicas para as editoras venderem o peixe é a realidade gráfica com que os jogos chegam até nós. Hoje em dia com a nova geração de consolas á porta, com a era da "high definiton" a ser já uma realidade entre os gamers mais abonados. Será preciso mesmo tanta realidade?

Cada vez os jogos querem simular, simular o máximo que podem a vida, tanto que qualquer dia a ténue linha que separa a vida que um jogador tem cá fora e a vida que um jogador tem no jogo é bem capaz de ser quebrada. Esta mistura é muito mas mesmo muito perigosa. Tanto querem fazer com a realidade virtual se assemelhe á realidade terrestre que por vezes não tem em atenção outras caracteristicas que também fazem um jogo. A jogabilidade, o mundo do jogo em si, o argumento do jogo, por vezes um bom estimulo para continuar a jogar é - E agora? O que vai acontecer?

Eu peguei nesta reflexão, porque nos Estados Unidos alguém comprou o recém editado Elder Scroll's IV, resumidademente - Oblivion. E chegou a casa e como qualquer outro jogador o primeiro passo antes de começar a jogar um RPG, foi criar a sua personagem, escolher a classe, o individuo em questão escolheu um "Nord" e passou para o próximo passo, ou seja, começou a destribuir caracteristicas e a aperfeiçoar o seu modelo de personagem. Quando muitos jogadores tentam quase que criar um alter ego no jogo, este jogador teve a ideia de tentar fazer com que a personagem fosse o mais parecido com ele possivel. O resultado? Aqui está ele!

Acaba por ser uma inovação quase que inevitável, mas que na minha opinião continua a deixar descuradas outras caracteristicas. Mas isso leva-nos a outra discussão: Passado Vs. Presente. Num próximo post!

quinta-feira, março 23, 2006

Irrita-me!

Recentemente enquanto me passeava pela internet, sem rumo nem destino eis senão quando vou ter a um desses sitios onde se fala de videojogos. Curioso sitio esse onde todos tem um mestrado em jogos, em flops, em processamento gráfico, toda a gente que lá postava, julgava-se senhor da razão, qual Peter Moore, Iwata parecia uma criancinha á beira deles e Kutaragi perdia toda a sua arrogância quando comparado com alguns autores de posts. Depois, como se ainda não bastasse de dose traumática resolvo ir á secção especial que eles criaram, os blogs da malta.

Estranhos espaços esses que onde os senhores da verdade videojogavel acrescentam sem dó nem piedade larachas atrás de larachas, comentários atrás de comentários. Ali eles são reis, eles são covidados de honra da sua E3 mental, eles proferem discursor para developers, eles são tudo, mexem com pixeis, metem-se a comentar definições progressivas e interlaçadas, mas no meio destes cursos intensivos que eles dão nos seus blogs, existem posts interessantissimos a dizer que levaram cortes de raparigas, que levaram com os pés e depois usam vernáculo para classificar as supostas raparigas que os põe neste estado. Lamentável senhores peritos dos videojogos nos vossos blogs, lamentável.

Esquecem-se estas almas, que pode haver alguém que goste mais disto que eles, que correm e não nos cansamos, que não fazemos dos jogos uma moda passageira e se calhar, só se calhar, há pessoas que jogam mesmo sem ser no intervalo dos Morangos com Açucar.

Isto é que me irrita, isto é que me deixa fora de mim, ver pessoas que se auto-intitulam "Mestres" e gostam de apelidar qualquer um que discorde das suas faculdades de "n00bs"- com dois zeros que fica mais "tech" misturarem os jogos, aquele divertimento e paixão de pessoas que começaram com o Spectrum e demoravam 15 minutos para ver meia dúzia de pixeis a mexer-se com "coisinhas" de adolescente.

Um favor, um favor é o que eu vos peço, joguem, mas não se armem em mestres, não se misturem com a parte que gosta de jogos, senão arriscam-se a ficarem mal em frente de quem está, porque há quem não perceba de jogos só pelo que lê numa revista. Como vocês tanto gostam de dizer aos outros, arranjem um poleiro próprio ou arriscam-se a ser "owned" ou será "0w3ned"? Agora fiquei baralhado.

Sega Rally Championship - Sega Saturn


Já deve ter feito por este mês de Março 10 anos que adquirir este jogo para a Sega Saturn. Foi daqueles casos raros em que terei comprado o jogo e a consola para o jogar. O objectivo era mesmo o Sega Rally pois da consola ainda nem sabia muito sobre ela. Na altura foi um jogo que teve enorme divulgação na TV, bem como na imprensa especializada, em concreto a publicação Mega Score.
Nascido do engenho de Tetsuya Mizuguchi, Sega Rally representa uma conversão fidedigna da sua congénere arcada. Correndo numa consola capaz de gerar um elevado grafismo tridimensional na época, ( muitos ainda referem a Saturn como tendo melhores capacidades gráficas que a adversária Playstation) cedo cativou adeptos da modalidade e não só para se atreverem nas 3 pistas de sprint, com bónus de uma outra (Lake Side) para os mais rápidos. Atravessando zonas rápidas e ângulos montanhosos estreitos Sega Rally cativa pelo seu prazer imediato. Sem grandes opções técnicas ou divagações inúteis o mérito reside na jogabilidade - prazer imediato- bem típico dos jogos arcade, em concreto no deslizar suave e travagem perfeitos. A reprodução sonora dos rateres é perfeita, o chiar dos pneus no asfalto denota a exigência da curvatura e sente-se que o carro é um objecto com peso.
O desenho das pistas é interessante e diverso. Os pilotos passam por desertos, florestas, pequenas cidades e contornam lagos. Está lá o tradicional público com respectivos aplausos à chegada do troço. O helicópetro sobrevoa a prova e segue de perto o piloto mais rápido.
Não é um jogo que possibilite uma grande longevidade, mas cativa pelo respeito ao cronómetro da volta mais rápida, do tempo a bater.
No final sobra o Stratus para os mais entusiastas da modalidade.

Gráficos- 8.0
Jogabilidade-8.4
Som- 7.3
Longevidade- 7.5

7.8

quarta-feira, março 22, 2006

Inventário da colecção com sistema de pontuação

Uma das ideias que me levou a abrir este blogue é dar guarida aos jogos que vou comprando e aos que estão guardados/em repouso.
Assim quando a disponibilidade me assaltar vou passando em revista cada um dos jogos que tenho, elaborando uma pequenina análise sobre o mesmo, finalizada por um sistema de pontuação.
Os jogos serão chamados aleatoriamente, sendo também referidas as motivações e influências que estiveram por detrás da compra, preço, quiçá de onde veio, etc...
A tabela de pontuação incidirá sobre quatro tópicos (gráficos, jogabilidade, longevidade e música) num sistema de 0 a 10 com décimas para facilitar desempates.
Porém avaliar um produto de que se é possuidor nem sempre significará pontuações elevadas.
A intenção é descobrir o jogo que mais gosto, o meu top ten de jogos que possuo e posso experimentar. No seguimento servirá também para orientar melhor as futuras aquisições.

Hoje estou que não me entendo

Claro que a temática está relacionada com os jogos. É muito simples; quem tem acompanhado os meus recentes posts no fórum Insertcoin, sabe que de momento ando a investir o meu tempo disponível para jogar na Neo Geo AES que comprei recentemente.
KoF94, apesar dos seus parcos 196 megas é um cartucho capaz de proporcionar uma experiência inolvidável e grosseiramente eficaz. Por essa razão e procurando algo ainda melhor deitei vista no pretérito fim-de-semana a leilões no ebay de jogos Neo Geo da série KoF. Bem sei que há os respectivos para a PS2, etc... mas por experiência própria não é a mesma coisa. Nem mesmo os roms para o Neo RageX8.0.
Nessa busca dei fé de um leilão do jogo KoF99 AES com licitação nos 13 pounds. Vendedor de confiança com largo feedbak e imagens esclarecedoras acerca do bom estado do produto (caixa, cartucho e manuais) Começa bem. Segue-se pergunta a vendedor acerca da disponibilidade do envio para Portugal e quanto de portes. Envia e faz portes a 6 pounds. O final do leilão estava reservado para há bocado.
Quando acompenhei "live" os últimos 10 minutos na esperança de o vencer, licitei 25 pounds dado que entretanto a fasquia aumentara. Nos últimos minutos não aparecia mais ninguém a licitar quando o meu máximo era de 35 libras. Subi para 37 por forma a tornar visíveis licitadores de última hora. Ninguém apareceu e já praticamente festejava mais um leilão ganho quando um tal de howlin-murdock nos últimos dez segundos licita 38 pounds. Já não estava a tempo e acabei por perder o leilão. Fiquei inchado. Conclusão: é sempre preferível optar pelo máximo a que se está disposto a dar. Já umas vezes perdi leilões assim e quer-me parecer que ainda me falta rever a lição.
Um KoF99 NGAES a 44 pounds é um achado.
Estou abaixo do tapete!

Hasta!



Edição 161 de Abril já saiu na Inglaterra. Umas breves semanas até ser encontrada por aqui.

terça-feira, março 21, 2006

Quando começa realmente o "Full-HD"...



Vender o seu peixe. Nem que se tenha que ser mais peixeiro que a dona Rosa Peixeira da praça do peixe. Esta é a realidade dos donos desta indústria. Daí que quando uma concorrente anuncia jogos á resolução de 720p(1280 x 720 dpi) como standard de resolução e tenta cumpri lo em todos os jogos... ora vêm o outro lado da moeda, a concorrente a anunciar que o "True" HD(high-defenition) começa apenas com 1080p(1920 × 1080 dpi) ... gerando o dito "Hype" deita abaixo, mas claro, falar é uma coisa e cumprir é outra, e cumprir é coisa que esta não é conhecida por. E acabando os Criadores de Software a anunciar que inicialmente a primeira vaga será apenas a 720p e como é lógico, quanto mais se anda no futuro, com mais detalhes e técnicas critícas no processamento, a resolução é sempre afectada. Ou seja, se o Full-HD só começa a 1080p, dar o seu uso só em filmes é uma caractéristica que deixa a desejar numa maquína de jogos.
Deixo uma pequena curiosidade... e tomem atençao ao controlo do jogo.

Quake 3 on 24 Monitors (Gyro Mouse)
"The resolution of the game is still 10240x3072 and runs on a 24-monitor Linux cluster here at Virginia Tech's HCI lab."

A cura através dos jogos!

Desde sempre, ou quase que sempre que há uma relação de amor ódio entre as pessoas e os videojogos. Uns adoram, outros odeiam, mas ninguém lhe fica indiferente. Quase todo o mundo sabe o que é um videojogo, nem todos saberão as emoções que estão associadas á pratica de jogar, mas isso de certeza que está muito aquém do que Ethan Myers sente quando jogo.

Quando tinha apenas nove anos de idade Ethan Myers foi vitima de uma acidente de viação, o qual lhe provocou morte cerebral. É fácil perceber-se que a morte cerebral é praticamente irreversivel, é quase como um coma vegetativo e com mais visibilidade numa criança de 9 anos.

Mas passado algum tempo e algumas sessões de terapia onde re-aprendeu a andar, onde re-aprendeu a fazer uma coisa tão simples e rotineira como caminhar, mas mesmo depois de ter aprendido estas coisas básicas restava ainda re-activar a actividade certebral. Enquanto que muitos usariam técnicas completamente cientificas, o que se aplicou no caso do pequeno Ethan, foi nada mais do que um sistema em que o comando das operações eram os jogos, e não estou a falar de jogos especiais, falo sim, de um qualquer jogo da Playstation 2 e da Xbox, jogos de condução que tinham a seguinte influência no seu estado vegetativo: O doente é confrontado com um carro e sempre que o cérebro emite as ondas cerebrais correctas para os dedos virarem á esquerda e á direita o jogo recompensa o jogador "aliviando" a condução, fazendo que o carro corresponda mais facilmente ás ondas que o cérebro emite. Esta terapia tem o nome de "neurofeedback". Ethan já fala e inclusivé já fez novos amigos.

Ao que parece, as pessoas que vivem para criticar todos os jogos e quem os joga, parece que desta vez se enganaram um bocadinho, Ethan já atribuiu total responsabilidade de se ter salvo de uma morte cerebral aos videojogos. Pois é, parece que não é preciso usar um fato azul e voar para sermos super-herois.

Animais com jogos!

Conhecem aquele ser vivo, onde o pêlo é uma constante e abunda no seu corpo e que adora simplesmente deixar os dias passar por ele sem que isso aparentemente o disturbe? Pois, os gatos. Eu possuo um exemplar dessa raça, exemplar esse que acaba de me custar 75€! Não, não foi numa qualquer consulta num veterinário, nem tão pouco em comida. Simplesmente, o gato custou-me uma cópia de Ghost Recon: Advanced Warfighter!

Jogo novo em folha, acabava de o correr na Xbox 360, um dia magnifico para se estrear o jogo a 1080i, quando me farto de jogar, nada melhor do que fazer uma pausa, trocar de jogo, e que tal agora matar uns nazi's?! Ora ai está o que na altura me pareceu uma excelente ideia, abre-se a bandeja, retira-se o GR:AW e como a vontade de dar um tautau nas tropas marotas de Hitler era muita, coloca-se o DVD de GR:AW em cima da mesa, com a parte pintada virada para baixo, para a proteger dos riscos que eventualmente a madeira (material cortado, morto, envernizado, morto e morto outra vez) lhe poderia fazer.

Joga-se COD2, dá-se uns tiros, recebe-se outros de troca, morre-se, nasce-se, parece a Páscoa num campo de guerra, e eis que se não quando arranham na porta..Não, não era o pai natal, até porque eu escrevi porta e não arranham na chaminé e também porque o pai natal é eximio na sua higiene pessoal e por isso tem as unhas bastante aprumadas e alinhadas, era o Mauricio. O gato Mauricio, de belo porte, pêlo bonito..entra e mia (como quem diz, miaauuu) e sem mais nada, sem ninguém lhe tocar, irado, começa a correr, atira-se á TV, salta para cima do móvel e aterra em cheio em cima do DVD de GR:AW que previamente tinha sido colocado naquele mesmo sitio, virado com a parte pintada para baixo, deixando a descoberto a parte que é lida, a parte que o gato acabára de arranhar com as suas unhas...

Isto é sem dúvida alguma, das piores coisas que podem fazer a quem gosta de jogar, a quem acabava de comprar o jogo e via assim as suas hipóteses de chegar a algum lado na cidade do Nove México deitadas por terra.

A minha conclusão é, no momento em que o gato entra no quarto, um soldado das tropas alemãs era fortemente molestado com a parte detrás da minha espigarda, enquanto que eu gritava fortes palavrões que envolviam a mãe desse mesmo soldado e actividades ainda ilegais no nosso país, uma coisa é obvia, e aqui deixo meu comentário final, ou o gato é de facto filho de pais Alemães e especificamente nazis ou então a mãe do gato é uma qualquer colega de zona da mãe do soldado que eu violentamente molestava com a parte detrás da minha espingarda!

segunda-feira, março 20, 2006

"I have a new Idea Mr.Gates..." says Allard



Existe um provérbio que diz, " À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira só quem é tolo" que parece resumir de uma forma sucinta a senilidade temporária de alguns Big Boss na sede da Microsoft em Seattle.
Se é verdade que o projecto Xenon (corente Xbox) foi uma jogada arriscada pela líder Mundial de Software, no mundo do Entertimento, verdade é que era um sistema sólido com algumas falhas, principalmente em suporte de "software externo", mas que vingou muito bem, e tornando se no N#2 de vendas nos E.U.A até decidirem lançar a sua sucessora. Coisa que, apesar de ainda ser cedo para determinar rumos futuros, é uma consola extremamente Capaz e que vêm abranger todas as necessidades sentidas na geração anterior (apesar dos problemas de harware das primeiras unidades) e apesar da qualidade cuidada do sistema as vendas não são famosas, ora por falta de unidades em stock em mercados chave, falta de intresse em mercados perdidos ou mesmo a referida falta inovação inerente á Nova-Geração.
Posto isto, qual poderá ser a próxima jogada para alguém que ganhou a liderança num mercado em que apostou tudo... lógico, lançar se ao dominío de outro, neste caso das portáteis. Mas estará a Microsoft em posição vantajosa para tal? Qual o intresse numa máquina Poderosa gráficamente e que terá de competir com as provavelmente inferiores PSP e Ipod da Sony e Apple mas supra-sumos em venda de Marca. E mesmo no campo da Nintendo, terá a Microsoft capacidade de se lançar num produto "Original" para fazer frente a Nintendo DS, mas que difícilmente faria concorrência no mercado principal do genéro, o Japonês, e teria pouco intresse nos restantes mercados, uma maquína virada para esta vertente.
Caso se confirme o lançamento da Xboy(nome ficticío), qual é a vossa opinião? por mim, pessoalmente vou para o Fracasso Colossal.

"See you in Space..."

domingo, março 19, 2006

Há esperança de cura para a "Sequelite"...?

Katamari is no more...


É um revés estranho, mas veridíco... quando todo o fã deste conceito de "rolar" até não mais, ansiava por poder ter mais um pouco desta formúla, que é um dos conceitos mais originais dos ultímos tempos (A Loucura do "Rolar" começou quando o jogo Katamari Damacy, naqual o objectivo de jogo era empurrar uma bola até se colar em tudo por que lhe passava e atingir porpoções inamagináveis), por perssão do criador Keita Takahasi a editora Namco... não haverá mais iterações para o mundo de Katamari, ficando se por "Katamari Damacy", "We Love Katamari", ambos para a Playstation 2 e "Me and My Katamari" para a plataforma portátil PSP.

Vendo isto por um prisma de jogador, será uma lufada de ar fresco nesta indústria que vive de sequela atrás de sequela, que um conceito tão original e novo, seja posto termo abrruptamente, pelo desejo do Criador de manter um Ideal de Inovação nas suas criações. Ou antes, manter as aparências do conceito que já começava a ser demasiado explorado em alguns jogos em tão curto espaço de tempo.
Seja como for, é a oportunidade para todos exprimentarem uma das ultímas maravilhas videojogáveis que têm aparecido nos ultímos tempos e assim ajudar a suportar esta posição dos seus Criadores.
"Keep it Rolling... :)"

"See you in Space..."

sábado, março 18, 2006

O início da vida de um Blog...

"Life's Short ... Play more videogames"





Desde de mais, apresento me, Starfox14now ou Starfox para abreviar... sou um dos Blogger's e sempre que tiver uma intervenção aqui vai ser para refrenciar uma das componentes deste Blog, Cinema, Jogos e as suas industrías. Com noticías, curiosidades, impressões e critícas sobre o entertimento que faz mover o mundo...
A abertura do blog será feita pelo Blogmaster em breve.

Até á próxima, "see you in space..."

Ainda vai no arranque este blogue. Falta-me algum tempo disponível para actualizar e fazer os melhoramentos necessários, mas porque o endereço assim o designa falar-se-á aqui sobre videojogos, mas não só.
Outras áreas adjacentes como cinema, música, anime, o que for, aquilo que vier à real gana mesmo, poderão ter aqui expressão.

Conto com o labor e sapiência do starfox, que de bom grado aceitou o convite, sendo que mais interessados em por aqui deixarem o seu cunho deverão enviar-me pm.

Para a frente! ;-)

sábado, março 11, 2006

Cá vai

tudo pronto para funcionar?

Ready!

Go!!!!!!!!!!!!