Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

sábado, setembro 15, 2007

Believe - 26-09-2007 - Finish the Fight!





Ontem, pelas 20 horas, foi divulgado o último vídeo promocional de Halo 3. Podem segui-lo através do Sapo. Quanto a mim entra para a lista da melhor publicidade de sempre, em especial por uma conjugação de diversos pontos. Desde logo a escolha de um tema musical de piano, clássico, de Frédéric Chopin ( Prelude in Db Major - Raindrop) que propõe uma melodia acrescentada ao género fotográfico da sequência, como se um reporter tivesse captado no local momentos da grandiosa batalha. Não é difícil alcançar aqui um paralelismo às imagens da segunda grande guerra.O fogo da explosão, rostos e expressões conjugam instantes de reviravolta e pontos decisivos. O segundo vídeo promocional faz um apelo à memória e aos sobreviventes. Um relato na primeira pessoa alinhando alguns pontos da narrativa.
Imperdíveis vídeos que despertam a curiosidade e determinação para no dia 26 de Setembro embarcar no terceiro episódio da saga Halo.

terça-feira, setembro 11, 2007

4 Players podcast nº 13 já on-line

E já cá estamos para uma nova emissão do podcast 4 players. Desta vez a principiar, temos o tema do lançamento da revista nacional sobre videojogos, a Hype! com comentários e observações sobre este número de estreia.
De seguida comemoramos em jeito de jogos favoritos o oitavo aniversário da saudosa, sempre nostálgica e bem amada (pelos jogadores) Sega Dreamcast. Uma mesa redonda que permite rever grandes títulos da última máquina criada pela Sega. Esta edição seria também a rampa de lançamento para Halo 3 mas isso ficará para a edição 14ª do 4 players.
Os temas musicais são da escolha do Starfox que deixa, como trabalho de casa, a identificação dos temas passados neste podcast.
Com a duração de 1 hora e seis minutos podem começar descarregar a presente edição com pouco mais de 30 megas. Ouçam e divirtam-se. Até ao próximo.

Podem descarregar, como habitualmente, a partir daqui, ou acedendo na ligação do RSSFeed à direita.

domingo, setembro 09, 2007

O futuro está aí: Hype!

Pois é, desde a quinta-feira passada que a Hype!, a nova publicação nacional de papel sobre videojogos está à venda nos lugares habituais, muito possivelmente onde antes compravam a Mega Score. Mas essa já acabou e o último número adquiriu o estatuto de clássico porque daqui em diante, a mesma equipa que labutou na Mega Score está reforçada e vai capitalizar o seu saber e conhecimento para a nova e panorâmica Hype! Uma revista com formato físico mais robusto, mais bonita e apelativa graficamente, para além de assegurar conteúdos diversificados e menos publicidade, o que é sempre desejável.
É a revista que falta para o mercado e já neste primeiro número se antevê como o futuro pode ser brilhante quando fornece desde logo uma visão alargada e ampla dos videojogos. Saúdo particularmente a aposta nos temas da indústria e os novos cronistas. São novos impulsos que acrescem a uma organização já adquirida e que assim delegam em todos os entusiastas sobre esta indústria um interesse suplementar não só pelas reputadas opiniões, mas também pelos conteúdos desenvolvidos.

A sacar hoje

Depois da uma hora da manhã, aproveitando o tráfego gratuito, vou deixar a 360 de plantão a sacar a demonstração de Blazing Angels 2. São perto de 700 megas para descarregar e apesar de não estar lá muito optimista quanto ao resultado final (leiam esta review da Eurogamer) é mais uma tentativa que vou dar a um jogo baseado nos combates aéreos da segunda grande guerra. Depois do desastre total de outro título baseado na batalha de midway (cujo nome agora incompreensivelmente não me ocorre), gostava de encontrar por aqui uma reacção aos comandos que fosse minimamente interessante, pelo menos capaz de ombrear com o formigueiro visual que certos filmes e séries do género conseguem desencadear. No seguimento e aproveitando o tema segunda grande guerra (super molestado), venha de lá o cinematográfico Medal of Honor Airborne. Estou curioso para ver como se desenrascam quando a beta de Call of Duty 4 marca passo.

Mas nestas brincadeiras o disco da 360 já padece, quase repleto. Quais as outras demos que vão à vida? Stranglehold porque o original e completo já vem a caminho.

sábado, setembro 08, 2007

Girafa especial

Space Giraffe continua a perdurar na linha dos mais jogados na minha 360. Há algo de especial neste jogo que faz querer jogar mais uma vez e outra. Talvez essa seja a essência dos bons jogos, apesar de muitas horas à volta e já ter passado uma fase de algum afastamento (outros títulos pugnaram por mais atenção), sabe sempre bem voltar a um jogo que já nos parece mais familiar que outra coisa. É também a forma como os níveis são de tal modo distintos entre si que fazem de cada nova partida a primeira. Depois sobra sempre a tentativa do aperfeiçoamento, melhorando os resultados e conquistando lugares na tabela mundial de posições. Ao mesmo tempo há um cariz nostálgico que lembra os jogos de feição mais arcada, apetecíveis, sem que seja mais do mesmo, tão repetitivo ou conhecido por ter sido um êxito há mais de uma década. Este Space Giraffe é uma evolução e tremenda renovação dentro do género de jogos para o Xbox Live Arcade. Mais que um jogo abstracto e finalizado dentro dos objectivos primordiais de Jeff Minter, esta obra tem muita inspiração e bebe largas influências de títulos que marcaram o lançamento desta indústria, entre os quais e essencialmente está Tempest, também de Jeff Minter. Mas no cerne deste trajecto está um jogo moderno dotado de um grafismo arrojado e electrizante sendo uma congregação das mais íntimas convicções do seu autor.
Sigam por aqui a review na ENE3.

4 Players podcast nº 12 já on-line

Estamos de volta para a décima segunda edição do podcast 4 players. Regresso aos pontos altos do que ficou da Games Convention em Leipzig, para de seguida, em mesa redonda, terem sido trocadas opiniões sobre os jogos eleitos para cada uma das plataformas, com bastantes discordâncias relativamente a certos jogos, mas também outros em sintonia. Uma forma de rever muitos dos títulos que estão para chegar.
Antevisão ao lançamento da nova publicação escrita nacional dedicada aos videojogos, a revista Hype!
Outros momentos mais descontraídos e fica também uma especial nota para os temas musicais escolhidos e retirados da banda sonora de Bioshock (intro - Welcome to Rapture e fim - Cohen's Masterpiece).
Tudo ao longo de uma hora de emissão, amadora, exigindo apenas uns 29 MB de espaço. Usem os vossos leitores mp3 para ouvir em qualquer lado e a qualquer hora. Até à próxima edição.

Podem descarregar o podcast directamente daqui ou então a partir da ligação RSS Feed à direita.

Notas: esta edição é uma das mais interessantes até à data. Isto porque geralmente é elaborado um guião composto pelos temas a discutir que é entregue por todos os participantes com suficiente antecedência da gravação do podcast para deixar todos mais ambientados e eventualmente preparados para estudar um tema alvo de debate. Mas desta vez não consegui fazer chegar a guide line com suficiente antecedência pelo que acabámos por improvisar um pouco o desenrolar do podcast. Foi boa a iniciativa do Ash em recuperar o tema dos prémios atribuídos no decurso da Games Convention em Leipzig. Estivemos ali um bom pedaço à volta dos critérios e jogos que marcaram o grande evento europeu deste verão.
Voltamos também a ter melhor qualidade de som, a que o Skype nos vai permitindo, embora me pareça de longe suficiente para tornar as vozes dos presentes bem perceptíveis. Não percam esta edição e aguardem pela próxima já para breve.

domingo, setembro 02, 2007

O "Big Daddy" desceu finalmente até cá, para junto dos jogadores, e fora do rodízio de reviews geralmente típico nos lançamentos eminentes, instalou-se alguma calma e serenidade para melhor discutir os pontos deste jogo não aliados exclusivamente a veredictos como "game of the Year".

Pessoalmente não deixei por acaso o filme Shining do Kubrik ali detrás. Há muitas semelhanças na forma como o jogador se integra nos cenários (afastado do mundo), assumindo o controlo de uma personagem praticamente indefesa, assustada com a escalada vertiginosa de acontecimentos, que num momento de desespero a levam a confiar cegamente em quase tudo.

Bioshock redefine e incrementa os videojogos enquanto medium aglutinador de áreas adjacentes como o cinema e a música, não sem deixar grande margem para progressão até porque este jogo/obra não é propriamente uma super-produção que envolveu milhões de dólares.

Com pouco fez-se bastante, e mais que um objectivo alcançado, o jogo vive sobretudo de momentos de elevada intensidade gráfica e narrativa. Com uma jogabilidade tecnicamente perfeita, a personagem (ainda não encontrei um espelho para lhe ver o rosto) ver-se-á refém de espaços diversificados tendo cada um uma temática subjacente, em conjunto, as mesmas que vemos à face da terra.

Bioshock é também uma divagação histórica, um descer à época pós segunda grande guerra, a partilha de um projecto colossal (Rapture - a sociedade promovida para o fundo do mar, liberta de constrangimentos, sem a figura omnipresente Estado ou Deus - na alusão ao Papa/Vaticano) sujeito aos riscos da aplicação da ciência para os propósitos do desenvolvimento humano. E da virtude, ou projecto virtuoso, facilmente Rapture desceu à decadência, à própria extinção.

Sem o hype de outras produções que a final se revelam incompletas e com falhas insanáveis prejudicando anos de desenvolvimento, Bioshock completou toda essa fase (e com bastantes precalços pelo meio) com o desejável amadurecimento pela experiência já adquirida de Ken Levine, chegando ao fim como uma obra praticamente insuperável nos objectivos a que se propõe.