Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

terça-feira, maio 30, 2006

Os novos contendores

A razão preponderante que prejudicou o interesse por uma Xbox terá sido a oferta excessivamente similar entre os principais contendores do mercado. Mas passei por uma fase em que faltou pouco para ter uma terceira máquina, sobretudo quando certos RPG's ocidentais chegaram ao mercado.
Porém, reservo ainda a ideia que ter uma consola é como ter um animal de estimação. Para lhe prolongarmos a vida é preciso dar-lhe alimento, o sustento para passar com o dono dias agradáveis. Com uma GameCube sujeita a alguns jogos merecedores da minha aposta, assim como a PS2, tirei de molho e deixei de lado a hipótese de uma Xbox para juntar à minha colecção.

Com a nova geração já em andamento pouco tenho dedicado à PS2 e GameCube, salvo algumas tentativas frustradas para acabar/terminar alguns jogos. Continuo a jogar bastante na Neo Geo, em especial o KOF99 para dominar os combos, a arte de lutar. Lol, alguns dirão:
- Andas a jogar umas gerações atrás!
É a minha veia retro. E quando calha lá salta um cartucho da Mega Drive para o interior da Nomad, afinal os jogos existem para ser jogados e nem só o que é novidade merece a nossa vista.

Mas desta vez há concorrência feroz: a Xbox 360, cuja oferta exclusiva parece mais prometedora desta vez. Os jogos estão na forja e outros já nas prateleiras das lojas como - e a meu gosto pessoal - é o caso do PGR3.

Não sou adepto de FPS's e nem os jogos que a seguir menciono se integram nesse sistema de jogo, mas aquilo que a E3 me mostrou relativamente a Gears of War e Lost Planet abriu-me a curiosidade e o interesse. Dois jogos exclusivos, provindos de culturas heterogéneas e com tradições deveras arreigadas no plano da produção. Para mim, o âmbito visual dos jogos em apreço, parece ressaltar numa boa exploração do último capítulo do RE4, em particular na personagem central de Lost Planet- um notório actor coreano - cujas afinidades visuais com Leon Kennedy são por demais evidentes.

Estou convencido que depois destes outros virão, com recurso a novas fórmulas, mas igualmente capazes de absorverem o melhor das culturas que subjazem à produção dos jogos.

domingo, maio 28, 2006

Diário do Nick na E3, da 4 color rebellion

Esta é uma abordagem mais pessoal que fez um membro do site 4 Color Rebellion, na sua primeira viagem até LA para assistir à E3. Muito aconselhável a sua leitura

Depois, também podem ver aqui algumas fotos que os membros da 4CR tiraram com algumas celebridades do mundo dos videojogos.

sábado, maio 27, 2006

Decididamente

não sou capaz de voltar a pegar num RPG que tenha encalhado e dar, como bom samaritano, mérito de continuidade, o benefício da dúvida, sair daquele incómodo... O impacte inicial já se desvaneceu e geralmente o interlúdio é sinónimo de barreira inultrapassável, mesmo que não o fosse para ex-atletas como Serguei Bubka.
Para agravar a dificuldade soma-se a perda de conhecimentos da narrativa e de local e espaço, sendo que não posso deixar de contar com algumas reminiscências de cariz traumático conducentes ao encalhamento/"prisão de ventre".
Foi assim após o casamento no FFX. Perdi-me de vez por um corredor, travando frustrantes batalhas geralmente condenadas ao insucesso. Pese-se a falta de insistência, ânimo rasteiro, narrativa empastada - teen - e dificuldade crescente, que logo tudo ribomba com facilidade.
É assim com RPG's e outros mais ou menos complexos.
Pior é a sensação de se pagar o produto pelo todo e usufruir apenas 50, 60 ou 70% quando não chego ao departamento final, pelo menos o big boss...

Jazem, petrificados.

sexta-feira, maio 26, 2006

250 dólares

É assente. A Nintendo anunciou os 250 dólares como limite máximo para preço da Wii, até diz que será menor no mercado americano. Com as habituais inclusões do IVA e outras taxas poderemos ter uma consola no nosso país de nova geração (não next-gen indubitavelmente) quedada nos 250 a 275 euros.
Em comparação com os preços das rivais isto só pode servir a estratégia de venda para massas. Todos sabemos que a Ferrari e Porsche vendem bem em Portugal, mas são marcas como a Renault ou Fiat que apresentam maiores lucros.
A Wii bem poderá ser o carocha, ou se preferirem "Das Volks Konsole" - a consola do povo.

A concorrência:

Xbox 360 Core pack - 314€
Xbox 360 Premium pack - 420€

PS3 base pack - 500$ EUA
PS3 full pack - 600$ EUA

Outras:

Neo Geo AES (1990) $599 (Gold System) - EUA
Sega Saturn (1994) $399 - EUA
Playstation (1994) $299 - EUA
Playstation 2 (2000) $299 - EUA
N64 (1996) $199 - EUA
GameCube (2001) $199 -EUA
Xbox (2001) $299- EUA, 479 euros - EUR
Super Nintendo (1991) $199 - EUA
Nintendo Entertainment System (1985) $249
Sega Genesis/Mega Drive (1989) $200, (1990) UK - 189.99 libras

Uma segunda chance

Aparentemente a Nintendo parece ter encontrado agora as razões para o resultado modesto de vendas da GameCube, completado pelo terceiro e último lugar na batalha tecnológica.
Em declarações à Eurogamer, Reggie Fils-Aime admite que uma escolha insabida de títulos no lançamento do cubo terão traçado o destino da consola.
Mas em comparação com os títulos disponíveis no lançamento da PS2, até Dreamcast e Xbox, não alinho pelo mesmo batuque do alto representante.
Luigi's Mansion é uma interessante aventura, paralela ao mundo Mario. Pikmin acentuou o esquema de "controlo de rebanho". Wave Race diverte em moldes aceitáveis e sempre sobrou espaço para um Resident Evil redesenhado e pleno de surpresas.
Em termos objectivos e individuais era difícil na altura ter melhor cardápio, o problema terá sido a falta de motivação e apelo enquadrado numa estratégia de marketing mais eficaz para apelar à categoria dos casual gamers, muito permeáveis a outputs do género marca e modelo. Playstation é o exemplo de monta.
Não vejo até grande diferença para os títulos que Fils-Aime propõe para o primeiro ano de mercado da Wii. Vejamos: ele fala em Metroid Prime 3, Mario Galaxy e Red Steel. Começando por deixar de parte a categoria de jogdores sempre fiéis a certos jogos, não vejo aqui muita matéria - em termos de jogos que valem por si - com acento tónico no apelo aos casual gamers ou hardcore gamers. Estivessem estes jogos aptos para lançamento numa consola similar à PS3 ou X360 e o resultado não seria muito diferente do passado.
Se na mesma fila enquadrarmos outros jogos como Super Smash Bros, Zelda, WarioWare vemos os jogos do costume.
O apelo às massas que fala Fils-Aime não reside por isso nestas cartas já costumeiras, antes está na curiosidade do controlo de jogo e possível preço diluído (da consola e sofware), que em comparação com as facturas exigíveis pelas rivais bem poderá gerar mais alento imediato para qualquer um.

quarta-feira, maio 24, 2006

Realismo... cada vez menos realista?

Heavy Rain.
Quantic Dream.
Duas palavras que marcam o passo de uma visão, atingir o maior grau de foto-realismo nos videojogos. Neste caso particular, a Quantic Dream... um realismo na modelação e animação facial. Que apesar de impressionante em imagens estáticas, a animação é ainda assombrosamnete irrealista.
Um génio no passado mostrou que não deveria haver necessidade de procurar a reprodução perfeita do realismo gráfico para transmitir emoção atráves dele... o seu nome era Hideo Kojima. Em 1998, quando apresentou o sucesso Metal Gear Solid ao mundo, fazia-nos deparar com personagens 3D polígonais mas sem senhumas propriedades faciais como animação facial, ou mesmo olhos(substituidos por sombras) devido ás limitações técnicas. Mas ai é que veio a imaginação criativa e a arte em ajuda, passando grande parte do enredo do mesmo e momentos de "humanos" a ser transmitidos via "Codec"(transmisão video-rádio) com imagens semi-estáticas com artwork do Yoji Shinkawa que funcionou em pleno.
Resta saber aqui, será necessário para haver um total imersão emotiva por parte do jogador uma tentavia de recriar ao máximo, cada poro, cada ruga, e a imperfeição da limitação técnica não reproduzir aquela animação, aquele cabelo, e deitar tudo por terra, ou apostar no lema... "Less is More".

sexta-feira, maio 19, 2006

Evolução ou Revolução




Nos ultímos anos temos tido a possiblidade de ver como o mundo do entertimento explodiu, com cada vez mais escolhas tanto de marcas de Hardware, como como de sistemas, tanto portáteis como caseiras.
Mas um dos aspectos mas visíveis é que para além da evolução técnica dos sistemas caseiros, geração após geração, que dura normalmente uma mão cheia de anos, têm se vindo a acentuar o pensamento de High-End Tech nestes sistemas, como uma reunião das inovações tecnológicas do mercado informático e de multimédia. Como tal, a consola é o funil prático destes criadores para incorporar todos os gadgets de inovação cada vez mais cedo, e ainda de forma não totalmente implementada no mercado.
Daí-se dizer que o mercado evoluí para uma nova forma de centro multímédia, ou um "Crash" do mesmo quando chegar uma altura em que tal já não consiga comportar os gastos de produção de tecnológia que têm por obrigação de implementar por evolução natural e preço de venda.
Como tal, existem duas prespectivas no mercado, a da Nintendo, a velha guarda, que aposta na nova forma de abordagem da jogabilidade, com um sistema de hardware mais próximo da geração passada e que pretende atrair estranhos ao mundo dos videojogos, pela forma peculiar de jogar e destribuir "Fun". A Sony, por outro lado, aposta na posição confortável da indústria, mas tão ou mais arriscada, em criar uma máquina de produção quase caseira, que teoricamente é, a mais avançada e que pretende fazer um pouco de tudo, como exponte gráfico, mas com tecnológia ainda não vingada no mercado, obrigando ao consumidor um custo quase poribitivo para lançamento, mas com a confiança que o grande imulsionador de vendas será a sua forte mediatização e uma plataforma de longo prazo.
Só o tempo dirá, mas cada vez mais a indústria segue rumos diferentes e difícilmente haverá dois primeiros lugares para ideologias, e ninguém se contenta com o 2º Lugar.

segunda-feira, maio 15, 2006

Não tenho tido grande oportunidade para vir aqui ao sítio, mas quero já agradecer aos meus colegas que assim que podem deixam aqui mais algumas conclusões.

A última que me apraz dizer é que gostei de ter acompanhado as duas conferências da Sony e Nintendo em directo com os outros estimáveis foristas do Insercoin e os meus colegas aqui do blogue. À medida que os eventos decorriam trocávamos ideias, considerações, impressões, contra-argumentos, cada um defendendo por vezes acerrimamente a sua sardinha.
A da Microsof só pude vê-la duas horas mais tarde em consequência das imposições restritivas por parte do Gamespot que ainda assim, e a meu modesto ver, fez uma excelente cobertura da feira dos jogos possibilitanto aos seus leitores ler e ver o que acontecia pelos pavilhões.

Hoje ficou pequeno o texto. Até à próxima.

sexta-feira, maio 12, 2006

We could be heroes...just for one day

Escolham vocês, querem ser maestros, tenistas, assassinos, recuar no tempo.. Já escolheram? Assumam a vossa pele, a vossa nova identidade, peguem no comando e participem. É isto que a Nintendo vos propõe.
Vocês a serem parte do jogo, quando o mestre Myia entrou na conferência e começou a dirigir uma orquestra, muitos de nós fomos assaltados pela ideia que aquele comando, aquele bocado de plástico vai dar para muito mais do que aquilo que a nossa imaginação nos sugeria.

As possibilidades aumentam a cada dia que passa, já imaginaram um jogo de ténis em que a raquete é o comando? Uma espada? Uma caçadeira? O joystiq para pilotarem um avião?

Parece uma porta que se vai abrindo devagar, a tampa de um báu que á medida lenta que vai sendo aberta vai revelando o seu valor e o seu brilho. Se isto for bem aproveitado, se os jogos iniciais foram os mais indicados, a Nintendo prepara-se para lançar uma nova moda, se fosse pindérico, diria que era a moda do "mexe mexe" mas como idas á discoteca Domingo á tarde não fazem parte do meu programa, vou apenas dizer que é...uma moda.

Eu, espero muito desta nova maneira de encararar os jogos, de tempos a tempos a industria tem que se renovar a ela própria, como uma cobra muda de pele, assim tem que aparecer uma nova faceta nos jogos, foi assim com os analogicos, e se tudo correr normalmente irá ser assim com o movimento. A Nintendo tem, a Sony também tem, resta a Microsoft aderir á geração do movimento. Sinceramente, acho que mais tarde ou mais cedo é capaz de acontecer, caso a Wii seja um sucesso.

Um jogo de operações era bem-vindo, onde o comando podia ser um bisturi...ou um jogo de baseball, ou ainda um jogo de pesca... como estão a ver, pensem numa situação que queiram ver recriada num jogo e o comando adapta-se. Um jogo sobre pornografia..o comando é o pénis. Estão a ver? É fantastico... E se cruzarem estilos? Já imaginaram Pokemon meets "As tetas de Monsanto" Já imaginaram Pikachu a fazer de espantalho com o comando a servir de suporte?

terça-feira, maio 09, 2006

A seguir agora a conferência da Nintendo. Este ano, para grande surpresa minha e quando julgava estar impossibilitado de assistir às da Sony e Nintendo, eis-me aqui com o Gamespot aberto à espera e começa agora mesmo.

segunda-feira, maio 08, 2006

Vou seguir a conferência na Eurogamer via texto e tentar acompanhar streaming pelo Gamespot.

Está mesmo prestes a começar a conferência da Sony na E3. Há muita expectativa em torno de uma máquina, a PS3, que tão badalada e falada nos fóruns tem sido.
Faltam 10 minutos no meu relógio.

quarta-feira, maio 03, 2006

Saw - Enigma mortal



Saw.. uma espécie de soco que nos atinge no estomago com a máxima forçá, quando estamos distraidos. Esta será uma boa maneira de descrever este filme que me encantou. Vi-o recentemente, depois de passar a febre inicial que rodeou a sua estreia. Aluguei-o e coloquei o DVD para ver um filme com baixo custo de produção, eram estas as minhas expectativas. Largamente superadas, aliás, após 20 minutos de filme estava colado ao ecrã como se de uma droga se tratasse. A história é simples, dois homens acordam no chão de uma casa de banho acorrentados á parede. Um jogo, é disto que se trata, para sairem de lá tem que resolver um enigma, não o vou contar para não estragar a surpresa a quem ainda não viu o filme, mas a história começa a ser dada ao espectador ás colheres, como se de comida se tratasse, pronta a ser degustada, apreciada e saboreada até ao fim.
No caminho para o desfecho, são-nos contadas as outras histórias que estão por trás, a prova como o médico e o fotografo (os dois homens que estão acorrentados) não se encontram ali por acaso e que tudo aquilo faz parte de algo maior, muito maior. Aliás é tão grande a trama do filme que só no final é que nos apercebemos de como o argumentista andou a brincar com a nossa mente.
Nos extras que contém o DVD e que eu vi no final, descobrimos que os argumentistas que tem papeis duplos no filme, um argumentista é o actor que está preso á parede e o outro é o realizador venderam o argumento e conseguiram o escasso dinheiro apartir do nada, e realmente tenho que concordar em pleno com o que eles dizem, a violência, o horror do filme está feito na nossa cabeça, eles não nos oferecem sangue gratuito, chacinas, nada, o nosso cerebro é que é tão perverso que se encarrega de o fazer.
E acaba com chave de ouro, com um final que surpreende qualquer um, um final que sinceramente é tão simples que não lembra a ninguém. Está tudo tão bem arranjado que só tenho a dizer bem do filme. Mas principalmente tiro o meu chapéu a quem o escreveu. Pessoas como tu e eu que tiveram uma ideia e foram atrás dela. Realizou-se e criaram um sucesso tão grande que já deu origem á sequela.
Saw II sai em DVD dia 04.

Game Over!

segunda-feira, maio 01, 2006

E3 Frenzy





Já se sente a atribulação no mundo internauta com anuncíos atrás de anúcios nestas semanas pré-E3.
A Electronic Entertainment Expo, edicção 2006 no Los Angeles Convention Center é já este 9 a 12 de Maio. E sente se a sua chegada com os anúncios atrás de anúncios como uma espécie de estratégia para atrair atenção aos títulos que talvez não a consigam no evento que este ano promete ser ainda mais atribulado.
Apresentação em formato fisíco da Nintendo com a sua "Wii" e a Sony com a sua "PS3", todos terão a sua oportunidade de exprimentar em primeira mão um pouco do sabor Next-Gen.
E não esquecer os títulos, com a Microsoft a liderar os anuncíos e material plaúsivel de estar em formato fisíco no evento e o "Line-Up" para lançamento das outras duas.
É lamentável a perca da monobra de marketing das entidades do evento com uma "booth babe" a apresentar o seu produto, devido a proibição por parte da organização deste ano, mas coisa é certa, nunca "Los Angeles" esteve tão quente como nesta segunda semana de Maio.