Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

sábado, dezembro 30, 2006

Retrospectivas

Enfim, está a chegar ao fim mais um ano e outro já está prestes a começar com muitas novidades para alegrar os entusiastas dos videojogos. Temo mesmo que 2007 possa ser mais entusiasmante em termos de jogos e consolas da próxima geração que é cada vez mais esta e não a próxima. Vamos ter uma PS3 na Europa para Março com toda aquela áurea de efervescência de uma máquina nova, controversa e capaz dos mais belos cortes gráficos. A Xbox360 deverá receber grandes jogos de qualidade incrementada e cariz diferenciador e da Wii poderemos receber alguns clássicos como Mario Galaxy e Metriod Prime 3. Por mim enquadraria a consola numa perspectiva mais imprescindível se fossem anunciados projectos originais exclusivos realmente aproveitadores do wii remote. Acredito que depois de Zelda as produtoras sejam capazes de perceber o potencial a explorar.

Mas, do ano que passa, atravessei algumas experiências absolutamente fenomenais, que em jeito de revisão, e pulando para os momentos mais marcantes relembro aqui.



Sou retrogamer confesso e assíduo. Ainda que os jogos actuais estejam mais definidos, imersivos e amplos há um grande fascínio por aqueles gráficos redutores, primitivos e representativos de um estado inicial da indústria onde radicam grandes ideias e cuja aplicação contemporânea ainda se faz sentir. Nesta secção do retrogaming há quem prefira pesquisar indiscriminadamente ou colher só para encher o saco. É verdade que muitas vezes há oportunidades que não se podem recusar, mas regra geral pesquiso apenas alguns jogos do meu interesse. Daí aproveitei o começo do ano e algumas investidas no ebay - o único mercado electrónico de videojogos onde se vende tudo e aos mais distintos preços - para pesquisar a mítica Neo Geo, uma das máquinas por que tenho mais fascínio especialmente pelos deliciosos gráficos que teimosamente tendem a não perder carisma nos dias que passam. Na época foram copiados para formato cartucho - pesadão e enorme - muitos dos êxitos das máquinas arcada Neo Geo. Ainda tenho na mira e procuro pelo menos um Metal Slug e Garou para começar a fechar a colecção.

Neste segmento a Sega Nomad revela um potencial interessante. Aceita a maioria dos cartuchos da Mega Drive Pal e reproduz com a mesma qualidade das consolas fixas. As dimensões anormais para os termos comparativos de uma portátil actual trazem à memória a passagem pela Sega nas portáteis. Mesmo com esse tamanho extra, jogos como Streets of Rage, Ghouls 'n Ghosts e Sonic são perfeitamente jogáveis do princípio ao fim.

Dentro das portáteis há também lugar para a DS Lite, a máquina de fazer dinheiro da Nintendo. No Japão arrasou durante estes dias de Natal, enquanto se afasta vertiginosamente da rival PSP, alargando o fosso graças a jogos como Animal Crossing, Brain Training e New Super Mario Bros. As valências são muitas e há um conjunto de jogos que merecem sempre a melhor atenção. Um deles, o Ouendan, até já foi apresentado aqui no blogue num vídeo que gravei para o You Tube. A maior lacuna da máquina até ao momento não é a quantidade de jogos que está á disposição do jogador, mas antes os poucos que são capazes de aproveitar ao limite o picar do ecrã táctil. Mesmo os Wii Sports e Wii play da wii revelam que neste caso de especifidades é mais fácil fazer mini-jogos em detrimento de outros títulos mais trabalhados visual e esquematicamente precisamente por ser mais complexa a tarefa de adaptação às especifidades da máquina.

Mas o melhor momento do ano tem a assinatura do Xbox Live, que juro, estava longe de compreender e perceber quão fantástico é, quando a 16 de Outubro fui à Media Markt aproveitar a promoção da Xbox Premium. Muitas pessoas aproveitaram a ocasião e hoje comentam positivamente o acesso ao convívio mundial com outros jogadores por via dos muitos títulos que abraçam as funcionalidades online.
Podem considerar a máquina barulhenta e como tendo alguns problemas de registo de avaria, mas que neste momento dspõe de grandes jogos que possibilitam horas e horas de jogo, sem deixarmos de ter em conta a lista generosa de títulos previstos para o próximo ano, é um facto que ninguém pode negar. Acho que não há grandes incertezas para o futuro. É patente o apoio de companhias nipónicas e mesmo que muitas das suas produções possam passar ao lado do mercado asiático - como está a suceder com Lost Planet - há pelo menos a certeza de boas posições nas tabelas de vendas do ocidente. Possa esse apoio servir à produção de mais jogos, originais e com boas funcionalidades para exploração no Live.
A comunidade de jogadores portugueses ainda é restrita, mas esta tarde passei umas boas horas com outros jogadores nacionais no PGR3. Fiz-me de host. Em pouco tempo entrara um português e sucessivamente fomos chamando outros para participarem connosco numas corridas. Fizemos imensas corridas com seis jogadores e ainda tivemos de convidar a sair um jogador estrangeiro, que devido ao lag, afectava as nossas corridas.
Gears of war é de momento um dos títulos mais apreciados para jogar no Live. Podendo participar no máximo até 8 jogadores por partida, divididos em duas equipas de quatro, são tantos os momentos de jogadas imprevisíveis e combates, muitas vezes mais renhidos e interessantes que o modo principal.
Concerteza que todo este bom resultado do Live se deve ao mérito da Microsoft cuja experiência no sector é alargada e mérito lhe seja concedido pelo excelente sistema de acesso cujo uso se faz com imensa simplicidade, enquanto nos patenteia com muitas demos para descarregar, mini-jogos e outras funcionalidades.
O meu mês gratuito de acesso ao Live está a expirar, mas o lema é de continuidade. Em equipa que ganha não se mexe. Para mim, de tudo o que tive contacto este ano nesta indústria, o melhor é mesmo a Xbox 360 e o acesso ao Live.

segunda-feira, dezembro 25, 2006



Bom Natal e demais festividades. :)

sábado, dezembro 23, 2006

Zelda Twilight Princess - versao Gamecube



Ontem fui, por fim, ao posto dos correios da minha residência levantar a cópia do jogo Zelda Twilight Princess para a Gamecube - agradecimentos à Mega Mania que comercializa o jogo no nosso país. Foi uma opção tomada conscientemente depois de afastar a hipótese de comprar a Nintendo Wii nesta altura.
Como ilustra a foto que acompanha este escrito, não é inocente ver o jogo Zelda por cima do RE4.
Entre estes dois jogos medeiam quase dois anos de distância e neles prevalecem significados distintos. RE4 é com muita probabilidade o melhor jogo que a consola recebeu e também um dos marcos incontornáveis da indústria dos videojogos. Joguei-o e completei-o em Fevereiro de 2005, fase em que o Zelda Twilight Princess era dado como assente para a GameCube e antevia uma honrosa passagem da consola para a história. Retirar o celofane que envolve a caixa fez-me recuar ao período de RE4 quando também tive nas mãos um pedaço de plástico para abrir e cujos efeitos na indústria ainda não podia aquilatar.
Ambos provêm do Japão e de companhias líderes, habitualmente rotinadas em satisfazer a gula de um jogador, mesmo o mais exigente. Ter nesta altura a possibilidade de "executar" com tamanha nobreza uma consola que já a tinha com nostalgia e considerada na passagem de conclusões para a envolvente Wii é um privilégio. Vai morrer feliz com o Zelda que sempre lhe pertenceu.
- Aproveita-o.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Positivo e negativo da semana

Estou de volta à baila com o positivo e negativo do sucedido na indústria dos videojogos ao longo dos últimos dias. Quero deixar claro que esta consideração é sempre muito subjectiva e por isso bem que se poderia atribuir distinto relevo a outros sucedidos. Assim é natural que outras pessoas possam ter entendimentos diversos, aliás, tendo vontade, podem servir-se da opção comentários para deixarem as vossas conclusões.

Porém, esta semana, sinto-me inclinado para considerar como positivo o acordo que a Nintendo logrou com a Square-Enix que determina Dragon Quest IX como jogo exclusivo para a Nintendo DS.

É uma jogada de mestre (xeque-mate?) capaz de garantir novo impulso no domínio da Nintendo DS enquanto consola portátil favorita dos gamers. Certo que é apenas um episódio e não fica bloqueada a possibilidade de ports para a rival PSP ou mesmo para as consolas domésticas, mas esta "aquisição" só tem paralelo, a meu ver, em compras como a da Rare por parte da Microsoft. Akyro Toryiama já se associou ao clima de festejos e promete fazer um trabalho ímpar. Felicitem-se os possuidores de DS "phat" e Lite. Se este Natal parece satisfatório em matéria de novidades para a portátil pelo menos sobeja um grande motivo para continuarem a dar uso à máquina.

Como negativo escolho o diploma que pretende ser levado a aprovação na Alemanha pela mão dos estados da Bavaria e Baixa Saxónia que prevê um controlo mais apertado e restrito sobre os jogos que apresentem elevados índices de violência, impossibilitando-os de distribuição e comercialização, prevendo também medidas de punição que passam pela aplicação de pena de prisão superior a 12 meses para os retalhistas incumpridores do designado na lei.



Da Alemanha esta postura não é inédita. Este ano já assistimos ao caso Gears of War que culminou pela impossibilidade de comercialização do jogo da Epic, depois da entidade responsável pela avaliação do jogo entender que os níveis de violência explícita atingiam pontos altos.
Temos de reconhecer que em muitas situações os retalhistas não se preocupam em zelar imperetrivelmente pelas indicações das idades a que podem ser facultados esses jogos. Por vezes o pai, irmão mais velho, mãe, tio, é quem faz a compra mas só depois do braço puxado pelo menor que muitas vezes assiste ao processo de compra. É uma situação embaraçosa, não só porque convida o possível cliente a não compreender o sucedido e sair enraivecido do estabelecimento, mas também porque o retalhista contraria indicações que lhe são dadas por entidades com poderes superiores.
Contudo, e no meu entender, esta é uma parte reduzida do problema. A situação que merece maior discussão e análise é a educação a que os menores e adultos influênciáveis por práticas reproduzidas na televisão ficam sujeitos. Há múltiplos apelos, das mais variadas formas, não raras vezes influências familiares capazes de incentivar um jovem a determinada prática tida como censurável. Aplicar uma lei visando a prevenção geral e por essa medida conduzir à condenação do justo pelo pecador é uma forma célere e espedita para caucionar o problema, mas absolutamente incapaz de impedir a proliferação de comportamentos condenáveis enquanto revela mais um procedimento censuratório.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Leque de opçoes

Já vivemos dentro da quadra natalícia, praticamente faltam 7 dias para o Natal, ultimam-se compras para oferecer às pessoas mais próximas e chegadas, enquanto que os termómetros denunciam temperaturas baixas, queda de neve nos picos e constipações surpresa, como aquela que me assola desde sábado. Mas se há aspectos que me agradam mesmo nesta época do ano uma delas é desde logo a possibilidade de acender a lareira e deixar um bule com água a ferver para tomar um chã bem quente antes de dormir. Também bebo chã no verão por vezes, mas é no Inverno que proporciona outro sabor, ajuda a relaxar e prepara a pessoa para uma noite de sono tranquilo.
Bom, mas não é sobre isso que quero desenvolver neste texto, por isso o melhor é avançar para o tema das consolas disponíveis e não disponíveis neste Natal. Que opções tomar, qual a que apresenta melhor oferta em termos económicos, compensará uma adicional espera por Março de 2007 para alcançar uma PS3?

Esta é uma altura muito voltada à publicidade. Diariamente somos bombardeados com "cartazes" radiofonicos, televisivos e escritos sobre promoções de consolas e jogos. Milhares de panfletos - levem a papelada a reciclar - entopem as caixas do correio só para divulgar que naquele sítio se vende mais barato e se faz uma autêntica promoção. Mas não tanto como aquele erro grosseiro da Fnac que no fim-de-semana último induziu em erro centenas de consumidores que julgavam estar a comprar uma consola PS2 por vinte euros.
No meio de tanta oferta convém separar o trigo do joio, isto por dizer, optar pela consola que realmente satisafaz as necessidades que tem por esta altura. Lá está que comprar uma consola nova envolve sempre alguma ponderação sobre a sua utilidade e jogos a receber pois esta ainda é uma época em que os exclusivos ainda valem pela diferença e a este respeito registe-se o caso de Blue Dragon no Japão.

Vamos então ao concreto. Suponhamos alguém interessado em adquirir uma consola caseira para usar na sala de casa ou no quarto e que está disposto a gastar até 500 euros numa máquina nova com jogos. Que opções lhe dá o mercado?

Nesta altura é praticamente inexequível projectarmos nesta base de análise as consolas Xbox e GameCube. Ambas estão praticamente descontinuadas, poucas lojas as têem para venda e em termos de software os melhores jogos para cada uma já não se vendem e o que sobra integra o stock de liquidação a preços incrivelmente baixos.

Dessa geração, a única consola que ainda tem mercado, uma lista incrível de jogos recentes e até vindouros (que estão para vir) é a PS2. Tem a vantagem do preço rondar os 150 euros com um jogo, pelo que em termos económicos é uma das melhores opções. Se a isso adicionarmos uma base ampla de software com muitos títulos disponíveis a quase um terço do valor que se pedia em datas de lançamento, pode tornar-se num autêntico negócio da china e com esses 500 euros significará ficar com uma ludoteca bastante recheada, composta pelo melhor que a máquina recebeu, mas ao mesmo tempo ficará refém de uma consola que não lhe dará muito mais a partir do verão do próximo ano, altura em que é de esperar um decréscimo abissal na produção de jogos originais para a sucessora da PSX. Mas neste Natal é bem capaz de lhe proporcionar das mais variadas escolhas.

Por outro lado, a next-gen dos gráficos já está no mercado há um ano e se nessa altura não se sentiu tentado pela compra da Xbox360, pode ser que todo este período tenha feito desaparecer algumas das dúvidas que ainda lhe proporcionavam entraves e também tenha ficado a saber que 2007 promete bastante em termos de novos jogos, sequelas bombásticas como Halo 3 e Forza 2. Mas neste momento a máquina já carbura em moldes esperados para uma verdadeira next-gen. Há jogos que fazem realmente a diferença perante os melhores da geração anterior e neles podemos encontrar verdadeiras pérolas como Gears of War, Oblivion, Ridge Racer 6, Viva Pinãta (sauda-se o regresso da Rare aos bons jogos), Rainbow Six: Vegas, Call of Duty 3, etc... Não faltam jogos recentes demonstrativos do potencial da consola, mas também poderá levar para acasa, nalguns casos a preço económico, jogos diponíveis há um ano, aquando do lançamento da máquina como sejam PGR3, kameo, Condemned, entre outros.
Aspecto muito positivo da Xbox360 é o Live, ou seja, o sistema de ligação à internet que lhe permite desfrutar das vertentes online dos jogos com pessoas que tenha adicionadas à lista de amigos ou outras pessoas de todo o mundo. É um sistema muito bem conseguido, já existe em Portugal e torna todo o processo de registo a efectuar de modo mais simples.
No caso da Xbox 360 os quinhentos euros podem e devem ser utilizados na versão Premium pack. De longe é melhor que a Core pack por incluir o disco rígido de 20 gigas indispensável para usufruir plenamente do serviço de acesso á internet, comando wireless - acredite que quando o experimentar sentirá toda uma diferença para melhor - headset para estar em contacto via voz mesmo quando estiver em competição e ainda um mês gratuito de Live, possibilitando-lhe para além dos jogos a hipótese de descarregar demos ainda por estrear no mercado ou pequenos mini-jogos que completam o serviço Live arcade.
A core pack ser-lhe-á mais barata caso não pretenda usufruir destas vertentes. Poderá comprar mais alguns jogos embora fique limitado à sua estrutura e composição em single player. Em termos práticos o Live corresponde a um incremento substancial, quase numa relação de todo um novo para descobrir naquilo que vinha de single player. Como o anúncio das pilhas duracel neste caso é mesmo: e dura, e dura, e dura.
E caso tenha alguma consola em casa, se já nem lhe dá uso, como uma PSX, leve-a a uma Media Markt e por 279 euros ficará com a versão Premium da consola Xbox 360, tendo o resto para gastar em jogos, pontos de aquisição para mini-jogos arcade e subscrições ao Live por períodos variáveis entre 3 ou 12 meses.
Fora essa promoção poderá levar a consola com mais um ou dois jogos, mas aí convirá fazer as contas.

Outra opção ao dispor desde 8 de Novembro é a inovadora Nintendo Wii, congregadora de uma nova forma de jogar e aceder aos vídeojogos. Esta é uma opção que deverá tomar depois de se informar melhor sobre as características da consola e fundamentalmente depois de experimentar o inovador wii remote. Quanto ás especificidades da consola, a Nintendo não as adiantou, mas estima-se que seja uma GameCube com turbo, com outra palestra, mais evoluída.Em termos de contribuição para o grafismo, não chega ao nível das rivais Xbox 360 ou PS3, mas sendo intenção da Nintendo registar um novo domínio na interacção com os jogos o essencial tem de passar forçosamente pelo wii remote. É algo que salta à vista e fica patente no grande jogo de Inverno que acompanha a consola: Zelda Twilight Princess. Na caixa a consola já acrescenta o jogo Wii sports composto por muitos mini-jogos de diversas áreas; desde o bowling, tenis, basebal, golfe, etc.
A diferença em apostar na Wii perante a Xbox 360, por exemplo, é que o futuro ainda permanece uma incógnita, não obstante o desenvolvimento de alguns jogos de "third partys" de renome, e outros já concluídos como Red Steel, Rayman. Sente-se nalguns destes casos que falta aperfeiçoar o sistema e estrutura de jogo. Durante anos os jogos foram criados exclusivamente para um pad, cuja estrutura estava algo assente e não obrigava a dispender grande tempo nessa composição. O Wii remote acrescenta um desafio adicional no desenvolvimento de um jogo e só com insistência e prática poderão os developers tornar exequíveis as suas melhores ideias.
É um facto que a consola acabou de chegar ao mercado e seria algo injusto pedir já grandes resultados. Por agora e caso tenha uma família adaptada a desfrutar de um controlo remoto suplementar, leve para casa o Zelda TP, compre mais dois ou três wii remotes para os quais os quinhentos euros deverão bastar. 250 euros talvez seja acima do desejável para a Wii, mas o divertimento e as horas de boa disposição que lhe garantem compensarão o gasto.
Não esquecer que o serviço online (wii Channel) é (por enquanto) limitado à visualização de certos canais, troca de Mii's (seu perfil), mensagens e download de jogos de consolas antigas como N64, Mega Drive, SNES, NES, tudo isso dentro do Virtual Console. Todavia é um serviço que se espera seja melhorado nos próximos tempos e que possam futuros jogos beneficiar de componentes online mais alargadas.

Para último fica a consola que ainda não chegou ao mercado, mas que lhe dificulta e afecta as decisões a tomar neste curto espaço de tempo. A PS3 já está disponível no mercado asiático e norte-americano, mas só chegará à Europa em Março próximo. A Sony já aguçou o apetite pela PS3 ao possibilitar o registo da identificação de jogador, que possibilitará posteriormente aceder ao serviço de internet e utilizar nos jogos que se sirvam dessa componente. Mas na semana passada outra notícia deixou os europeus desgostosos: a versão de 20 gigas de disco rígido, cujo preço se estimaria nos 500 euros, não deverá estar disponível na ocasião programada para lançamento. Assim, só teremos disponível a versão que traz um disco de 60 gigas, mas em contraponto é mais custosa, atirando o preço final da consola, acompanhada pelo moderno SIXAXIS, para valor acima dos 600 euros. É certo que o disco é uma mais-valia e se consideramos que a Microsoft vende avulsamente para a Xbox 360 um disco de 20 Gigas por 100 euros, é possível considerar que para a PS3 há um ganho de 100 euros. Contudo não deixa de ser um valor alto para o que é comum numa consola e apesar da contribuição que dará em torno da evolução gráfica e da experiência de jogo alterada e até inovadora por via do Sixaxis em jogos como Lair nem todos estarão de acordo em gastar tanto dinheiro numa consola. É verdade que ao contrário do vaticinado por muitos na E3 de 2005 que projectavam não existir correspondência entre os vídeos apresentados no decurso da feira e o resultado final, certo é que tende a haver algum equilibrio. Jogos como F1 2006 e Motorstorm apresentam resultados muito satisfatórios e mesmo com o traquejo já dispendido no tempo de desenvolvimento, é de crer que títulos futuros estejam com melhor aspecto visual e possam atingir as teses polémicas de Ken Kutaragi.
Mas pondo de parte esses aspectos da "true next gen" ou "quarta-dimensão" certo é que há novos jogos originais para a PS3 como Motorstorm, Lair, Resistance, Blast Factor, Flow, até Eye of Judgement que se espera estarão disponíveis por alturas do lançamento. E sempre sobram sequelas apelativas como um novo capítulo de Metal Gear Solid, Devil May Cry, um PES criado de raíz, novo Gran Turismo e outros.
Desta última opção resta a garantia de bons jogos a usufruir logo no lançamento, garantia de uma certa continuidade nos tempos imediatos e também a longo prazo. A Sony ainda é líder de mercado no que respeita a consolas caseiras e fará valer esse estatuto junto das fontes internas e próximo das empresas que capitalizam e arriscam muito do seu capital. Esta geração de consolas está muito mais dinamizada e com menos assimetrias, mas também não é em poucos meses ou no período de um ano que se poderão firmar as diferenças entre cada uma das ofertas de mercado para consolas caseiras. É prematuro e arriscado concluir qual das três terá sucesso daqui por cinco ou seis anos.
Mas voltemos à questão inicial: com quinhentos euros no bolso compensará a espera pela PS3? Bem, já se sabe que não compensará. 500 euros não bastam e nem daria para um jogo caso a versão 20 gigas estivesse disponível. Mas até Março ainda vão 3 meses e nesse tempo poderá alargar a quantia afecta à consola.
Não considerando a PS3 e pensando no imediato, há opções das mais variadas e será importante pesquisar as promoções, embora seja exigível olho vivo nessas pesquisas. O que quer que decida, e seja qual for a consola que venha a escolher para se enterter neste Natal enquanto faz frio lá fora, tome a decisão em concrodância com a sua preferência, especiamente depois de experimentar esses produtos.

terça-feira, dezembro 12, 2006

De hoje em diante, e temo que o possa fazer semanalmente, passarei a escrever um post onde refiro o positivo e negativo dos dias anteriores. Aquilo que representa um incremento, uma novidade, seja de que género for, mas de conteúdo integrado nesta indústria e que seja relevante, será aqui plasmado. O mesmo para a inversa, naquilo que continua abaixo do esperado e que deve merecer atenção para evitar futuras reincidências.

Assim chuto já para diante com o

Positivo da semana:

Lançamento da Nintendo Wii - depois de uma geração de consolas em que se percebeu que a Nintendo não dispunha de uma consola capaz de competir ao mesmo nível em termos de oferta de software, capacidades gráficas e até multimédia com as máquinas das concorrentes Microsoft e Sony, a introdução da nova Wii no mercado está pelo menos à altura ou mais do que as expectativas criadas em torno da Tokyo Game Show de 2005. Todas as pessoas, mesmo aquelas que não jogam ou habitualmente compram todo o género de software lúdico, estão propensas e entusiasmadas com a nova forma de jogar videojogos. Não foram muitas as ocasiões cujo lançamento de uma consola Nintendo foi tão publicitada e propenso a vendas acima da média. Os novos recordes estão por aí.

Negativo da semana:

Inviabilidade da chegada da versão Zelda Game Cube a Portugal - a consola poderá estar sem apoio e voltada ao abandono mas a Nintendo não esqueceu os milhares de votantes de 2001 e compensou-os com a versão normal, base e "pobre" do novo Zelda Twilight Princess, a destinada à GameCube. Tivesse sido mais obstinada e gulosa e bem podia a Nintendo ter cremado as expectativas daqueles que em 2004 rejubilaram com o vídeo do Zelda realista e que depois ainda souberam aguardar pacientemente por uma data de lançamento sem concluirem que só o acesso a uma nova máquina lhes possibilitaria uma experiência que se confiava como precursora de Ocarina of Time.
Certo é que na próxima sexta-feira os principais mercados na Europa serão abastecidos com as cópias do Zelda TP versão GameCube. Em Portugal a Concentra já fez saber que não distribuirá o jogo, assim como outras lojas especializadas que não confirmam dispor do jogo no dia de lançamento.
Para aqueles como eu que optaram por ainda não comprar uma Wii, mas não dispensam a obra de Eiji Aonuma e Miyamoto só resta a via da importação que até traz benefícios em termos de preços na tabela, mas cujo risco de encomenda em época natalícia faz temer arasos e outros contratempos.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Ca esta a Nintendo Wii



É incontornável. Com um amplo processo publicitário e depois de uma forte divulgação pelas maiores lojas especializadas do país ao longo das últimas semana, a espera para se ter uma Wii finalmente terminou e deu lugar à corrida para apanhar a tempo a sucessora do cubo mágico da Nintendo que, para todos os efeitos, nunca foi uma máquina voltada ao sucesso.
A Wii tem outra vocação, design mais arrojado e uma estrutura de jogabilidade singular perante a concorrência. Ninguém fica indiferente à agitação promovida pelo Wii Remote em articulação com aquele botão analógico que se integra num simpático nunchunk não obstante o avultado preço de uma unidade, cifrável nos 20 euros.
Por cá, alguns felizardos que prepararam a reserva da máquina receberam, para gáudio e surpresa, contactos das respectivas lojas anunciando a possibilidade de efectuar imediatamente o levantamento, nalguns casos até um dia antes da estreia oficial. São muitos os relatos e só por isso evidentes do interesse na celeste caixa branca, já uma cor bandeira da Nintendo depois da forma magistral como foi melhorada a DS, tornando a Lite uma portátil sexy e brilhante. As caixas de ambas as máquinas são muito similares.



Em vários fóruns nacionais a Wii gera entusiasmo e consenso na forma como ajuda a refazer os videojogos, proporcionando um novo ciclo, uma nova chama. Um enxerto que hoje despontou na via tradicional dos videojogos cujo passo se vem fazendo aceleradamente em torno dos gráficos no qual Março de 2007 proporcionará outro impulso, cortesia da PS3.

Incrível porque jogos de gráficos simples e quase (ou praticamente) básicos são reconhecidos e tidos com sucesso, deixando poucos indiferentes, sejam eles novos e velhos. Parece contraditório, mas é a partir de uma postura similar à movimentação dos gestos indispensáveis para certos actos com que se realizam práticas na realidade quotidiana e desportiva, que a Nintendo se gaba de desassociar da guerra "next-gen" salvaguardarndo a tão proclamada experiência de jogo.

Para já vai usufruindo mérito, benefício e confiança depositada por aqueles milhares de jogadores que pelas principais cidades da Europa como Paris ou Londres se enfilaram e juraram devoção à inovadora aposta da Nintendo. Mesmo em Portugal há relatos para uma fila que se terá formado na Toys'Ur us do Colombo onde terá estado uma equipa de reportagem da TVI colhendo matéria para reportagem.

Hoje, decorreram simultâneamente dois encontros de foristas do Insertcoin. Um no Porto, outro a sul na capital Lisboa. Rumei à cidade do Porto, onde juntamente com outros afoitos foristas, num dia de pálido sol, chuva e vento confreternizamos numa almoçarada na qual não faltou tema da Nintendo Wii. E como é dia de lançamento jogamos um pouco à volta da pequena Wii e nos apercebemos como ilustra outro apelo. Uma imagem.

O Ano do Dragão... no Japão?













É hoje que chega aos retalhistas japoneses, a maior esperança de optimismo do mercado de Hardware Ocidental (Microsoft/Xbox) em demarcar a sua posição como um nome revelante no mercado mais importante do planeta, no que trata a indústria do Entertenimento.
Tal como a série Dragon Ball passou como um furacão pelo Japão e pelo Mundo, á precisamente 20 anos atrás, pela mão do génio da animação Nipónica Akira Toryama, que ainda hoje é reconhecido como o artista com o traço mais característico de sempre na indústria..., Toryama está encarrege de liderar a primeira peça na revolução, com este título estandarte da Mistwalker, na vaga de mudança do rumo futuro da consola no Japão.
Apartir de amanhã começam a surgir os primeiros resultados de vendas, e cá estarei para os revelar... as primeiras impressões iníciais são as mais optimistas.
Esperemos que não fiquem só por ai, como têm sido habitual...

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Mega Score - ediçao especial - Dezembro 2006



Foi a grande novidade do dia - se bem que já contava ver o Porto qualificado para os oitavos-de-final na Liga dos Campeões - quando me dirigi ao escaparate onde habitualmente deito olhar à imprensa diária escrita e verifiquei, para bom grado, que no sector destinado às revistas dos videojogos já figurava a Mega Score de Dezembro ilustrada com uma capa altamente invulgar, pelo menos assim poderá concluir quem acompanha a evolução da publicação há mais de uma década.
De facto uma capa com parte dominante do espaço reservada à Nintendo Wii sendo imediatamente identificado o revolucionário remote, envolvido por duas personagens centrais do "shooter" Red Steel leva a crer que terá sanado o embargo que durante vários anos a Concentra imputou à revista.
Para os menos conhecedores, o rompimento de relações entre fornecedor e publicação terá sido agudizado e crismado por algumas reviews pouco satisfatórias para o interesse da Concentra que pretendia classificações mais elevadas para os jogos da sua alçada, concretamente os cartuchos para a N64. Este é um assunto que ainda tem afloramentos e conexões noutras publicações online e de formato físico se atendermos particularmente ao sucedido recentemente na 1UP em que foi retirada uma análise a um jogo pela incompreensível iniciativa de a considerar fora das linhas mestras de avaliação de um jogo?!

Mas deixemos essa messe para um futuro escrito e atentemos no editorial da mão de Nelson Calvinho que a dado passo remata:
"Nesta edição abordamos a Wii, após uma apresentação em Lisboa realizada pela Concentra e onde a Mega Score esteve presente. Pela nossa parte, esta parceria com a distribuidora é para continuar. Na difícil campanha que agora tem início, as consolas Nintendo precisam de toda a visibilidade que puderem conseguir, e os leitores da Mega Score merecem toda a informação que lhes pudermos dar"
É de crer que tenham sido dados os passos que estariam em falta para um entendimento no presente e criação de uma base de sustentação para o futuro, particularmente a análise de material que a Concentra distribui em Portugal. De tal modo que a consola, para além de tema de capa, tem desenvolvimento em mais de oito páginas debruçadas pela consola, jogos disponíveis em Portugal - já depois de amanhã - e entrevistas.

É um resultado feliz e salutar para ambas as partes e também para nós leitores que passamos a ter à disposição mais um manancial suplementar de informação que sempre faz falta, e que no caso concreto ajuda a descrever os produtos que periodicamente vão chegando ao nosso mercado.

Kudos para a Mega Score.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Ligado ao mundo


Desde a última quinta-feira que tenho experimentado momentos absolutamente fantásticos ligado ao Xbox Live. Confesso que antes desta ligação nunca a vertente online me tivera facultado grande interesse, mesmo no campo do PC no qual fui jogador assíduo, mas sem grande iniciativa acabava agarrado à via tradicional do single play talvez por ser um processo simples, directo e perspectivado para as finalidades dos jogos que ia adquirindo. Em termos de consolas só mesmo através da Dreamcast e do seu parco modem de 33k consegui aceder ao online de certos jogos que já continham essa funcionalidade. Phantasy Star Online foi um dos primeiros que testei na linha analogica. O processo de conexão não era muito complicado e considere-se que o teclado disponibilizado pela Sega facilitava o constante teclar de letras e números naquela infinitude de espaços obrigatórios a preencher. Pior era o custo da ligação pois a linha analogica implica facturação ao minuto e só à noite ou ao fim-de-semana os custos abrandavam significativamente. Infelizmente para PSO já estava a aceder numa fase de decréscimo e menor euforia. Os servidores ainda registavam movimentações, mas era complicado encontrar portugueses e motivação para explorar a funcionalidade. De Jet Set Radio ainda viria a utilizar alguns conteúdos acedíveis pela rede, mas foi em F355 Challenge que encontrei divertimento adicional. Foi nas tabelas de tempos, nas quais havia sempre margem de progressão pois havia a possibilidade de fazer o descarregamento de tempos e voltas rápidas para o cartão de memória, visualizar posteriormente o replay para tentar fazer algo semelhante. Na altura senti algum fascínio no aproveitamento dessas funcionalidades, mas volvidos talvez uns 5 anos não é sequer possível estabelecer uma comparação se compreendermos quão grande foi a evolução, que também se sustentou progressivamente e teve adequados desenvolvimentos na Xbox, PS2 e outros sistemas de conexão e aproveitamento à rede



Mas agora que finalmente tenho uma ligação de banda larga junto à Xbox360 optei por activar o mês gratuito de ligação ao Live (que vem incluído no Premium pack) por forma a maximizar o tempo disponível e na verdade, vários dias após a ligação, só posso concluir que é um adicionamento fundamental e imprescindível na forma como posso usufruir as potencialidades dos jogos que globalmente se concebem tendo em vista o aproveitamento da ligação à rede. Isto, porém, não sem antes passar por algumas dificuldades na configuração da conexão à rede. A questão da definição dos IP's só foi ultrapassada com a indispensável e preciosa ajuda do forista do Insertcoin Skybastos. Por isso e mais uma vez reitero o agradecimento pela paciência que teve para aturar as minhas dúvidas através do msn. Felizmente tudo se resolveu e ultrapassados esses contratempos foi só rumar por um conjunto de passos de configuração da conta tendo em vista a tão badalada gamertag. Como certamente já verificaram, a minha gamertag pode ser consultada do lado direito do blogue na qual se inscrevem parâmetros como últimos jogos, pontuação global e grau de reputação do jogador . Para a transportar num site, blogue ou forum, só tive de efectuar um registo no portal nacional do Xbox Live - baseado no email que introduzi na criação da conta “Live” - para aceder aos meus dados e ao mesmo tempo ter à mercê um vasto catálogo de conteudos e visualizações. Nesse portal posso verificar quais os amigos que estão em contacto com a consola, os jogos que estão a desfrutar, a sua fase, termos comparativos, etc.



Assim quem pretender realizar alguma competição comigo ou com outra pessoa que disponha de uma gamertag só precisa de adicionar o nome inscrito na identificação. Através de um sistema simples e prático, de imediato estará em contacto para qualquer parte do país, do continente e do mundo para qualquer disputa videojogável. Mas nisto o que é verdadeiramente importante e até salutar é o divertimento, um certo companheirismo pela partilha de interesses similares e a boa disposição sempre inerente ao usufruto de um videojogo.
Tem sido essa a matriz que vem marcando os deadmatches organizados pelos foristas do Insertcoin para o jogo Gears of War e nos quais participei. Momentos inolvidáveis para o qual contribui um sistema muito eficaz e de simples acesso.
Para o próximo escrito tomarei em conta uma aproximação às funcionalidades do Live e feedback de jogos testados online como Gears of War e PGR3. Até lá.