Old School Gamer

Blog feito por "Gamers" da velha guarda para todos os intressados no assunto. Actualizado sempre com impressões, análises, e notícias de grande jogos que o são, ou, que o foram. Não perder também a componente de Cinema, música e outros entretenimentos.

quinta-feira, abril 27, 2006


Habituemo-nos. Soube agora desta novidade que a Nintendo avançou de manhã. Afinal a Revolution não passou de um nome de código. Nome de baptismo é Wii. Quer-me parecer que desde a DS a Nintendo mudou imenso a sua postura no mercado sendo essa alteração ainda mais notória no marketing e publicidade. É como se este Wii (We!!) fosse uma nova mensagem, mais fresca e invulgar, dirigida a todos nós jogadores. Tive oportunidade de visualizar o spot publicitário; bem feito e relacionado com o controlo chamariz.
Ainda não fui consultar o tópico no Insertcoin, mas consigo dar fé das críticas e louvos à notícia. lol

quarta-feira, abril 26, 2006

Comprei hoje. Capa do género tabloide. Entretanto a E3 está mesmo à porta.

terça-feira, abril 25, 2006

Retro gamer - uma tentativa para a sua definição

Andava eu ontem pelo fórum Mconsolas quando um tópico sob a epígrafe "o que vos leva a ser retro gamers?" me chamou a atenção.
Avancei para a leitura dos diversos posts que os users iam colocando sendo que deparei com a seguinte afirmação do utilizador Leinad:
"Acho que é importante saber distinguir os retro gamers, os verdadeiros, daqueles que estao so agora a descobrir os jogos antigos e por isso se julgam retro gamers. Os verdadeiros retro gamers sao aqueles que jogaram os jogos, na época mesmo!"
Esta é uma linha de raciocínio que por vezes ganha consistência entre alguns adeptos do coleccionismo. Ser-se retrogamer aquivale portanto a possuir atestado de competência daquilo que se provou. Teria de se viver a época. Não perfilho esta definição. A meu ver qualquer historiador não teve de conviver com centuriões romanos ou faraós egípcios para obter licenciatura em História. Para o efeito seguramente estudou, pesquisou, investigou e trabalhou em cátedras que lhe permitiram solidificar conhecimentos a respeito da área em questão. Por certo não teve de presenciar "in loco" os acontecimentos da segunda grande guerra para compreender as ideologias opostas.
O elemento primordial para se integrar no âmbito de retro gamer é contactar com os elementos objectivos do género, seja através da experiência, do simples contacto com os jogos de outra época, seja através da leitura de peças escritas reveladoras da forma como então eram produzidos jogos, etc. A partir daí e tendo o jogador interesse tal, formam-se os elementos complementares para preencherem o conceito. Ser-se capaz de perceber os diversos géneros de jogos, entender os seus esquemas e nutrir um interesse bastante que leva a pessoa a jogar de forma diligente e interessada uma obra acabada de sair ou outra com dez, quinze ou vinte e cinco anos sobre a capa de jogo.
Falta-me agora algum tempo para continuar a desenvolver o tema, embora não seja de descurar mais alguns enxertos a que darei nota noutros posts.

Reservo ainda a atenção para o significado do termo Retro Gamer na Wikipedia. Lá caracterizam como um hobbie, um passatempo, embora seja uma definição algo vaga e com sentido lato.
Curioso é constatar que Retro Gamer é usualmente empregue no Reino Unido, sendo Old School Gamer o termo preferencial nos EUA, o mesmo que adoptamos para baptismo do blogue. E para tradução em português opto por Jogador da Velha Guarda.

Para depois fica saber se é requisito do conceito de Retro Gamer jogar nas consolas originais ou através da emulação, fenómeno recente.

sexta-feira, abril 21, 2006

The Revenge of Shinobi

Este foi o jogo que juntamente com o Golden Axe e Streets of Rage formou formou o cartucho tridente de sucesso. Vai lá para doze anos que o joguei pela primeira vez.
Sendo que a sequela também se afirmara com tremendo êxito em Shadow Dancer, TRoS levava o jogador a percorrer variadíssimos níveis plenos de bosses complicados.
Mais difícil era o último nível. Para lá chegar convinha sair da embrulhada de um labirinto que sempre me atou as mãos.
Boa música e muitos efeitos especiais ajudaram Shinobi a tornar-se no ninja mais mediático da época dourada dos 16 bits.

It's the end of the world as we know it...

Completamente compulsivo é assim que me sinto. Em relação a muita coisa. A escrita compulsiva dá nisto, um texo a explicar o que ouvi na TV, a noticia relatava o rebentamento de uma garrafa de gás, até aqui tudo bem, o problema está quando foram entrevistar uma das pessoas intervinientes... Aqui uma coisa que me atormenta:

Os jovens de hoje em dia estão cada vez piores, é não é? Diz a geração de 1970. Mas é esta mesma geração que me preocupa. Eu sempre fui de me preocupar sobre coisas muito variadas, desde o mundo dos jogos, onde me preocupo sempre com saidas, analises, artigos isso tudo, mas há uma coisa do mundo quotidiano que me preocupa e inquieta ainda mais que o mundo dos jogos. É uma afirmação que ouço as pessoas proferir sempre que ouvem um barulho alto.
A frase é:

Parecia o fim do mundo!

Eu não tenho nada contra o fim do mundo, também não tenho nada contra as pessoas que já passaram por algum. Quando as pessoas afirmam que parece o fim do mundo é obvio que tem que ter um termo de comparação. É obvio que para afiramarem que um rebentamento de uma botija do gás se parece em tudo ao fim do mundo, é porque estiveram envolvidas em alguma colisão com um meteorito ou quem sabe até uma invasão alienigena. Agora o que me preocupa é:

Como é que estas pessoas escaparam ao final do mundo?

Tenho uma teoria que defende que estas pessoas são os próprios aliens que nos invadiram há anos atrás e que agora andam por aqui infiltrados. A minar-nos e a distrair a nossa atenção com botijas de gás que explodem do nada em mercearias meias abandonadas em que os preços do chouriço e da broa ainda estão em escudos. Uma paragem no tempo que não é mais nada do que o próprio fim do mundo.

Tenho pena que estas pessoas falem assim, que digam e afirmem que um simples tremor de terra se parece ao fim do mundo, um tiroteio parece o fim do mundo, uma invasão de campo parece o final do mundo. Será que este mundo tal e qual como o conhecemos já acabou assim tantas vezes e de tantas maneiras diferentes que tenhamos tantos termos de comparação?

quarta-feira, abril 19, 2006

Yet "Another World" ...

O clássico Another World teve direito a uma versão em alta resolução.



15 anos após ter visto a luz do dia, o clássico da Delphine teve direito a uma versão em alta resolução. Como complemento, os fundos foram redesenhados, de forma a adaptarem-se aos tempos modernos.

No caso de estarem interessados em experimentar algumas das delícias presentes neste miminho retro, basta usar este download nacional.
Quem quiser entrar no mundo fantástico de Eric Chahi podem revisitar uma sequela espiritual, mais ao nível técnologico da actualidade, podem procurar o exelente Heart of Darkness.
[ocúlos 3D não incluídos :D]

De volta com a demonstração do Dragon Quest VIII no bolso

Há muito que já não postava algo no blogue. Aproveito por isso agora para matar alguma sede. Como propósito, e para aqueles que aqui nos visitam periodicamente já devem ter depreendido, é minha intenção, e também dos meus muito estimáveis colaboradores, fazer deste espaço um local de publicização da experiência/vivência de um jogador ferrenho de videojogos. Ou seja, relatar um pouco do dia-a-dia e se possível na medida dos aspectos que se revelam determinantes na evolução desta indústria, fundamentalmente em Portugal, que aqui nos une.

Perdoem-me a eventual divagação do intróito, embora no fundado interesse de desculpar-me por nem sempre escrever aqui, pois isso é reflexo do contacto que tenho com a indústria, mas remeto já para o tema do tópico, hoje referente ao Dragon Quest VIII, obra da Square-Enix, que de há tempos para cá me chama permanentemente a atenção; seja pelo grafismo colorido e enternecedor, seja pelas melodias épicas de um jornada que me escapa desde os tempos de Tales of Symphonya para o cubo da Nintendo.

E veio na altura certa. Sobe na minha consideração a Square-Enix bem como o site europeu que há poucas semanas possibilitava a quelquer viajante da rede a opção de receber uma demonstração do jogo. Pois bem. Chegou hoje. Deram-me há bocado o correio e lá estava o envelope.

Mas ainda não joguei. Vou por o DVD na PS2 mais tarde. Agora vou ao meu fórum, o insertcoin, para ver as novidades e assuntos principais do dia e percorrer outros sites e blogues que não enjeito.

Quando sobejar tempo porei então umas impressões sobre a demonstração.

Hasta!

RTP1 - Completamente Lost!


Louvada seja a RTP1 por transmitir em Portugal e em sinal aberto a segunda temporada de "Lost", como muita gente deve saber, ou pelo menos quem acompanha a série sabe de certeza cada Terça-Feira por volta das 22:30/22:45 lá temos um novo episódio da nossa querida série.

Pois, até é tudo de louvar, msa o que realmente me leva a escrever este post é que e a RTP além de transmitir a série ás Terças repete-a aos Domingo a seguir á hora de almoço. O que é que a estação fez Domingo passado? Simplesmente transmitiu o episódio de Terça e depois, como devia estar com a pedalada toda, resolve espetar na programação do nada com um episódio novo. Completamente do nada, convém reforçar esta ideia: DO NADA!

Nem na programção fizeram referência a isso, nem no teletexto nem na página da internet. Em sitio algum, lembra ironicamente a queda do avião, completamente a vaguear na programação da RTP que andou a vaguear aquele episódio.

Tenha cuidado senhor director de programas, porque LOST pode ser na 1, mas existem... "Os Outros!"

sábado, abril 15, 2006

A History of violence [Impressão]


Este filme traz uma simplicidade e naturalidade ao cinema que tenho visto ultimamente, e como não podia deixar de ser é um tipíco David Cronenberg, puro e duro como sempre.
Frio, Cru e mais que tudo, Real ao ponto de ser crédivel como veridico. Quase.
Tal como o próprio realizador diz:

"O Homem é o uníco ser vivo que acredita num mundo ideal sem violência, mas é incapaz de o alcançar, porque qualquer ser vivo precisa de matar outros para sobreviver. É por isso que a violência não pode ser irradicada, porque faz parte da estrutura social. No entanto, conceber essa ideia, provoca contovérsia, porque a nossa sociedade é demasiado cobarde para aprender a viver com ela."

E acreditem, o filme têm violência e "Gore" Q.B. , mas nunca de forma gratuita... daí a sua exelência ao atingir o limite, mas nunca o ultrapassar. Vale bem a pena o visionamento para os adeptos de uma boa matança.:wink:
Em termos de Elenco, podemos encontar o velho Viggo Mortensen, num papel muito bom depois das suas aventuras fantásticas no campo do Senhor dos Aneis, Maria Bello, que embraça a representação da sua personagem com uma verossimilhança total. Podemos encontrar ainda o "Grande" William Hurt, num papel de Gangster com tantos tiques de auto-critíca e paródia que lhe valeu a nomeação para Oscar de melhor secundário deste ano, Ed Harris e a revelação de Asthon Holmes no papel de filho que descobre o passado conturbado e vive com o seu próprio, tal Pai, tal Filho.
Em termos músicais, o leve toque orquestral da sonoplastia do Howard Shore assenta que nem uma luva, num filme que vive de pequenos momentos que fazem o espectador depreender por si, a razão e moral final do Filme.
Um "Must See" para todos... ;)

quinta-feira, abril 13, 2006

Escrever sobre o quê?

É esta a pergunta que se impõe. Escrever, a vontade é muita mas mtabém muita é a dificuldade em arranjar tema para arrumar as ideias.
Estas alturas são muito complicadas, é uma travessia no deserto, em tudo idêntico a quando estamos num jogo e não encontramos uma porta, uma saida. Lembro-me que recentemente estava a jogar Ghost Recon e deparei-me com uma missão em que somos deixados num telhado.

Até aqui tudo bem, não fosse andar ás voltas e mais voltas para sair do maldito telhado. Um gato. Foi assim que eu me senti, preso no inicio de uma missão em que devemos ser ghosts e eu ali, perdido a levar com balas de sniper, com tiros do tank que estava na barricada na rua. E eu só pensava, "Se tu estás ai a tentar acertar-me, deixa-me ir para a tua beira levar com um tiro mais de perto!"

O desespero é tão grande para sair daquele labririnto de telhas, chaminés e bombas de gás que sinceramente se desse para cometer suicidio eu teria-me mandado de cabeça ao passeio. Ao menos, não era o inimigo que me matava nem o "reset" da consola. Mas como não dá para me suicidar mandando-me abaixo do telhado, lá tive que fazer reset á consola e esperar que dias de maior descernimento cheguem.

O mesmo se passa com as tardes de véspera de feriado/fim de semana prolongado. Não me posso atirar de cabeça e evita-las por isso mais vale esperar que cheguem ao fim e que..dias com mais descernimento me abonem.

segunda-feira, abril 10, 2006

Um grande obrigado à SIC

por passar o filme Lost in Translation depois do "espectáculo" do Herman. Graças à hora a que foi para transmissão só vi espaços, depois do sono se tornar mais forte que eu. Durante a tarde aproveitaram para passar dois filmes medianos, embora com alguma piada os dois hetero que embarcaram num cruzeiro gay. Mas, no mínimo, a seguir metiam o filme do Bill Murray para um horário condigno e propício para ver de princípio a fim sem cansaço. Assim vais lá Penim!

domingo, abril 09, 2006

An adventure as Old as Time itself...

The Legend of Zelda: The Wind Waker











Recentemente, decidi continuar a minha aventura, que tinha posto termo prematuramente no iníco, devido a achar o sistema de jogo deveras simplista. Mas basta embrenhar-nos um pouco mais na aventura, com todos os apectos remniscentes dos Zeldas anteriores, que podemos ver a verdadeira beleza do jogo e o porquê de já não se fazer jogos assim...
Primeiro Zelda, para uma geração de consola, com muito critíca à mistura devido ao aspecto "Cartoonish" do jogo... mas se tivermos em conta que todos os Zeldas anteriores têm um aspecto também Cartoon e Animé, devido a limites técnicos da altura, este acaba por ser o uníco que embraça as raízes com um apecto totalmente Cell-Shaded.
O que mais me chama a atenção é o facto de o jogo ser grande em tudo, cenários, tempo de jogo, tudo... Práticamente só há uma Quest principal com Side-Quest breves, mas muitas, ao longo dos níveis da princípal, mas que não nos fazem desviar a atenção da mesma, pela procura de Chests. O jogo é não-linear devido ao Mapa-Mundo ser navegável por uma "estranha" embarcação para andar de secção em secção e ai ter realmente procuras ao tesouro.
O que mais impressiona neste jogo é o facto de ser tecnicamente "Flawless" é incrível que após seguirem um estilo gráfico de "Cartoon" não tenham ficado presos em técnicas gráficas que não funcionam neste mundo, e tudo seja livre de bugs que acontecem em outros jogos.
Uma verdadeiro tesouro por descobrir, que mereçe ser exprimentado por todos, como um verdadeiro hino ao que o cerne desta Saga realmente respresenta.


O juiz decide

que é inconstitucional a lei do Michigan, nos EUA, que proíbe a venda de jogos com pesado índice de violência a menores. Na verdade, a governadora norte-americana do Michigan, Jennifer Granholm, impusera penalidades aos vendedores de videojogos que distribuíssem títulos com dose de violência a menores.
Porém, após subida a tribunal, decidiu o juiz George Caram Steeh que faltam provas capazes de sustentar que sejam os videojogos a causa de comportamentos violentos por parte de menores.
Sendo que recentemente se vivem tempos controversos nos Estados Unidos devido a fortes pressões no sentido de incrementarem as exigências dos requisitos de venda quanto a certos jogos polémicos, não deixa de ser tremendamente salutar que haja alguém com poder decisório capaz de promover o bom-senso e finalmente admitir que falta evidenciar que a causa de comportamentos agressivos esteja radicada em certos jogos, ainda que estes revelem comportamentos polémicos.

A notícia da Reuter

sábado, abril 08, 2006

Dez anos depois

a Eidos volta a publicar um novo Tomb Raider - Legends- desta vez, porém, pela mão da Crystal Dynamics e engenho de Toby Gard. Mas se há aventura tridimensional que marcou uma geração de consolas, quiçá a geração de adeptos da Sega Saturn, por ter sido essa a primeira máquina a receber a Lara Croft, esse jogo é Tomb Raider.
O começo em grande através de imagens de síntese deixavam o jogador boquiaberto diante de uma gigante e gelada porta de ferro nos Himalaias - não deixa de ser curioso que a heroína se fizesse andar com pouca roupa. Lobos danados rodeavam a protagonista, cavernas profundas e misteriosas escondiam segredos, por entre ruínas de civilizações anciãs. Engenhos espalhados pelo terreno abrem vagas para novas áreas. O sentido de exploração e perseguição é constante.
Comprei este jogo em Março de 1997, muito impulsionado pelo tom misterioso da obra. Jogo difícil, de plena longevidade, que só com rigor e dedicação se chegava ao fim. Um jogo imprescindível que se revê hoje com nostalgia. Não gostei das posteriores sequelas. A nosso ver, Tomb Raider 2 poderá muito bem vir a ser "Legends".

Mais sobre Tomb Raider.

sexta-feira, abril 07, 2006

Basic Instinct 2



Aos 48 anos, a famosa actriz Sharon Stone está de volta a um dos papéis mais emblemáticos da indústria cinematográfica norte-americana. Devo admitir que o primeiro filme se integra na lista dos meus filmes favoritos de sempre. Se tiver uma "aberta" vou ao cinema ver como está o resultado final

http://www.sonypictures.com/movies/basicinstinct2/index.html

quinta-feira, abril 06, 2006

Video Game Collector

Esta é uma revista que deverá captar o interesse de todos os coleccionadores de videojogos. Apresentando uma entrega total à vertente "retro" deste entretenimento saúda também o leitor com uma lista actualizada de preços de jogos e consolas de acordo com a corrente cotação dos mesmos no mercado. Isto porque, não raras vezes, surgem leilões em detrminados sites com preços vulgarmente acima da média. Por vezes, mesmo quando o jogo nem é uma obra de assinalável valor jogável ou gráfico é facilmente inflaccionado pela sua raridade, outro parâmetro capaz de ajudar a definir o preço final.
A revista apresenta ainda entrevistas a produtores que ganharam certa notoriedade pela importância de certos títulos, numa altura em que os videojogos com qualidade eram sobretudo procurados em função do engenho vertente no produto final do respectivo criador.

Para mais informações, siga a ligação: http://www.vgcollector.com/index.htm

Broken Flowers [Impressão]

Desde o fabuloso "Lost In Translation" achava que o genial Bill Murray ainda tinha muito para dar, mesmo que o filme "The Life Aquatic with Steve Zissou" de Wes Andreson não fuja ao seu muito particular mundo imaginário, não deixa de ser um exelente filme. Mas ver novamente, Bill numa interpetação mais intimista em que possa dar uso ao seu lema "less is more" é mesmo muito bom.
O filme segue um passo lento, tal como o caractér da sua personagem principal, Don "Júan" johnston, na demanda pelo mãe do seu "recentemente conhecido" filho, passando por um vasto elenco de actrizes desde a Sharon Stone à Julie Delpy e com outras secundárias, mas que nos enchem o olho como a Chloë Sevigny.
Como referi, o filme não possuí muito enredo, mas conta mais no que não diz e que nós podemos depreender que umas personagens com "lines" insosas.

Um filme recomendado para quem queria alguma coisa mais para além do LIT, e que não passa sem ver um filme do Bill Murray por ano. :)

quarta-feira, abril 05, 2006

Até agora, do tempo de jogo que acumulei em KoF99, o aspecto menos positivo que encontrei é uma certa ausência de diversidade nos cenários. Conto cinco ao todo, mais o cenário da batalha final com o boss. Face a KoF94 que apresenta 8 recintos mais um, é uma significativa perda pois um dos pontos fortes do jogo é mesmo a integração das personagens em locais dispares e por vezes representativos da sua proveniência.
Todavia, essa falha é colmatada por alterações sucessivas nos terrenos de jogo durante a progressão dos combates. Assim, como a imagem acima sustenta, aquele combate tem lugar no parque, geralmente o primeiro, quando o céu está limpo e azul. No segundo encontro o céu fica escuro e pesado, ficando os mirones a observar o estado do tempo. No terceiro encontro chove abundantemente (através de efeitos deliciosos) sendo que já ninguém perde tempo para assistir o combate.
É esta constante mutação dos cenários que permite contrapor uma falta de diversidade alargada dos mesmos, pois agora as equipas deixam de lutar nos seus próprios espaços, sendo o fundo escolhido aleatoriamente. O mesmo efeito de alteração progressiva sucede em todos os outros palcos, menos no museu, talvez o menos conseguido de todos. Nota igualmente positiva vai para os combates na pista do aeroporto, onde a SNK nos volta a presenciar com outros belos efeitos, como a ondulação do calor dos motores dos aviões.
A música continua em grande, em especial o tema do palco dos esgotos.
Quanto à jogabilidade; é fruta meus amigos, é fruta - fresca!

terça-feira, abril 04, 2006

Os Dias de Criswell

Fevereiro

10 (6ªFeira) - As distribuidoras enviam com frequência e-mails com as listas de filmes que prevêem estrear nas salas. São chamados os mapas de estreias. Pelos mais variados motivos, há filmes que entram de repente nos mapas, outros que são adiados ou antecipados: quem trabalha deste lado sabe que têm de ser flexível e habituar-se rapidamente a lidar com alterações de última hora. Tanto mais que estas são comuns a todas e a no-las comunicarem, as distribuidoras estão a fazer o seu trabalho e a auxiliar o nosso. Mas a crise de espectadores deu origem ao pânico entre distribuidores e exibidores de filmes e isto manifesta-se nestes cada vez mais esquizofrénicos mapas, que fazem lembrar o "Filme a designar" das programações de fim-de-semana da Sic e TVI. Por exemplo, o mapa das estreias de Fevereiro de uma destribuidora foi enviado sete vezes. O primeiro tinha 15 filmes previstos, o último 11, mas entre os dois apenas sete títulos coincidiam. Isto só de uma destribuidora. Por isso, os leitores tenham pena do vosso Mestre quando perguntam quando é que vai estrear aquele filme que aguardam ansiosamente.

14 (3ªFeira) - Dia dos Namorados. É uma boa oportunidade para promoções nos DVDs. As editoras embrulham alguns filmes em cartão vermelho, para "ele" e para "ela". Ou fazem packs. Para "ela", os filmes de Bridget Jones, O Amor Acontece, Wimbledon - Encontro Perfeito, Moulin Rouge e Abaixo o Amor. Para "ele", os Velocidade Furiosa, a triologia Rambo, Extremindor Implacável 2 - O Dia do Julgamento, O Massacre, O Comando, Shaolin Soccer - O Às da Bola. Para as nossas editoras, "ela" é uma romântica, "ele" é um troglodita.



24 (6ªFeira) - Depois dos primeiros números, já é possível alinhar algumas ideias sobre o 6ª, um dos suplementos que surgiram com a reestruturação do Diário de Notícias com o objectivo de fazer concorrência ao Y do Público. Matérias como o Cinema(e o DVD), a música e os livros reúnem-se finalmente num espaço nobre, favorecido pelo design de Henrique Cayatte. Como era de esperar, os conteúdos não desmerecem o prestígio dos seus autores. É um suplemento com personalidade e critério editorial e Nuno Galopim, o seu editor, está de parabéns. Tanto mais que, ao ver a quantidade de textos que ele e uns poucos assinam por número, fico com aquela sensação que quem trabalha na comunicação social conhece bem, de que se continua a ter de fazer muito com poucos recursos.

25 (Sábado) - O remake de um filme americano arrasar a entrega dos maiores prémios de cinema francês? Foi o que aconteceu nos César este nao: De Tanto Bater o Meu Coração Parou ganhou oito dos 19 prémios que foram entregues na cerimónia. A inspiração chamava-se Fingers e foi realizado por James Toback com Harvey Keitel em 1978. Numa altura em que acérrimos defensores da cultura francesa procuram desenvolver o concorrente do Goggle, talvez Michael Moore queira fazer um documentário sobre como foi possível esta invasão cultural norte-americana...

Março

1 (4ªFeira) - Cirurgicamente são publicadas notícias com os problemas de adaptação de Daniel Craig ao novo papel de James Bond. Ora não gosta de armas, ora não sabe conduzir carros sem mudanças automáticas. Ou então enjoa de barco ou parte dentes na rodagem das cenas mais arriscadas. Entretanto, um grupo de fãs ameaça boicotar Casino Royale por ter sido ele o escolhido para ser o novo 007.
Será impressão minha ou estão a fazer-lhe a cama?



[2 B updated]

@Premiere #78 Abril 2006

segunda-feira, abril 03, 2006

KoF99 Neo Geo AES: já cá está!!!!!!!!!!! (parte 2)


Pois é. À hora do almoço já tinha a encomenda em casa vinda directamente do Japão e sem pagar taxa pela passagem na alfândega, tal como atrás antevi possível.
Realmente a vendedora fez-me um trabalho 5 estrelas. Marcou como gift, fez referência a "game", deixando 15 pounds de valor.
A caixa de jogo estava devidamente acomodada, primeiro num envelope grande à prova de água e depois num saco plástico com "corações rosa" (LOL). Abrindo-o estava dentro um outro saco plástico com bolhas de ar e por último um saco tipo celofane para proteger a caixa de jogo que está em perfeito estado, bem como o cartucho, caixa essa que mostra um modelo mais resistente e acomodado que as primeiras, essas mais susceptíveis de quebra, em especial no plástico interior.
Depois disso lá enfiei o jogo na consola para o primeiro teste. Êxito. Entrou à primeira. Logo me inscrevi nos primeiros combates. Êxtase total; o jogo está muito melhor que no emulador Neo Rage 8.0X. Não vejo o efeito granulado nos gráficos, sobrando um som mais vivo e lato.
Se até aqui estava a adorar o KOF94 - devo admitir que esta série está a tornar-se a minha favorita quanto a beat 'em ups - este KOF99 suplanta-o definitivamente. Mais acção, mais golpes, melhores gráficos (600 e tal megas de cartucho), melhor som e mais diversidade em parâmetros de jogo, de evolução. Mas só pude jogar uns 10 minutos depois do almoço já que à tarde há trabalho, mas espero agora na tranquilidade da noite e do espaço ond etenho a TV e consola conhecer bem mais sobre o jogo.

CHOANKIKI - provavelmente o jogo mais gay de sempre

Está na PS2 e vem do Japão. É um shooter tridimensional referente à evolução do primeiro título que saíra no PC Engine. As duas personagens do jogo são Adon e Smason, tendo o título como tradução "Super Big Brother".

domingo, abril 02, 2006

MOTION GRAVURE SERIES HARUMI NEMOTO


Enquanto pesquisava jogos no site que referi atrás encontrei um "jogo" típico do Japão que permite visualizar mulheres voluptuosas em paisagens exóticas, com possibilidade de as fotografar nas melhores poses.
Para maiores de 18 anos de idade o" jogo" integra-se no género "despertar a actividade" .

sábado, abril 01, 2006

É mais um site com referência no Reino Unido dedicado à importação e venda de material retro (usado) e jogos tipicamente japoneses. Com listas impressionantes de jogos para variadíssimas consolas, trata-se de toda uma amálgama colorida de combinações dos jogos mais bizarros comercializados na zona de Akihabara.
A grande vantagem de encomendar deste site é precisamente a fuga às taxas aduaneiras seja qual for a dimensão da encomenda, ou seja, uma forte alternativa a lojas como Play Asia, precisamente por se tratar de importação intra-comunitária.
Fazendo uma revista pelos preços cedo se constata que não estão muito inflacionados, embora nalguns casos seja possível encontrar mais barato nos sites do ebay europeu.
Na dúvida ficam sempre as imagens que não correspondem ao produto em concreto, impossibilitando por isso uma melhor observação do mesmo. Mas como é dada garantia relativamente ao produto e feita uma descrição do estado do jogo haverá sempre alguma confiança.

http://www.genkivideogames.com/

EMS track and trace


Aqui está o registo do percurso do KoF99 que saíu de Toquio a 29 de Março.
Através do sistema de envio de encomendas via EMS, o remetente cedeu-me um número (de encomenda), que depois de inscrito num espaço do site do EMS (neste caso Japan) me permite visualizar todo o percurso, entre chegadas e partidas, da encomenda que expediu.
A ver se escapa à taxa aduaneira. Quer-me parecer que sim, salvo se tiverem incluído alguma taxa que terei de pagar ao estado quando me deixarem a caixa em casa.